quarta-feira, 26 de junho de 2013

Campanha de vacinação contra a Paralisia Infantil segue até o dia 04 de julho em Casa Nova

Exiba vacina-polio.jpg na apresentação de slides A Prefeitura de Casa Nova, através da Secretaria Municipal de Saúde, continuará com a Campanha de Vacinação contra a Poliomielite (Paralisia Infantil) até o dia 04 de julho. Crianças entre 6 meses e menores de 5 anos de idade devem ser vacinadas, de acordo com a recomendação do Ministério da Saúde. É importante que os pais levem a carteira de vacina da criança.


Na sede do município, a vacinação está acontecendo nos Postos de Saúde da Família (PSF) do Centro, Vila São José, Vila Massu e Vila Azul, além do Centro de Saúde (SESP). A campanha também continua nos distritos de Santana do Sobrado (no PSF Euclides Jorge Rodrigues), Bem Bom e Pau a Pique (no PSF de cada distrito).


A Poliomielite ou Paralisia Infantil é uma doença viral causada pela infecção através do poliovírus, o que pode afetar os nervos e levar à paralisia parcial ou total. O único método preventivo contra a doença é através da vacina, já que não existe tratamento específico.

Texto: Emerson Rocha

Foto: Ilustrativa

Ascom/PMCN

Após pressão popular, PEC 37 é derrubada no Congresso

 Após pressão popular, PEC 37 é derrubada no Congresso                                                                                     BRASÍLIA - Com as galerias tomadas de promotores e procuradores, a Câmara derrubou por 430 votos a 9 – e duas abstenções – a proposta de emenda constitucional que reduzia o poder de investigação criminal do Ministério Público (a PEC 37). A votação, e em especial o placar, foi uma clara resposta à pressão das ruas ao Congresso. A PEC 37 era uma das matérias em tramitação na Casa mais atacadas pelas recentes manifestações nas ruas do País.

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• Agentes da Polícia Federal apoiam MP contra PEC 37

O presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), chegou a anunciar que a votação ocorreria no dia 3 de julho mas a apreciação da matéria foi antecipada para atender o "clamor das ruas".

Com a pauta de votações do dia cheia de projetos, Alves chegou a adotar uma manobra regimental para garantir que a PEC 37 fosse apreciada – e derrubada – ainda nesta terça-feira, 25.

Ao final da sessão ordinária que debatia do projeto que destina os royalties do petróleo para a educação, Alves interrompeu a votação da matéria e convocou uma sessão extraordinária para discutir exclusivamente a PEC 37. Dessa maneira evitou-se o risco de que, caso a votação dos royalties avançasse madrugada adentro, a apreciação da PEC 37 fosse prejudicada por falta de quórum.

Falta de consenso. Para tentar alcançar um texto de acordo no tema polêmico, foi constituído um grupo de trabalho coordenado pelo Ministério da Justiça e que contou com a participação de parlamentares, delegados e procuradores. Mas não houve consenso. Ao iniciar a sessão para debater a PEC, Alves disse que a Casa trabalhou por um acordo entre as duas corporações – polícia e Promotoria.

"O povo brasileiro, que quer cada vez mais o combate à corrupção e à impunidade, gostaria de ver o MP e os delegados unidos", declarou. "Tentamos de todas as maneiras e demos um prazo até segunda-feira para que esse acordo fosse produzido e na noite de hoje não tivesse nem vencedores nem vencidos."

Parlamentares admitiram que a pressão popular foi fundamental para derrubar a proposta. "Isso não aconteceria sem as ruas", avaliou o deputado Walter Feldman (PSDB-SP), para quem, sem as manifestações nas ruas, ao menos 70% dos deputados apoiariam a aprovação da PEC. A mesma opinião veio do PSOL. A aprovação só foi possível por conta do acordo entre os partidos para votar, mais adiante, projetos que regulamentam os procedimentos de investigação do MP.

Na sessão desta terça-feira, cada deputado que advogou a queda da PEC foi ovacionado e fortemente aplaudido pelos promotores nas galerias.

"(O presidente Henrique Eduardo Alves), escutando o que está dizendo as ruas, resolveu trazer a pauta à votação mesmo sabendo que o processo não vai se encerrar", disse o líder peemedebista na Câmara, Eduardo Cunha (RJ). "Precisamos regulamentar (a investigação criminal) e um projeto já foi apresentado para buscar o debate", disse Cunha, aplaudido.

O projeto citado é de autoria do líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP). "O objetivo é estabelecer um regramento nacional, unificação do procedimento de investigação para promotores e delegados. Não retira e nem restringe o poder de investigação do Ministério Público. Apenas estabelece regras", defendeu.

O autor da PEC 37, deputado Lourival Mendes (PT do B-MA), foi vaiado ao subiu à tribuna para defender o projeto. "Não é a PEC da impunidade. Lamentavelmente a PEC foi rotulada de algo que nada tem a ver com o seu objetivo. Ela o estado jurídico do Brasil."

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terça-feira, 25 de junho de 2013

SENTO-SÉ: DOR E COMOÇÃO NO SEPULTAMENTO DA JOVEM EDIVÂNIA MARQUES

                                                                                                                      Sentimentos de dor e revolta marcaram o sepultamento da jovem Edivânia Marques Melo, 29 anos, vítima de um acidente fatal na BA-210, trecho da antiga Frutimag no ultimo sábado, dia 22, por volta das 19 horas. O acidente foi causado por um animal que estava na pista, Edivânia encontrava-se no banco do passageiro do veículo Pálio conduzido por seu esposo.

O carro chocou-se com um animal, uma vaca, que estava deitada na pista. Edivânia o esposo estavam retornando de uma visita de cova da sua sogra no povoado de Lagoa do Mari. Acidentes constantemente são registrados neste trecho. Este já é o quarto acidente em três meses, em quase todos eles com vítimas fatais. Edivânia foi sepultada na tarde deste domingo (23) no cemitério municipal em Sento-Sé. A jovem deixa dois, filhos um de 11 anos e outra de 04 anos de idade.

No trecho da BA-210 não há sinalização com placas indicando a presença de animais na estrada. A prefeitura notifica os criadores, mas os mesmos não recolhem os animais e não há fiscalização nem por parte do município e nem do estado. O Ministério Público também não pune os criadores, enquanto isso as pessoas continuam perdendo familiares e amigo neste perigo do trecho da BA-210. 

Com informações de Tony Lopes

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Professora é processada por fazer sexo com alunos especiais; polícia ainda não sabe quantos

 Uma professora de alunos especiais é processada por fazer sexo com "vários" estudantes que ficaram na classe depois do término da aula, de acordo com a imprensa norte-americana nesta segunda-feira (24). De acordo com o site Hunffington Post, Summer Michelle Hansen foi presa na quinta-feira (20).

A polícia ainda investiga com quantos alunos ao certo a professora teve relações sexuais, mas os pais já foram orientados a conversar com seus filhos sobre qualquer comportamento aparentemente impróprio de Hansen. O caso, que ocorreu em uma escola em Corona, na Califórnia, veio à tona depois que um ex-aluno disse ter feito sexo com a professora. Ela é processada por ter feito sexo oral em outro aluno da Centennial High School
De acordo com o superintendente de ensino da rede municipal de Corona, Tom Pike, todos os professores da rede são investigados antes de serem contratados.

— Todos os professores passam por uma verificação de antecedentes, incluindo esclarecimentos do FBI e do departamento de justiça.

Sobre as chances de Hansen se defender nos tribunais, um dos pais dos alunos da Centennial disse ao site inglês Daily Mail que, caso a Justiça concorde com a acusação, será uma vergonha para a professora, já que ela é casada e mãe de três filhos.

DILMA PROPÕE PLEBISCITO SOBRE REFORMA POLÍTICA


Em reunião com prefeitos e governadores das 27 unidades federativas, a presidente Dilma Rousseff anunciou nesta segunda-feira (24), no Palácio do Planalto, em Brasília, que irá pedir um plebiscito que autorize uma Constituinte para fazer a reforma política. O último plebiscito do país ocorreu em 2011  -- foi sobre sobre a divisão do Estado do Pará, que foi rejeitada.

"Eu trago propostas concretas e disposição política para construirmos pelo menos cinco pactos em favor do Brasil", anunciou. São eles:

1- pacto pela responsabilidade fiscal nos governos federal, estaduais e municipais, para "garantir a estabilidade da economia" e o controle da inflação;

2 - pacto pela reforma política, incluindo um plebiscito popular sobre o assunto e a inclusão da corrupção como crime hediondo. "O segundo pacto é em torno da construção de uma ampla e profunda reforma política que amplie a participação popular e amplie os horizontes para a cidadania. Esse tema, todos nós sabemos, já entrou e saiu da pauta do país por várias vezes e é necessário, ao percebermos que nas últimas décadas, entrou e saiu várias vezes, tenhamos a iniciativa de romper o impasse. Quero nesse momento propor o debate sobre a convocação de um plebiscito popular que autorize o funcionamento de um processo constituinte específico para fazer a reforma política que o país tanto necessita", declarou;

3 - pacto pela saúde: quando não houver médicos brasileiros, seria feita a "importação" de médicos estrangeiros para trabalhar nas zonas interioranas do país. "Sempre oferecemos primeiro aos médicos brasileiro as vagas a serem preenchidas", disse. "37% dos médicos que trabalham na Inglaterra se graduaram no exterior", acrescentou, dizendo que esse percentual no Brasil é de 1,79%.A presidente disse que é preciso "acelerar os investimentos em hospitais, UPAs (unidades de pronto atendimento) e unidades básicas de saúde. Por exemplo, a ampliar também a adesão dos hospitais filantrópicos ao programa que troca dívidas por mais atendimentos." Segundo Dilma, está em curso "o maior programa da história de ampliação das vagas em cursos de medicina. Isso vai significar 11.447 novas vagas de graduação em cursos de medicina e 12.376 novas vagas de residência para estudantes brasileiros até 2017"; 4 - pacto pelo transporte público: a presidente anunciou que o governo destinará "50 bilhões de reais a novos investimentos em obras de mobilidade urbana" e afirmou que o país precisa dar um "salto de qualidade no transporte públicos nas grandes cidades", com mais metrôs, VLTs e corredores de ônibus. "O governo já desonerou impostos, o que permitiu a redução das tarifas de ônibus em 7,23% e 13,75% na tarifa do metrô e dos trens", declarou Dilma. Além disso, segundo Dilma, o governo desonerou o IPI para a compra de ônibus e está disposto "a ampliar a desoneração do PIS/Confins sobre a energia elétrica consumida por metrôs e trens". A governante anunciou a criação do Conselho Nacional de Transporte Público, com participação da sociedade civil e dos usuários;

5 - pacto pela educação pública: A presidente voltou a falar que é necessário que o Congresso aprove a destinação de 100% dos recursos dos royalties do petróleo para a educação.  "Precisamos, vou repetir, de mais recursos." O Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Senado, destina 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a área, além dos royalties. "Todos nós sabemos que esse esforço na educação transforma um país em nação desenvolvida".

A Constituição de 1988 prevê, em seu artigo 14, que "a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular". No entanto, o artigo 49 da Constituição afirma que é  "da competência exclusiva do Congresso Nacional" autorizar referendo e convocar plebiscito.

A presidente voltou a comentar a onda de manifestações que ocorre no país há duas semanas. "O povo está nos dizendo que quer mais cidadania. Quer uma cidadania plena. As ruas estão nos dizendo que o país quer serviços públicos de qualidade", disse Dilma.

"É preciso saber escutar as vozes das ruas. É preciso que todos, sem exceção, entendam esse sinais com humildade", falou aos governadores e prefeitos (clique aqui para ler a íntegra do discurso).

Em vários atos pelo país, os manifestantes têm afirmado que não se sentem representados por nenhum partido político e chegaram a hostilizar integrantes de legendas partidárias que participam das manifestações. "O povo, unido, não precisa de partido!" e "Sem partido, sem partido" foram gritos de guerra comuns nos protestos pelo país.

Após os anúncios, a presidente começou, de fato, a reunião com os 27 governadores e 26 prefeitos das capitais.

Romário questiona Dilma e detona Copa no Brasil: 'Só a Fifa está lucrando

 Ex-jogador da seleção brasileira e atual deputado federal, Romário mais uma vez usou seu tom crítico para falar sobre a Copa do Mundo no país. Em um artigo escrito para o jornal inglês "The Guardian" intitulado "Este mega evento pode aprofundar os problemas do Brasil, o "Baixinho" detonou a presidenta Dilma Rouseff e a Fifa.
"A Fifa anuncia que terá um lucro de R$ 4 bilhões com a Copa no Brasil, livre de impostos. Esse contraste de lucro fácil contrasta com a total ausência de legados efetivos, como os da mobilidade urbana. A presidenta Dilma Rousseff repete o ex-presidente Lula, afirmando que realizaremos "a melhor Copa de todos os tempos". Não creio, pois falhamos no item básico, o de deixar à população um legado que orgulhasse a todos nós. Até aqui, só a FIFA está lucrando e é por isso, também, que a população vai às ruas para protestar, com razão", escreveu Romário.
No último final de semana, Romário rebateu uma crítica de Ronaldo, que deu a entender que seu ex-companheiro de seleção brasileira estava "batendo" na Copa do Mundo para se promover.
Romário se defendeu com uma carta diretamente a Ronaldo: "Uma coisa que você não deve saber, é que uma das funções de deputado é fiscalizar, além da CBF, entidades como a que você faz parte, o Comitê Organizador Local (COL). E ninguém pode dizer que não tenho feito isso", disse o "Baixinho".
Veja abaixo o artigo de Romário na íntegra:
Pentacampeão mundial, o Brasil esportivo sempre cultivou o senso comum de que o futebol alienava a população dos problemas sociais. Mas, ironicamente, é a preparação do País para receber a Copa do Mundo que acaba mobilizando brasileiros. Levantando a bandeira sem cor partidária, a população pede o fim da corrupção e do desperdício do dinheiro público, lamentavelmente tão comum em nosso Brasil. Mas os jovens ignoraram o forte apelo do futebol no congraçamento de povos e nações e passaram a promover pacíficas passeatas nas capitais.
Em momento oportuno, essas fortes manifestações populares ocorrem em plena Copa das Confederações, reforçando o ambiente democrático que vivemos. É da rua que vem o apelo para o fortalecimento do Judiciário, por exemplo. Com legislação frágil, é comum se prorrogar o cumprimento das decisões da Suprema Corte, contribuindo para o avanço da corrupção e impunidade dos ladrões do dinheiro público.
Como deputado de primeiro mandato e já em meu terceiro ano legislativo, sinto-me à vontade para criticar, porque há bom tempo me manifesto contra algumas barbaridades que por aqui ocorrem.
Estive com o governo federal quando o Brasil conquistou a sede da Copa do Mundo. Naquele momento, os dirigentes do país e nossa realidade política e econômica eram outras. As projeções para que o Mundial fosse um instrumento eficaz para geração de empregos e renda, promoção do turismo e fortalecimento da imagem do Brasil incentivaram-me a apoiar a proposta para receber a Copa.
Como campeão do mundo, tenho a dimensão do gigantismo e do poder desse evento para as cidades-sedes, em geral. Porém, fomos atingidos, também, pelas turbulências da economia mundial, aqui repercutindo na necessidade de o governo redimensionar sua política de gastos e investimentos, mas sem prejudicar a liberação de recursos para a Copa, mantendo os compromissos firmados com a poderosa FIFA.
Assim, a preparação das cidades para a Copa do Mundo passou a ter prioridade sobre outras necessidades da população. Os financiamentos foram direcionados para obras do futebol, em detrimento da saúde, da educação e da segurança, principalmente. A falta de investimentos na educação, por exemplo, contribuiu para que crescesse o número de pessoas sem ocupação, repercutindo, lamentavelmente, em desocupados que foram para as ruas, aumentando a insegurança nas principais capitais do país.
Em muitas cidades, a situação das instalações escolares é deplorável, sem condições mínimas para que ali se processe um aprendizado adequado pelos jovens. Os professores da rede pública, por sua vez, são muito mal remunerados. A desmotivação desses profissionais repercute no desempenho de suas funções e o resultado dessa falta de prioridades para o setor é que o Brasil figura em penúltimo lugar no índice de qualidade da educação, num ranking de 39 países, segundo a empresa Pearson. Pior: um a cada quatro alunos que inicia o ensino fundamental no abandona a escola antes de completar a última série, segundo Relatório de Desenvolvimento 2012 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNDU).
Na área da saúde a situação é grave e preocupante. São comuns os casos de doentes que recorrem aos hospitais públicos e têm seus problemas agravados pela falta de profissionais e até medicamentos para os primeiros socorros. Seguidamente, a imprensa registra mortes de pacientes em longas filas de hospitais, sem que ele tenha o atendimento inicial. Quem responde por essa irresponsabilidade criminosa?
Os problemas na educação, saúde e segurança vêm de governos anteriores, colocando o país em situação de vulnerabilidade social, apesar do fortalecimento dos índices de nossa economia. O país está entre as 10 maiores potências mundiais, mas como entender esse honroso ranking diante de necessidades extremas da população, com prejuízos sociais evidentes?
É nesse contexto que o Brasil se prepara para 2014. Não creio que a Copa resolva todos os nossos problemas, mas, como tenho dito, há um grande risco de que esse megaevento aprofunde os que já temos.
Ainda no governo do então presidente Lula da Silva, a proposta era termos um evento com participação maciça da iniciativa privada e transparência nos gastos públicos. Ocorreu exatamente o contrário. De um orçamento inicial de R$ 25,5 bilhões para estádios, mobilidade urbana, melhorias em portos e aeroportos, temos, hoje, investimentos de R$ 28 bilhões, segundo o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luiz Fernandes. Mas, na minha avaliação, este orçamento ainda pode aumentar muito.
Por que estamos organizando a mais cara das últimas Copas, sem os legados comunitários prometidos? A Copa no Brasil já está custando espetaculares R$ 28 bilhões de financiamentos e investimentos públicos, quase três vezes o aplicado na Alemanha, em 2006, e no Japão, em 2002. E o que dizer da África do Sul, que gastou quatro vezes menos do que o Brasil, R$ 7,1 bilhões? Além disso, os gastos de todas as cidades sedes foram além do previsto na reforma ou construção dos seus estádios. Em Brasília, capital da República, o Tribunal de Contas do Distrito Federal identificou o pagamento de serviços em dobro e até de serviços não realizados. Além disso, do orçamento inicial de R$ 650 milhões, o estádio de Brasília já consumiu R$ 1,2 bilhão, praticamente o dobro do previsto inicialmente.
Quanto às obras de mobilidade urbana para melhorar o tráfego nas cidades sede a situação é caótica. Dos 82 empreendimentos previstos, 25 não cumpriram o cronograma e apenas três mantêm orçamentos atualizados e prazos em dia. Se forem concluídas, estas reformas representarão apenas 5% do que estava previsto. Uma vergonha para o governo e ótimos motivos para a população protestar, com razão.
São números como esses que nos deixam indignados e contribuem para que apoiemos as manifestações populares, a fim de inverter a lógica desse sistema que privilegia o capital em detrimento do social. Não será para no estádio de futebol que os brasileiros buscarão a cura para suas doenças. E já não encontram socorro nos hospitais públicos, pois esse sistema está falido e precisa de uma reação enérgica do governo, sob pena de fragilizar a autoridade institucional.
Enquanto isso, a FIFA anuncia que terá um lucro de R$ 4 bilhões com a Copa no Brasil, livre de impostos. Esse contraste de lucro fácil contrasta com a total ausência de legados efetivos, como os da mobilidade urbana. A presidenta Dilma Rousseff repete o ex-presidente Lula, afirmando que realizaremos "a melhor Copa de todos os tempos". Não creio, pois falhamos no item básico, o de deixar à população um legado que orgulhasse a todos nós. Até aqui, só a FIFA está lucrando e é por isso, também, que a população vai às ruas para protestar, com razão. (msn)

A COMISSÃO PRÓ - EMANCIPAÇÕES DE SANTANA SOBRADO SE REUNIRAM PARA EXPLICAR A POPULAÇÃO O PROJETO DE LEI QUE DEVOLVE A AUTONOMIA AOS ESTADOS PARA A CRIAÇÃO DE MUNICIPIOS.





  A comissão pró - Emancipação de Santana do Sobrado, Norte do estado da Bahia, Se reuniu No ultimo sabado (22) com a comunidade do distrito para explicar o projeto de lei complementar nº 416/2008 do senado federal que devolve a autonomia aos estados para criar novos municípios. A comissão iniciou a reunião cantando O HINO NACIONAL, e logo após deu inicio a explicação do projeto. O primeiro passo é o preenchimento de requerimento junto à população, Segundo a comissão já foi feito o pedido do requerimento à câmara dos deputados, Santana do Sobrado com certeza se enquadra na lei federal vamos seguir passo a passo concluiu a comissão, A comissão ira a Brasília para acompanha a votação no senado federal, convidamos a população e as autoridades para participar dessa luta tão sonhada por todos do distrito de Santana do Sobrado.   Agradece: Comissão pró-Emancipação de Santana do Sobrado.

Brasil se torna o país com mais mortes por Covid-19 nas Américas em relação à população

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