A decisão do Tribunal de Justiça da Bahia que indeferiu terça-feira (4) o pedido de liminar ajuizado pelo prefeito de Porto Seguro, Gilberto Abade (PSB), contra a decisão da Justiça Eleitoral da 122ª Zona, que suspendeu os efeitos de um decreto municipal que determinava a demissão de 800 servidores públicos contratados foi o mote que o comunitário David Lima de Souza esperava para sair em defesa dos servidores demitidos em Juazeiro.
“O desembargador do TJ-BA, Cássio Miranda, diz na sua sábia decisão que segundo a Lei nenhum prefeito, nenhum governador, nenhum presidente pode demitir três meses antes ou três meses depois das eleições. Como aqui em Juazeiro milhares de pais de famílias, falam em três mil, foram lançados na rua da amargura, ou seja, foram usados literalmente na campanha quero fazer um apelo aos sindicatos (Sintrab, APLB, Sinserp, Ministério Público do Trabalho, Ministério Público normal) que entrem com uma ação judicial em favor desses milhares de trabalhadores que em pleno dezembro pensaram em ter o presente de natal dos seus filhos, a sua cesta natalina e foram usados e jogados na rua da amargura”, provocou David Lima.
“O Ministério Público de Juazeiro trabalhou e tem trabalhado, mas as pessoas pensam que estão acima do bem e do mal ao ponto de perpetrarem contra esses servidores a perversidade em pessoa. Os sindicatos tem como saber quantas pessoas foram demitidas é tanto que tem setor na prefeitura que tem apenas um funcionário”, denunciou o comunitário.
“Cada sindicato tem um departamento jurídico e não custa nada o advogado baseado na carta de demissão de novembro fazer justiça e esses funcionários retornarem aos seus postos de trabalho porque não justifica essa emergência financeira alegada pelo Poder Público se cada prefeitura tem a sua Lei de Diretriz Orçamentária”, concluiu David Lima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário