sexta-feira, 30 de outubro de 2015

De 100 a 14%: Oswaldo perde força, e tendência é que não fique para 2016

Oswaldo de Oliveira Flamengo (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo) Oswaldo de Oliveira voltou ao Flamengo em agosto deste ano com a tarefa de enfim fazer o time engrenar na temporada. Assinou contrato até dezembro de 2016 na expectativa de fazer longo trabalho à frente do clube de coração. No entanto, a segunda passagem dele pelo Rubro-Negro deve durar menos do que o esperado. Os maus resultados recentes minaram o prestígio do treinador no clube, e a tendência é que Oswaldo não siga no Ninho do Urubu para o próximo ano.
Nos bastidores, o vice de planejamento do Flamengo, Flávio Godinho, é o principal opositor à permanência de Oswaldo por não acreditar que ele tenha o perfil ideal. E Godinho tem sido uma das figuras mais ativas da diretoria, com cada vez mais poder no futebol. Também pesa contra o técnico o fato de o Fla planejar reformulação considerável, já que a temporada é decepcionante.
O Rubro-Negro já começou a analisar outros nomes para o cargo, e Muricy Ramalho é quem aparece com mais força. O ex-treinador de São Paulo e Fluminense, por sinal, é um flerte antigo do clube da Gávea. Ele está sem trabalhar desde que deixou o Tricolor Paulista, em abril.
Do céu ao inferno em dois meses
O time viveu verdadeira montanha-russa desde que Oswaldo de Oliveira assumiu o comando, na virada do returno do Campeonato Brasileiro, após as demissões de Vanderlei Luxemburgo e Cristóvão Borges. A princípio foram seis vitórias consecutivas na competição, que colocaram o Rubro-Negro no G-4 e igualaram sequências históricas de 1978 e 82. No meio disso o técnico ainda disputou o jogo de volta pelas oitavas de final da Copa do Brasil, e o 1 a 1 decretou a eliminação diante do Vasco - na ida, ainda com Cristóvão, derrota por 1 a 0.
Nos sete jogos seguintes, a maré virou completamente de forma negativa: seis derrotas e apenas um triunfo, que fizeram a equipe cair para a 10ª posição e se afastar da vaga na Libertadores 2016. O aproveitamento no Brasileirão, que a princípio foi de 100%, despencou para pífios 14% na segunda série de resultados, o que dá uma média de 53%.
Com chance remota de alcançar o G-4 novamente, o Flamengo tem partida bastante importante pela frente neste domingo, às 17h, contra o Grêmio, em Porto Alegre. Nova derrota pode significar o fim do sonho de Libertadores, enquanto uma vitória, dependendo dos resultados da rodada, pode reacender a esperança por uma vaga.

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