domingo, 1 de março de 2020

Gleisi é agredida por fascistas ao lado da filha de 14 anos, os enfrenta e aciona jurídico para processá-los

 Do facebook da deputada Gleisi Hoffmann – Neste sábado (29/02), quando já estava de saída de um hotel no Rio em direção ao aeroporto, com minha filha de 14 anos, um grupo de bolsonaristas me abordou com ofensas, palavrões e ameaças físicas. Já conhecemos este tipo de comportamento que é padrão dos seguidores da extrema direita. Não aceito insulto desse pessoal que tem na violência seu principal argumento.

Como se tratava de uma provocação armada previamente, hoje as milícias digitais de Bolsonaro estão mais uma vez espalhando nas redes versões falsas que as imagens desmentem. Vejam o vídeo postado por uma deputada de Brasília em seu Twitter, que reproduzo abaixo. O tipo de atitude fascista, característica dessa gente covarde.

Também se dirigiram ao ex-senador Lindbergh Farias. Pessoas que estavam no local reagiram e também enfrentaram os fascistas. Os agressores tentaram usar cadeiras e objetos para atingir quem nos defendia, e foram revidados. Instalaram um tumulto que foi contido pelos funcionários do hotel e seguimos para o aeroporto.

Eu sou da paz, e política pra mim é confronto de ideias, não físico, como pretendem eles. Respondi às agressões porque não aceito e não podemos aceitar esse método fascista de intimidação, pregado e estimulado pelos Bolsonaro.

Não vamos, é ninguém deve, se intimidar por essas abordagens toscas, sem educação e agressivas. Vamos tomar as medidas que sempre tomamos nestes casos, na esfera policial e judicial, processá-los e exigir indenizações, como tenho feito e obtido resultados.

Já estamos coletando todas as imagens e nosso jurídico está em ação.

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Bolsonaro planeja viagem aos EUA para se contrapor a Argentina

Bolsonaro planeja viagem aos EUA para se contrapor a Argentina O presidente Jair Bolsonaro pretende encerrar seu primeiro ano de governo com uma viagem aos Estados Unidos -a quarta desde que foi eleito ao cargo- e reforçar a imagem de parceria com Donald Trump no momento em que se intensifica o isolamento do Brasil na condução de sua política externa.

Diante da recente reação da esquerda na América do Sul, com protestos populares em países com presidentes de centro-direta, como o Chile, e a volta de líderes de esquerda na Argentina, Bolsonaro recorrerá em novembro aos laços com o aliado americano, em uma agenda que pode incluir um encontro com o republicano.

O roteiro da viagem está sendo esboçado pelo governo brasileiro e deve contar com passagens pela Flórida e por Washington, com o intuito de tentar melhorar a imagem do Brasil no exterior e atrair investidores estrangeiros para projetos de infraestrutura concedidos à iniciativa privada.

Na nova visita, a ideia é também, de acordo com auxiliares presidenciais, reforçar a relação de proximidade entre Bolsonaro e Trump, em um contraponto ao novo governo da Argentina, e renovar o apoio da base eleitoral do brasileiro, que é entusiasta do alinhamento com os americanos.

Bolsonaro se recusou a cumprimentar Alberto Fernández, presidente eleito no domingo e de centro-esquerda, enquanto o Departamento de Estado dos EUA divulgou nota parabenizando o argentino e se dizendo "pronto para trabalhar juntos" pelos interesses dos dois países.

A ideia de encerrar o ano com mais um deslocamento aos Estados Unidos surgiu após um convite do senador republicano Rick Scott, que se reuniu com Bolsonaro no início de outubro, no Palácio do Planalto.

Na audiência, Scott sugeriu a Bolsonaro que visitasse neste ano a Flórida para ministrar uma palestra a investidores americanos sobre os potenciais de investimento no Brasil. O estado americano, pelo qual o senador foi eleito, é considerado o reduto do eleitor latino conservador nos Estados Unidos.

Em viagem ao Japão, na semana passada, Bolsonaro relatou à Folha de S.Paulo o convite do senador e disse que a viagem deve ocorrer em novembro, mas que falta definir a data exata. 

"Ele [Scott] quer reunir empresários deles e nós levarmos alguns dos nossos para investimento, fazer negócio no Brasil. Só está faltando a data. O Brasil tem pressa e devemos aproveitar essa oportunidade, porque temos de decolar na economia", disse.

Na Florida, Bolsonaro também deve se reunir com a comunidade brasileira do estado americano. Ele já havia tentado promover esse encontro nas viagens que fez neste ano aos Estados Unidos, mas nunca conseguiu viabilizá-lo.

A Flórida é um dos principais focos da campanha à reeleição de Trump e tem sido palco do presidente americano na tentativa de fortalecer os laços com sua base, ancorado no discurso anti-imigração ilegal.

Assim como o senador republicano Marco Rubio, que também deve se reunir na Flórida com o presidente brasileiro, Scott é frequentemente elogiado pela família Bolsonaro, alinhada às críticas aos regimes de Cuba e da Venezuela.

O Palácio do Planalto quer aproveitar a viagem à Flórida para que Bolsonaro faça uma parada em Washington e participe do CEO Fórum, encontro de diretores de multinacionais americanas e brasileiras promovido pela Amcham, a Câmara Americana de Comércio.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o secretário de comércio exterior, Marcos Troyjo, devem comparecer. O esforço da diplomacia brasileira tem sido o de que, na capital americana, Bolsonaro seja recebido por Trump.

Até o momento, no entanto, o encontro não foi marcado. A expectativa de assessores presidenciais ouvidos pela reportagem é de que, em uma eventual audiência entre os dois, Bolsonaro tente arrancar novo compromisso de Trump de ingresso do Brasil na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

No início do mês, o governo dos Estados Unidos deu respaldo às candidaturas da Argentina e da Romênia, em uma carta enviada ao órgão comercial. O documento, no entanto, não citou o Brasil, mesmo após Trump ter se comprometido a apoiar a candidatura brasileira.

Nesta quinta-feira (31), Bolsonaro encerra uma viagem de mais de dez dias pelo continente asiático. Apesar da grande expectativa da equipe brasileira, até agora nenhum grande acordo comercial foi fechado na passagem dele por Japão, China, Emirados Árabes Unidos, Qatar e Arábia Saudita.

Em novembro, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, deve vir ao Brasil para formalizar o início das negociações para um acordo entre Mercosul e Japão. Na passagem por Washington, Bolsonaro também pretende abordar com Trump a possibilidade de um acerto do bloco comercial com os Estados Unidos.

Apesar do esforço, tanto o Ministério da Economia como o de Relações Exteriores, a pedido do Palácio do Planalto, têm feito estudos para avaliar os impactos de uma eventual saída do Brasil do Mercosul. No centro do debate, está a resistência da Argentina a uma política de redução da TEC (tarifa externa comum).

Bolsonaro é citado em investigação do assassinato de Marielle e caso pode ir ao STF

Bolsonaro é citado em investigação do assassinato de Marielle e caso pode ir ao STF  Uma citação ao presidente Jair Bolsonaro (PSL)  na investigação da morte da vereadora Marielle Franco pode levar o caso ao Supremo Tribunal Federal.



Em 14 março de 2018, horas antes do assassinato da vereadora, o ex-policial militar e suspeito do assassinato, Élcio Queiroz, anunciou na portaria do condomínio em que tem casa o presidente, que iria visitar Bolsonaro. O ex-pm acabou indo até a casa de Ronnie Lessa, outro ex-PM que é vizinho de Bolsonaro no condomínio Vivendas da Barra e suspeito do crime.



O caderno de registros do condomínio informa que, às 17h10 no dia do crime, uma pessoa de nome Élcio com um Logan cor prata anunciou que iria até a casa número 58, que pertence ao presidente Jair Bolsonaro. No condomínio, também mora o filho Carlos Bolsonaro na casa 36.



À polícia, o porteiro declarou que ligou para a casa 58. E que uma pessoa que se identificou como “seu Jair” liberou a entrada de Queiroz. O suspeito, no entanto, foi até a casa 66, onde mora Ronnie Lessa. O porteiro, então, telefonou novamente, e o mesmo “Seu Jair” anunciou que sabia para onde ele estava indo.



Segundo o jornal, a citação a Bolsonaro pode levar a investigação da morte de Marielle ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo fato de o presidente ter foro privilegiado – na época, ele era deputado federal.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Pagamento do PIS/Pasep será retomado na 4ª com correção de 8,97%

PIS/Pasep saque: A expectativa do governo é que 16 milhões de pessoas, com idade inferior a 60 anos, possam sacar até 16 bilhões de reais do PIS/Pasep até o final do calendário, em 28 de semtebro  O pagamento das cotas doPIS/Pasep para trabalhadores de qualquer idade será retomado na quarta-feira, dia 8 de agosto. Os recursos começaram a ser liberados em junho, mas o pagamento foi suspenso em julho para aplicação do reajuste anual, que será de 8,97%.


Têm direito ao benefício pessoas que trabalharam com registro em carteira entre os anos de 1971 e 1988. A permissão de saque nessas condições é válida apenas até 28 de setembro. Após esta data, volta a valer a regra anterior, que libera o pagamento para maiores de 60 anos.

A expectativa do governo é que 16 milhões de pessoas, com idade inferior a 60 anos, possam sacar até 16 bilhões de reais do PIS/Pasep até o final do calendário. Na primeira etapa, 4,8 milhões de cotista sacaram o benefício, totalizando 6,6 bilhões de reais.

A rodada de saque do PIS/Pasep faz parte das medidas anunciadas pelo governo para tentar ajudar na retomada da economia. No ano passado, foram liberadas retiradas das contas inativas do FGTS. Na ocasião, a medida garantiu o saque de cerca 40 bilhões de reais pelos trabalhadores à época. Segundo o Ministério do Planejamento, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil vão anunciar o cronograma para o pagamento dos novos beneficiários nesta quarta-feira.

Beneficiários com conta corrente ou poupança na Caixa devem receber automaticamente o depósito do PIS no dia 8.

Como sacar o PIS

Para sacar o PIS, programa para trabalhadores da iniciativa privada, os cotistas precisam procurar a Caixa Econômica Federal para consultar o saldo e o calendário de saque. No site do banco, o beneficiário deverá informar seu CPF, ou o número do PIS, que pode ser encontrado no cartão do benefício, em anotações na Carteira de Trabalho e no Cartão Cidadão.

É preciso também informar a data de nascimento do beneficiário e se a pessoa é aposentada ou não. Em seguida, é preciso cadastrar uma senha, neste outro site da Caixa. Caso o beneficiário possua a Senha Cidadão (usada no Cartão Cidadão), é preciso informar o PIS (NIS), e clicar em “Cadastrar senha”.

Depois, aceitar o contrato, informar a Senha Cidadão e registrar a senha desejada para a consulta de cotas. Se não souber o número do PIS, ele pode ser consultado através de outro site (veja como aqui).

Quem não tem a Senha Cidadão deve preencher o PIS e clicar em “Esqueci a senha”. Em seguida, aceitar o termo e preencher os dados. Se tiver Cartão Cidadão, ainda é preciso ligar para o número 0800-726-0207 para fazer o pré-cadastramento da senha, e se dirigir a uma lotérica para finalizar o processo. Quem não tiver o cartão, deve ir à Caixa.

Os servidores públicos, que participam do Pasep, podem consultar suas cotas em www.bb.com.br/pasep. É preciso informar também CPF, ou então o número de inscrição no programa, que pode estar anotado na carteira de trabalho, além da data de nascimento.

RUI DEFINE CHAPA PROPORCIONAL DOS CANDIDATOS GOVERNISTAS

 Deputados do PT, do PSD e do PCdoB tiveram que se contentar ontem com uma arbitragem executada pelo governador Rui Costa (PT) para a disputa das eleições proporcionais – de deputados federais e estaduais – que colocou a todos, conforme suas palavras, com 80% de chances de se reeleger.

O primeiro partido da base que foi enquadrado foi o do próprio governador. Os deputados petistas chegaram a pensar em sair sozinhos, sem coligação, o que era a garantia de reeleição dos atuais e dos escolhidos pela legenda para se eleger pela primeira vez. Na reunião do Conselho Político em que o assunto foi pela última vez tratado, ontem, no entanto, ficou decidido que o PT vai liderar, para a disputa das vagas na Assembleia Legislativa, uma das três coligações com que as forças aliadas vão enfrentar as eleições estaduais de outubro.

A segunda coligação será liderada pelo PSD, do senador Otto Alencar, cuja força como organização partidária, que é do conhecimento de todos, ficou mais uma vez demonstrada na mesma reunião. A terceira vai reunir partidos menores, a exemplo do PTC, PSDC e PMN.

Para a disputa das vagas na Câmara dos Deputados, os partidos maiores vão marchar todos juntos, abrindo espaço apenas para que duas coligações menores se formem em torno do Avante e do PDT, que pleiteavam a condição como forma de garantir a vitória de seus dirigentes.

Com queda de chapão, deputados do DEM podem renunciar em bloco à reeleição, implodindo candidatura de José Ronaldo

 O “golpe” que o PSC deu no grupo do candidato a governador José Ronaldo (DEM), formando uma coligação com o PTB, o Solidariedade, dois partidos também da base do prefeito ACM Neto, e mais o PPL, para disputar as vagas da Assembleia Legislativa, quando o combinado era integrar uma chapão com todas as siglas oposicionistas que dão apoio ao democrata, pode levar todos os deputados estaduais do DEM e mais os candidatos mais fortes da sigla a desistirem de participar das eleições.

A renúncia coletiva, considerada uma medida extrema pelos próprios parlamentares, levaria a uma espécie de implosão da candidatura do próprio José Ronaldo, acusado pelos deputados democratas de não se movimentar, apesar dos sinais de que sua base estava se esvaindo terem ficado claros desde o final de semana. Ronaldo foi um dos maiores defensores da aliança com o PSC e da candidatura ao Senado do deputado federal Irmão Lázaro, do partido, que era inicialmente rejeitada pelo PSDB, alegando que era eleitoralmente fundamental.

Depois de muita negociação, o DEM e os tucanos chegaram a uma acordo com o deputado-cantor pelo qual a legenda integraria o chapão e declararia apoio ao candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin. Dois dias depois da convenção em que todos anunciaram a unidade, no entanto, o acordo foi rompido pelo PSC, que ainda puxou dois partidos da base para o seu lado – o PTB e o Solidariedade. Para completar, Irmão Lázaro declarou apoio ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).

Antes, o PHS e o PPS também já haviam se desgarrado do grupo, unindo-se ao PSL, partido do candidato a governador João Henrique. Isso ocorreu apesar de um pedido expresso do prefeito a todos os aliados e aos candidatos a deputado do grupo para ajudar financeiramente e com votos o assessor Júnior Muniz, presidente do PHS e candidato a deputado estadual. O que precipitou o surgimento da proposta de renúncia no DEM foi também o anúncio feito hoje ao partido pelo PSDB de que, diante da crise instalada, vai sair sozinho para deputado.

“A consequência de todos estes fatos é que o DEM ficou isolado só com o PRB e gente no nosso grupo com 60 mil, 70 mil votos não conseguirá mais se eleger nestas eleições sem o chapão”, disse um deputado do DEM agora há pouco ao Política Livre, profundamente irritado. Ele criticou principalmente o silêncio e o que chamou de “inação” do candidato a governador do DEM que, segundo ele, parece não querer tomar conhecimento de nada, “mesmo do que está sob o seu nariz”.

“Sem recursos do fundo partidário quem vai querer gastar dinheiro do próprio bolso para poder concorrer? É melhor a renúncia em bloco à reeleição de todos os deputados”, completou a mesma fonte. Sobre o fato de a quase totalidade dos partidos que traíram a proposta do chapão serem da base do prefeito ACM Neto e, por este motivo, ocuparem cargos na máquina municipal, o mesmo deputado afirmou que o prefeito pode fazer pouco nesta hora. “A 60 dias da eleição, a caneta perde a força”, acrescentou.

COMO 'CANDIDATO DE LULA', HADDAD ASSUME SEGUNDA POSIÇÃO, APONTA PESQUISA

 Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) para a corretora XP Investimentos mostra que o nome do ex-prefeito Fernando Haddad (PT) é citado como candidato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Planalto, Haddad já assume a segunda posição em intenções de voto.

Segundo o levantamento, ao ser apontado como candidato do ex-presidente, Haddad salta para 13%, e fica atrás apenas de Bolsonaro, que registra 20%. O terceiro lugar é dividido entre Marina e Alckmin, com 9% cada um.

Na pesquisa anterior, divulgada na sexta-feira (3), o ex-prefeito aparece com 2% das intenções de voto quando seu nome não é ligado a Lula. Ele fica atrás de Jair Bolsonaro (PSL, com 22%), Marina Silva (Rede, 11%), Ciro Gomes (PDT, 10%), Geraldo Alckmin (PSDB, 10%), Alvaro Dias (Podemos, 5%), e empatado com Manuela D'Ávila (PCdoB) e Henrique Meirelles (MDB).

Em vídeo divulgado nesta segunda-feira (6) nas redes sociais de Lula, Haddad disse ter certeza que "o brasileiro vai estar cada vez mais engajado nessa campanha". "Se Deus quiser, a Justiça vai ser feita, e ele vai estar entre nós."

A pesquisa, registrada no TSE como BR-06820/2018, ouviu 1.000 pessoas por telefone entre os dias 30 de julho e 1º de agosto. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

As informações são do UOL.

Brasil se torna o país com mais mortes por Covid-19 nas Américas em relação à população

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