Para conhecer como outros países lidam
com a seca, o vice-prefeito de Petrolina, Guilherme Coelho, participará
de um projeto desenvolvido pela Federação de Agricultura do Estado de
Pernambuco (Faepe) e pelo Sebrae Estadual, que visitará regiões áridas
do México e dos Estados Unidos.
A expedição vai começar na próxima
sexta-feira(26). Entre os integrantes do grupo, estão o presidente da
Faepe e do Sebrae Estadual, Pio Guerra (que preside a missão) e o
superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, Adriano
Moraes. Outros membros do Sebrae, professores universitários,
representantes de associações e jornalistas farão parte da caravana.
A missão terá início na cidade de
Hermosillo, estado de Sonora, México. Esta é uma região caracterizada
por sua pecuária, produção de frutas e a ocorrência frequente de
períodos secos. O segundo momento será no estado do Texas, na cidade de
College Station. O Texas tem sido um dos estados Americanos mais
afetados pela seca.
O terceiro e último destino da viagem
será a cidade de Lincoln, Estado de Nebraska, no Meio Oeste Americano,
um dos Estados que constituem o Corn Belt – região especializada no
cultivo de milho – e uma das áreas que vem sendo fortemente afetada pela
seca nos últimos cinco anos.
Em todo o roteiro da viagem, o grupo
será recebido por profissionais de instituições renomadas nas áreas de
produção e tecnologia de alimentos, pecuária e estudos do clima, além de
empresas que têm como principal atividade a agricultura nas regiões de
sequeiro.
A expectativa do vice-prefeito Guilherme
Coelho é extrair deste projeto contribuições significativas para a
convivência com a seca na nossa região. “São municípios muito próximos
com os nossos. Vamos ver e ouvir experiências de como eles convivem com a
seca nesses estados que são tão secos quanto o semiárido brasileiro”,
explica.
Para o coordenador técnico da missão,
Dr. Geraldo Eugênio, o fundamento principal da viagem é mudar a
estratégia de convivência com a seca no Brasil. “Essa mudança é
essencial se quisermos contar com um semiárido com vida econômica ativa e
com os produtores e empresários usando o mais refinado da tecnologia.
Caso contrário, ficaremos expostos às políticas de emergência, como tem
sido o caso”, argumenta.
(Ascom PMP)
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