Exemplo de cidadão e líder na condução da vida pública e política. Foi
assim que o deputado Roberto Carlos (PDT) definiu o presidente nacional
do seu partido, Carlos Lupi, durante a sessão especial em que o
dirigente foi condecorado com o título de cidadão baiano, na sexta-feira
(19). “O que esta Casa faz hoje é somente confirmar o que suas ações,
seu trabalho, o credenciaram”, disse, acrescentando que “em nossos
corações o senhor é irmão de sempre, temos o mesmo DNA, o DNA pedetista,
trabalhista e democrático de Leonel Brizola, da educação, do
nacionalismo”.
O deputado juazeirense fez questão de demonstrar que ele e o
homenageado foram talhados por origens semelhantemente humildes: “Minha
identificação com Lupi é também pela sua história”, disse, lembrando
que, se ele tinha começado a vida como camelô, Lupi foi jornaleiro. “Mas
nunca nos descuidamos da educação, do conhecimento, do trabalho!”.
Citando o ex-governador de Pernambuco, Miguel Arraes, afirmou que “a
luta do povo não pode parar”, garantiu que “nós, vencedores escolhidos
por Deus, preparados por ele, não podemos esmorecer”.
Foi inclusive em uma banca de jornal no Rio de Janeiro, que Lupi travou
conhecimento com Brizola, que voltava do exílio. O Gaúcho procurava
notícias de sua terra e terminou encontrando um amigo e correligionário,
resultando no preparo do jovem militante para sucedê-lo na direção do
partido. “Sua ascensão à presidência foi automática, natural e
referendada pela militância brizolista e as principais lideranças do
partido com o desaparecimento de Brizola”, contou.
O parlamentar lembrou a atuação de Lupi em 2006 para que o partido
apoiasse a eleição de Lula, no segundo turno. Foi assim que o PDT entrou
para a coalizão do governo e Lupi foi indicado unanimemente pelo
partido para assumir o Ministério do Trabalho e Emprego. Roberto Carlos
citou diversas iniciativas do homenageado à frente da Pasta, a exemplo
da defesa da qualificação profissional, “ajudando a levar cursos de
capacitação aos quatro cantos do país, aumentando em oito vezes o
orçamento do ministério para esta finalidade”.
(Fonte: ASCOM-ALBA)
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