quinta-feira, 21 de maio de 2015

Inter toma gol nos acréscimos e perde para o Santa Fe em Bogotá

Mosquera, nos acréscimos do segundo tempo, marcou o gol do Santa Fe.                                                                            Com um gol de cabeça do lateral esquerdo Mosquera, o Independiente Santa Fe-COL venceu o Internacional por 1 a 0, nesta quarta-feira, em Bogotá-COL. A partida, válida pela ida das quartas de final da Libertadores, foi decidida nos acréscimos, com um gol de cabeça após escanteio batido por Omar Pérez. O resultado obriga o Colorado a vencer os colombianos por dois gols de diferença no Beira-Rio, na semana que vem.

No primeiro tempo, o Inter marcou firme o time da casa e correu poucos riscos. Tentou sair um pouco mais na etapa final, mas acabou dando espaços para o Santa Fe, que antes não existiam. Sentindo o cansaço, a equipe de Diego Aguirre foi pressionada durante quase toda a etapa final e, quando parecia próxima de segurar o empate, acabou sofrendo o gol.

A próxima partida será na quarta-feira que vem, em Porto Alegre. Enquanto o Santa Fe não disputa mais o Campeonato Colombiano deste semestre, o Colorado irá ao Rio de Janeiro, provavelmente com reservas, para encarar o Vasco, no sábado.

O jogo – O Santa Fe teve bem mais posse de bola no primeiro tempo, com quase 60% do controle, mas foi bem marcado pelo Inter. Os laterais e volantes colorados, tendo de marcar a volúpia ofensiva dos colombianos, praticamente não subiram ao ataque. Assim, a etapa inicial foi marcada por uma anulação mútua de espaços e muito equilíbrio. Os donos da casa dominaram os primeiros 25 minutos, mas só levaram perigo mesmo em uma falta alçada por Omar Pérez que Anchico completou errado de cabeça. O Inter começou a se soltar um pouco mais só a partir dos dez minutos finais. Aos 35, Valdívia puxou ótimo contra-ataque, tentou encobrir Castellanos e a bola passou perto. Três minutos mais tarde, o zagueiro Ernando ganhou dividida e bateu colocado, para fora.

O Internacional adiantou sua marcação na volta do intervalo, mas o jogo seguiu truncado. Aos cinco minutos, Roa bateu colocado de fora da área e Alisson pegou em dois tempos. Aos 19, a melhor chance do jogo até então: Omar Pérez levantou falta na área, Meza cabeceou e Alisson fez grande defesa. No rebote, Mosquera apareceu de carrinho e acertou o travessão. Dois minutos depois, o mesmo Mosquera acertou o travessão de novo, desta vez em cabeçada após escanteio batido por Omar Pérez.

Com Rivera e Borja no ataque, o Santa Fe aumentou a pressão. Aos 27, Omar Pérez serviu Rivera, que passou pelo marcador e chutou rasteiro. Alisson salvou com o pé. No minuto seguinte, Borja tabelou com Pérez, recebeu na pequena área e chutou por cima. O Inter só respondeu aos 34, com uma chance de ouro: Nilmar, que recém havia entrado, puxou contra-ataque, passou por Meza na velocidade e tocou por cima de Castellanos. O goleiro do Santa Fe ainda tocou na bola, mas foi Mina quem salvou quase sobre a linha.

A equipe da casa ainda tentou uma última pressão nos minutos finais. Aos 42, Anchico invadiu a área pela direita e chutou, mas Alisson mandou a escanteio. Aos 46, o gol: Omar Pérez levantou escanteio para o meio da área e Mosquera completou de cabeça: Santa Fe 1 a 0.

Senadores discutem MP 665, mas votação é adiada para próxima semana

 Por mais de quatro horas, os senadores discutiram em Plenário o Projeto de Lei de Conversão 3/2015, decorrente da Medida Provisória (MP) 665/2014, que muda as regras de concessão do seguro-desemprego, do abono salarial e do seguro-defeso para o pescador profissional artesanal. Por acordo de líderes, a votação da proposta ficou para a terça-feira da próxima semana, dia 26. A medida, que foi bastante criticada por parte dos parlamentares, faz parte do pacote de ajuste fiscal adotado pelo governo para equilibrar as contas do país.

A principal mudança proposta no projeto é o aumento do tempo de trabalho que o desempregado precisa comprovar para solicitar o seguro-desemprego. Além disso, o texto proíbe usar esses mesmos períodos de salário recebido nos próximos pedidos, o que dificulta o recebimento do benefício em intervalos menores, e exige que o trabalhador desempregado frequente curso de qualificação profissional para receber o seguro. A matéria muda também as regras de pagamento do abono-salarial.

Relator da proposta na comissão mista que a analisou, o senador Paulo Rocha (PT-PA) lembrou que antes de apresentar o texto do projeto de lei de conversão, a comissão realizou audiências públicas e debates com centrais sindicais, especialistas e com representantes do Executivo. Reconhecendo que o governo errou ao mandar a MP ao Congresso sem antes discuti-la com os trabalhadores, o senador disse acreditar que teve sucesso em sua negociação e que o texto final atende à necessidade de reajuste do governo, sem promover nenhuma perda aos trabalhadores.

— Embora concedamos que a economia precise passar por um ajuste, não poderia ser sobre os direitos e os interesses dos trabalhadores. Assegurei, portanto, isso. Não há nenhuma perda de direito dos trabalhadores, apenas correções das exigências mais firmes, para que não haja desvios na conquista desses direitos. E apontamos, portanto, as condições de o governo fazer o seu ajuste sem prejuízos dos direitos dos trabalhadores — garantiu.

Manifestação

O senador Humberto Costa (PT-PE) também reconheceu como um “equívoco” do governo o envio da proposta sem discussão prévia com os trabalhadores e parlamentares. Mas, defendeu a necessidade de corrigir distorções existentes hoje nos gastos públicos. Para ele, se estivesse no governo, a oposição teria adotado as mesmas medidas.

— Não seria outro caminho da oposição se ganhasse a eleição. É aí onde está o farisaísmo. Vêm aqui para falar de promessas eleitorais não cumpridas, mas, se estivessem no governo hoje, estariam defendendo boa parte dessas políticas porque sabem da veracidade do que estamos dizendo aqui — declarou em respostas às reiteradas críticas dos senadores de oposição à proposta.

Manifestantes presentes nas galerias promoveram uma chuva de dólares de papel sobre o Plenário ao final do discurso.

Medidas ineficientes

Para o líder do PSDB na Casa, senador Cássio Cunha Lima (PB), o projeto não fez parte de um ajuste fiscal, mas de um “ajuste trabalhista” e, por isso, o partido vai votar contra a proposta. O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) ponderou que o governo pretende consertar a economia, que ele próprio teria estragado, “ao preço de aumentar a recessão, de aumentar as dificuldades do povo trabalhador sem que se apresente nenhuma perspectiva de futuro”. O senador tucano ainda acusou o Executivo de estar negociando cargos para conseguir que as medidas sejam aprovadas no Congresso.

— Esse ajuste fiscal acaba contribuindo também para aprofundar a degradação política do nosso país e das relações entre o Congresso Nacional e o Poder Executivo. Quantos e quantos cargos não foram distribuídos para tentar obter o apoio da maioria parlamentar para a aprovação dessas medidas? Na falta de aptidão, de liderança, de um projeto para o país, recorre, pura e simplesmente, à troca de cargos públicos por votos no Congresso Nacional — criticou.

Já o senador Ronaldo Caiado (GO), líder do DEM, reforçou que o ajuste fiscal do governo, em meio à crise que o país enfrenta, atinge as pessoas em pontos de maior fragilidade, como desemprego, problemas de saúde ou morte. E refutou argumentos usados pela base de apoio ao governo de que o ajuste é necessário porque o Brasil sente as consequências da crise financeira mundial.

— Vamos parar com tese de crise mundial. O mundo cresceu 3,1% e Brasil cresceu 0,1%. É o Brasil que está puxando o mundo pra baixo — declarou.

Manifesto

Integrante do grupo de parlamentares governistas que apoiaram um manifesto apresentado por diversas entidades da sociedade civil contrárias às medidas provisórias (MPs) de ajuste fiscal do governo, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) também anunciou seu voto contrário ao projeto. Ele criticou a política econômica adotada pelo governo, que estariam retirando conquistas obtidas pelos trabalhadores nesse período.

— Nós podemos estar caminhando em direção à recessão, e, na minha avaliação, essa política econômica que junta um forte aperto fiscal por um lado, um outro aperto monetário, pode nos levar a um caminho de aprofundar a recessão no nosso país. Os primeiros números nós já começamos a sentir: aumento do desemprego, queda na renda do trabalhador. Investimentos estão desabando — alertou.

O líder do PSOL, senador Randolfe Rodrigues (AP), também contrário à proposta, anunciou que, se for necessário, o PSOL irá para o Supremo Tribunal Federal questionar as inconstitucionalidades que, segundo ele, são gritantes nessa Medida Provisória.

— Essa proposta não é coerente nem com a campanha eleitoral da presidente Dilma, nem com o próprio programa de inclusão construído pelo governo nos últimos dez anos — destacou.

O líder do PSB, senador João Capiberibe (AP), também assegurou que não vai votar contra a maior parte de seus eleitores – pescadores, ribeirinhos e assalariados. Ele destacou que não tem como explicar a essas pessoas que, em nome de um ajuste fiscal para consertar um desajuste sobre o qual eles não são responsáveis, agora serão castigados.

Dever de casa

Contrário ao projeto, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) listou cinco motivos para não votar na medida provisória. Segundo ele, a proposta não seria séria – pois a economia proporcionada ao governo seria irrisória se comparada à dívida pública existente –; não seria justa, pois puniria principalmente os trabalhadores mais pobres; nem estratégica, por não vir combinada a ações de infraestrutura, por exemplo; e nem era de consenso, já que não era fruto de um entendimento entre governo, Congresso e sociedade.

O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) também rejeitou a proposta que, em sua avaliação, faz o trabalhador pagar pelo governo não ter feito o “dever de casa”.

— É surreal restringir essa rede de proteção social para os trabalhadores num momento como esse porque não fizemos o dever de casa. Fizemos uma de novo rico, de gastar sem previsão — reclamou.

Ainda criticaram o projeto os senadores José Agripino (DEM-RN), Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), Paulo Paim (PT-RS), Fernando Collor (PTB-AL), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Eduardo Amorim (PSC-SE) e Reguffe (PDT-DF).

Apoio à medida

Afirmando dar um voto de confiança ao governo para que continue o projeto de melhoria da vida do povo brasileiro, a senadora Vanessa Grazziotin (AM), líder do PCdoB no Senado, defendeu a aprovação do PLV 3/2015. Na opinião da senadora, para dar passos seguros à frente em um momento de crise, o país precisa retroceder. A senadora criticou parlamentares que se posicionam contra a medida não pelo conteúdo, mas somente com o objetivo de desestabilizar o governo da presidente Dilma.

Em defesa da proposta, se manifestaram ainda os senadores Donizeti Nogueira (PT-TO) e Gleisi Hoffmann (PT-PR).

Nova proposta do Senado para criação de municípios é aprovada em comissão

                                                                           Nesta quarta-feira (20), a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou projeto de lei (PLS 199/2015) do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) que regula a criação, incorporação, fusão e o desmembramento de municípios. Esta é a terceira tentativa de regulamentação do assunto pelo Senado depois que duas propostas foram vetadas integralmente pela presidente da República, Dilma Rousseff, em 2013 e 2014. A proposta teve parecer favorável do relator, senador Valdir Raupp (PMDB-RO), e segue para votação no Plenário do Senado.

O PLS 199/2015 resgata quase todo o conteúdo do PLS 104/2014, de autoria do ex-senador Mozarildo Cavalcanti e vetado por Dilma em agosto do ano passado. O projeto de Flexa reúne critérios de viabilidade; exigências de população mínima; e regras para a apresentação de proposta de fusão ou desmembramento de municípios às assembleias estaduais e de realização de plebiscito para consulta à população interessada.

O ponto de partida para a criação de novos municípios, de acordo com esse projeto, será a apresentação de requerimento à assembleia legislativa estadual, apoiado por 20% do eleitorado da área alvo de emancipação ou desmembramento ou 3% dos eleitores de cada um dos municípios com pretensões de fusão ou incorporação.

A criação de novos municípios também depende do alcance de um contingente populacional mínimo. Assim, depois de fundido ou dividido, sua população deverá ser igual ou superior a 6 mil habitantes nas Regiões Norte e Centro-Oeste; 12 mil na Região Nordeste; e 20 mil nas Regiões Sul e Sudeste. Sua área urbana também não poderá estar em reservas indígenas, área de preservação ambiental ou terreno pertencente à União.

Fundo de participação

Na avaliação do relator, o projeto de Flexa define condições mais propícias à fusão e incorporação de municípios. Isso deverá dar um suporte, conforme argumentou, às unidades com baixa viabilidade econômica, que, unidas a outras em situação semelhante, ganhariam em economia de escala na provisão de serviços públicos.

Raupp elogia ainda, em seu parecer, outro ponto do projeto que evita, temporariamente, perdas de receita decorrentes da aglutinação de municípios. O PLS 199/2015 estabelece que, nos 12 anos seguintes à fusão ou incorporação, os novos municípios alvo da medida recebam o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) como se ainda estivessem separados.

A ressalva é importante porque, pelas regras do FPM, a aglutinação de dois municípios de cinco mil habitantes cada, por exemplo, faria com que o novo município de 10 mil habitantes recebesse menos do que a soma da receita dos dois separadamente.

“Preservar por 12 anos uma receita maior dá tempo suficiente para que as unidades fundidas possam ajustas suas administrações a ponto de, no futuro, terem uma participação menor no FPM”, ressalta Raupp no parecer.

Ao vetar os outros dois projetos do Senado sobre o assunto, a Presidência da República alegou, na ocasião, temer o crescimento exagerado no número de municípios brasileiros, o que geraria impacto financeiro para as novas unidades, as já existentes e também para os estados.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Definido conversor de TV digital destinado a beneficiário do Bolsa Família

imagem Cerca de 14 milhões de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família vão receber um conversor de TV digital com grande capacidade de interatividade. O equipamento

foi apresentado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) como consenso após uma série de discussões entre governo, empresas públicas e privadas de radiodifusão e grupos de telecomunicações.

O Grupo de Implantação da Digitalização da TV (Gired), liderado pela Anatel, decidiu hoje (15), depois de uma reunião que durou cerca de oito horas, na sede da agência, em Brasília, que o conversor terá interatividade pelo padrão Ginga C, 512 kilobytes (Kb) de memória e 2 Gigabytes (Gb) de memória flash. Isso significa um aparelho que vai atender plenamente às necessidades das famílias.

Segundo André Barbosa, superintendente Executivo de Relacionamento da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), responsável pelo Brasil 4D, projeto-piloto que permite a alguns beneficiários do Bolsa Família, a decisão de hoje inaugura a possibilidade de uma TV que não apenas disponibilize bons programas, mas também serviços, por meio de aplicativos e vídeos para as pessoas.

De acordo com Barbosa, com o conversor acoplado à televisão, o beneficiário poderá fazer consultas sobre vagas de emprego, capacitação profissional, serviços públicos nas áreas de saúde, educação, segurança e transporte, além de serviços bancários, cursos técnicos e de educação financeira.

“Esta é a mudança na sua televisão. Não é só ver o programa preferido, o jogo de futebol, o noticiário. Mais do que isso, é ter informações que você precisa, que estão à sua disposição e que antes só estavam na internet e, agora, passam a estar na tela da televisão”, disse.

Embora ainda não tenha sido anunciado o custo de cada conversor, Barbosa acredita que ele deve ficar em torno de R$ 130, incluindo a antena. Uma licitação será feita para a aquisição das “caixinhas”, que começarão a ser instaladas no próximo ano, gratuitamente, nas casas dos beneficiários do Bolsa Família residentes das capitais e, até 2018, em todo o país, informou.

Para o superintendente da EBC, alguns detalhes no equipamento poderiam ser melhorados, por exemplo, uma capacidade maior de memória. Apesar disso, Barbosa garantiu que o modelo escolhido atenderá às necessidades iniciais de cada família. O superintendente destacou que o Brasil implementará um projeto novo no mundo e espera que ele possa ser levado a outras regiões que também tenham residências sem internet, como outros países da América Latina e da África. (Agência Brasil)

Secretaria de saúde de Petrolina já esta disponibilizando a distribuição das fitas de diabetes

imagem Fortalecendo os cuidados básicos a saúde das pessoas e promovendo atenção e assistência humanizada as famílias de Petrolina, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) restabeleceu o fornecimento das fitas glicosimétricas no município.

O fornecimento dos insumos continua sendo a AME Policlínica de Petrolina, das 8 ás 16 horas, as pessoas que já são cadastradas devem apresentar sempre a carteira de identificação do diabético, as que ainda não tem cadastro, mas tem prescrição médica para aferir rotineiramente a diabetes, devem procurar a assistência farmacêutica na própria Secretaria de saúde e efetuar o seu cadastro, para ter acesso as fitas.

“Apesar de ter pactuação em Pernambuco e as fitas para aferir o diabetes serem contrapartida do estado, buscamos adquirir um quantitativo para assegurar a nossos usuários cadastrados no programa, o direito de acompanhar diariamente sua taxa e fazer intervenção com os medicamentos quando necessário”, informou a secretária Lucia Giesta.

ASCOM-Saúde

Com base no gesso, Santa Filomena inaugura Centro de Inclusão Produtiva

IMG_4657 Foi inaugurado neste sábado (16), o Centro de Inclusão Produtiva na cidade de Santa Filomena. O gesso é o produto em destaque e vem agregado nas ações do programa Pernambuco no Batente. A atividade teve a presença de secretários municipais, professores, da coordenadora Jeovanna Saldanha e de alunos da sede e do Distrito do Socorro, os quais tiveram a oportunidade de conhecer de perto os maquinários com tecnologia avançada e todo o processo de criação de placas de gesso, com orientações de professores qualificados e especialistas da área.

O programa, no município, é oriundo da parceria entre o Governo de Pernambuco e a Prefeitura de Santa Filomena. Para o secretário municipal de administração, Horácio de Melo Sobrinho (ex-prefeito de Ouricuri), que esteve representando o prefeito Gildevan Melo (o qual estava cumprindo agenda intensa na área rural), o momento é ímpar na história do município, oportunizando o empreendedorismo e potencializando a economia local. A secretária municipal da assistência social, Liliane Benício, que está liderando todo o processo do programa no município, salientou a motivação que percebeu nos alunos participantes e a grande expectativa para as próximas ações.

O PROGRAMA

Criado desde 2007, o Programa de Inclusão Produtiva PE no Batente é um programa estratégico do Governo do Estado, que é Meta prioritária, vêm desenvolvendo competências sociais e técnicas, para inserção no mundo do trabalho, conforme previsto no Conselho Nacional da Assistência Social –  CNAS, estabelecida na Resolução CNAS n º 33/2011, de pessoas em situação de vulnerabilidade/risco social, pobreza e extrema pobreza, com deficiência, egressos e participantes do Programa Atitude.

O Programa PE no Batente atualmente contempla 51 municípios do Estado, atendendo as 12 Regiões de Desenvolvimento- RDs, e está aportado sob a PORTARIA SEDSDH nº 154, de 02 de julho de 2014.

Objetivando a geração de renda e incentivando o empreendedorismo, com base nas diretrizes da economia solidária, a execução deste programa nos municípios é acompanhada pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, por intermédio da Secretaria Executiva de Assistência Social- SEAS- Gerência de Proteção Social Básica- GPSB.

Da redação do Blog do Cariri Filho

-

domingo, 17 de maio de 2015

Dilma reúne ministros em Brasília para definir corte no Orçamento

A presidente Dilma Rousseff e os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, (esq.) e da Fazenda, Joaquim Levy, (dir.) em imagem de arquivo (Foto: José Cruz/ABr) A cinco dias do prazo para anunciar o corte no Orçamento, a presidente Dilma Rousseff se reúne neste domingo (17) com ministros no Palácio da Alvorada, residência oficial em Brasília, para definir o valor do bloqueio.

Tecnicamente chamado contingenciamento, o corte deve ser anunciado 30 dias corridos após a sanção pela presidente do Orçamento aprovado no Congresso Nacional. Com isso, o anúncio tem de ocorrer até a próxima sexta (22). O corte consiste em retardar ou "inexecutar" parte da programação de despesas prevista na Lei Orçamentária em função da insuficiência de receitas.

A expectativa é que participem do encontro no Alvorada os ministros da chamada "junta orçamentária", equipe formada por Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Aloizio Mercadante (Casa Civil). A reunião está prevista para começar às 18h.

Em meio às medidas de ajuste fiscal para reduzir gastos e reequilibrar as contas públicas, a presidente Dilma afirmou em março deste ano que o corte no Orçamento será "significativo." Durante evento no Rio Grande do Sul, ela disse ser "fundamental" que o governo cumpra a meta de superávit primário (economia feita pelo governo para pagar juros da dívida pública) correspondente a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), anunciada pelo ministro Joaquim Levy ainda no ano passado.

Reuniões
Ao longo das últimas semanas, Dilma tem se reunido com o vice-presidente Michel Temer e ministros das mais diversas áreas para discutir os cortes. Após um desses encontros, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, chegou a afirmar que a presidente analisaria "pessoalmente" os cortes em cada pasta.

Em 25 de abril, por exemplo, durante reunião convocada no Palácio da Alvorada para definir o pacote de investimentos em infraestrutura, Dilma pediu aos ministros presentes – entre eles Nelson Barbosa (Planejamento), Eliseu Padilha (Aviação Civil) e Eduardo Braga (Minas e Energia) – que elaborassem documentos para apresentar os projetos prioritários de cada pasta a fim de não prejudicá-los com o contingenciamento.(G1)

Evangélicos retomam debate da 'cura gay'

Evangélicos retomam debate da ‘cura gay’: Staines é um dos ex-gays que serão ouvidos na Comissão de Direitos Humanos No dia em que Robson Staines, nome artístico, decidiu deixar de ser gay, estava deitado na cama ao lado do marido. “Peguei apenas minhas roupas e as coisas que podia levar. Nada que tivesse vínculo com ele.” Após oito anos se relacionando com homens, metade do tempo casado, começou a frequentar a Igreja escondido do marido. Percebeu-se, em suas palavras, anormal, pecador, e trocou de orientação sexual na mesma rapidez com que mudou de cidade.
O estilista de 42 anos deixou o Rio, mudou-se para São Paulo, virou pastor da Assembleia de Deus Logos, em Guarulhos, casou com mulher e teve quatro filhos. “Quando você sai da prática homossexual, seu lado de fora ainda tem trejeitos homossexuais. Só que o seu lado interno não necessita mais dessa prática”, diz. Mas ele não se importa com isso. Robson é um dos ex-gays mais famosos do Brasil.
Nas próximas semanas, estará acompanhado de mais oito evangélicos, em uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, em Brasília. O encontro terá depoimentos de pessoas que deixaram de ser gays e, por isso, afirmam sofrer preconceito. Nenhum deles, porém, disse ter sido agredido ou perdido emprego por ser ex-homossexual.
A audiência também tem a intenção, não declarada, de preparar o caminho para criminalizar o preconceito contra ex-gays. Aprovado em abril, o requerimento para realizar a sessão é de autoria do deputado Marco Feliciano (PSC-SP). Ele caracteriza mais uma ofensiva da bancada evangélica para retomar o debate sobre o que ficou conhecido como “cura gay”.
Idealizada pela psicóloga Marisa Lobo, que se identifica como cristã e ficou conhecida por defender a existência de ex-gays, a audiência nasceu para chamar a atenção para um relatório feito por ela com cem casos de ex-gays. Marisa, que luta na Justiça contra a cassação de seu registro profissional, tem a intenção de enviar o documento à Organização das Nações Unidas (ONU).
“Queremos a audiência para dar visibilidade à causa. Queremos que a ONU reconheça o ex-gay. Não queremos mais nem que o Brasil reconheça.” Com retórica adaptada, mas semelhante ao discurso sobre o debate da “cura gay”, os ex-homossexuais evangélicos agora apostam nos termos “tratamento”, “conversão” ou “libertação” para atrair mais simpatizantes.
Reação. O Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRP-SP) condenou os planos de Feliciano. O psicólogo e presidente da Comissão de Ética do CRP-SP, Luis Fernando Saraiva, disse que a questão da cura gay ressurge com mais discrição do que o debate de dois anos atrás. O “pulo do gato” do deputado, explica o conselheiro, é mudar o foco para os ex-gays. Segundo Saraiva, é alarmante, especialmente para os psicólogos, se for concretizada uma lei que puna a discriminação aos ex-homossexuais.
“Ao criminalizar o preconceito contra os ex-gays, um psicólogo que se recuse a oferecer terapias de reversão poderá ser enquadrado por essa lei, como se ele estivesse sendo preconceituoso”, afirma. Desde 1999, o Código de Ética do Conselho Federal de Psicologia (CFP) proíbe que o profissional trate a homossexualidade como doença ou desordem psíquica. Procurado, o CFP não quis se pronunciar sobre a audiência pública.
Para o jurista Luiz Flávio Gomes, na democracia, há “o direito de falar”. “Compete à sociedade e às entidades de classe refutar e rechaçar esses absurdos para que a população entenda que uma coisa é a religião, outra coisa é o Estado e a vida civil. Ao que tudo indica, vão reiniciar o debate da cura gay. É absurdo pensar nisso no século 21.”
Característica. Estudos de 2013 passaram a tratar a homossexualidade como uma “característica”, assim como a heterossexualidade e a bissexualidade. “Não é mais algo que se deva tratar ou reverter. Na tentativa de inverter preferência sexual, o que se conseguia eram quadros depressivos, mal-estar e suicídio”, afirma a psiquiatra Carmita Abdo, da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
O Código Internacional de Doenças diz que “homossexuais, heterossexuais ou qualquer outra orientação” podem ser divididos entre quem sofre ou não por sua “orientação”. A Associação Americana de Psicologia recomendou o fim da associação entre “orientação sexual e distúrbios comportamentais”.
3 PERGUNTAS PARA: Marco Feliciano, deputado federal (PSC-SP)
1. Por que ouvir ex-gays?
Estou apresentando para a Casa uma minoria que ninguém nunca reconheceu. São minoria da minoria. Assim como o movimento gay influenciou a sociedade toda e de repente 1 milhão de pessoas parece que se encontraram gays, os militantes LGBT têm medo de que, quando as pessoas ouvirem os depoimentos dos ex-homossexuais, comecem a entender que ser gay não é cláusula pétrea, que pode mudar.
2. É uma tentativa de reinserir o debate da cura gay?
Não, não tem nada a ver. A homossexualidade não é doença e nunca foi. Nunca houve e jamais haverá cura. É um transtorno que pode ser tratado e que um profissional da área pode ajudar a aliviar.
3. Como fica para um ex-gay a questão do desejo sexual?
Todo instinto sexual pode ser controlado. Se a gente partir do ponto de vista de que o ser humano tem de fazer tudo o que quer, vamos ter de aplaudir pedófilos, zoófilos e necrófilos porque todos têm um desejo sexual por uma coisa que, aos olhos naturais da população, não é normal.

Com gol sem querer, Corinthians ameniza crise e derrota a Chapecoense

Foto: ESPN A atuação do Corinthians na noite deste sábado esteve longe de ser vistosa. Pelo contrário. A equipe do técnico Tite encontrou muitas dificuldades diante da Chapecoense, em duelo válido pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro e disputado em Araraquara. Graças a um gol sem querer marcado pelo colombiano Steven Menzona, porém, o Corinthians alcançou o seu segundo triunfo na competição nacional: 1 a 0.

Aos 28 minutos do primeiro tempo, Fábio Santos finalizou forte, a bola resvalou na cabeça de Mendoza e matou o goleiro Danilo, morrendo no fundo da rede. Depois disso, o placar não foi mais alterado. Desse modo, o Corinthians consegue amenizar um pouco o clima pesado que ronda o clube. Na última sexta-feira e neste sábado, torcedores corintianos protestaram contra o time a diretoria, cobrando explicações após a eliminação na Copa Libertadores, diante do Guaraní-PAR.

O time comandado por Tite soma seis pontos na tabela de classificação do Brasileiro, na liderança do torneio. Na estreia, o alvinegro tinha derrotado o Cruzeiro na Arena Pantanal, também por 1 a 0. Já a Chapecoense permanece com 3 pontos, depois de ter batido o Coritiba na estreia por 2 a 1.

Transferida para o interior em decorrência de punição desportiva pela presença de sinalizadores na torcida, ainda na edição passada, a partida foi bastante equilibrada e acabou sendo decidida graças a um desvio acidental de cabeça de Stiven Mendoza após finalização de Fábio Santos de fora da área, no primeiro tempo. Não fosse o toque no atacante colombiano, o arremate talvez nem fosse em direção à meta do goleiro Danilo, que se viu traído pela mudança de direção da bola.

A segunda etapa foi ainda mais fraca. Tite gastou as três substituições, a fim de imprimir melhor ritmo de jogo, mas o que se viu foi um Corinthians discreto, diante de uma Chapecoense limitada.

O terceiro compromisso da equipe alvinegra na competição será somente no próximo domingo, diante do Fluminense, no Maracanã. No mesmo dia, a Chapecoense (que também vem de uma eliminação, mas na Copa do Brasil) joga em Santa Catarina, contra o Santos.

O jogo

Neste sábado, a formação corintiana foi bem diferente em relação à derrota para o Guaraní, do Paraguai. O veterano Edu Dracena substituiu o contestado Felipe, que sentiu dor nas costas. Já Mendoza herdou a vaga de Renato Augusto, depois que o meia acusou trauma na perna esquerda. Por fim, Edílson ganhou a posição de Fagner na lateral direita.

De início, a formação funcionou bem, acuando o adversário em seu campo de defesa. Aos seis minutos, Guerrero arriscou da meia direita, e um leve desvio no caminho dificultou a defesa de Danilo, que, no minuto seguinte, teve trabalho novamente. Jadson aproveitou cruzamento de Edílson e cabeceou com perigo. O goleiro fez a defesa, e a bola ainda tocou o travessão.

Depois da pressão, porém, a equipe catarinense conseguiu equilibrar o jogo. Com números próximos de posse de bola, passou a aparecer mais no campo de ataque. Até que, aos 22 minutos, Roger escapou da marcação e chutou de bico, da entrada da área. No meio do gol, Cássio espalmou para frente e precisou de ajuda de Fábio Santos para afastar a bola da área.

Cinco minutos mais tarde, o Corinthians encontrou seu gol. Após dois escanteios consecutivos pela esquerda, a bola sobrou para Fábio Santos, pouco atrás da meia-lua. O lateral arriscou o chute e acertou a cabeça de Mendoza. O desvio no colombiano enganou o goleiro Danilo, que viu a bola tomar direção contrária e balançar a rede. A Chapecoense até tentou buscar o empate antes do intervalo, porém exagerou na quantidade de impedimentos e passes errados.

Se a primeira metade de jogo já havia sido apenas razoável, a segunda foi ainda pior. Tite sacou Elias, Mendoza e Malcom, dando lugar a Bruno Henrique, Emerson e Petros. A exceção na demonstração de vontade foi Guerrero, sem sucesso nas finalizações, contudo. Vinícius Eutrópio também gastou as três alterações, mas seu time quase não fez Cássio trabalhar.

FICHA TÉCNICA:

CORINTHIANS 1 X 0 CHAPECOENSE

Local: Estádio Fonte Luminosa, em Araraquara (SP)

Data: 16 de maio de 2015 (sábado)

Horário: 21 horas (de Brasília)

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (PE)

Assistentes: Clóvis Amaral da Silva e Albino Andrade Albert Júnior (ambos de PE)

Cartões amarelos: Emerson (Corinthians); Apodi, Ananias, Bruno Silva (Chapecoense)

GOL: CORINTHIANS: Fábio Santos, aos 27 minutos do primeiro tempo

CORINTHIANS: Cássio; Edílson, Edu Dracena, Gil e Fábio Santos; Ralf, Elias (Bruno Henrique), Malcom (Petros), Jadson e Mendoza (Emerson); Guerrero

Técnico: Tite

CHAPECOENSE: Danilo; Apodi, Rafael Lima, Vilson e Dener; Bruno Silva (Hyoran), Elicarlos, Gil (Neném) e Camilo; Roger (Bruno Rangel) e Ananias

Técnico: Vinícius Eutrópio

sábado, 16 de maio de 2015

Boca será excluído e punido da Libertadores, diz jornal

 Foto: Juan Mabromata / AFP De acordo com o jornal argentino Clarín, a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol ), definiu que o River Plate avançará às quartas de final da Copa Libertadores da América após os fatos lamentáveis ocorridos na última quinta-feira no clássico com o Boca Juniors , em La Bombonera, pelas oitavas da competição continental. Embora o anúncio oficial ainda não tenha sido feito pela organização, fontes da publicação da Argentina afirmam que o time do Monumental de Núñez terá uma vitória por 3 a 0 na última partida confirmada, assim como sua classificação na série. Por outro lado, o Boca Juniors sofrerá uma dura suspensão. "Extraoficialmente", a equipe mais popular de Buenos Aires pode encarar um ano sem autorização para participar de torneios internacionais. A "invasão de campo" por dirigentes das duas equipes na quinta-feira também não sairá de graça. Os cartolas de ambos os clubes serão multados por terem entrado nas quatro linhas enquanto a partida não havia sido suspensa oficialmente.

O Boca Juniors ainda alimenta esperanças de que o segundo tempo do confronto seja jogado no fim de semana no estádio do Vélez Sarsfield, sem público nas arquibancadas.

Mais cedo, a eliminação do clube xeneize chegou a ser anunciada, mas foi prontamente negada via redes sociais.

Brasil se torna o país com mais mortes por Covid-19 nas Américas em relação à população

  O Brasil ultrapassou Estados Unidos, México e Peru e se tornou o país com mais mortes por COVID-19 do continente americano em relação à su...