sexta-feira, 7 de abril de 2017

VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE JUAZEIRO APREENDE MEIA TONELADA DE CARNE DE SOL

 Nesta quinta-feira (6), a equipe da Vigilância Sanitária de Juazeiro realizou uma fiscalização em um frigorífico do município. A inspeção resultou na apreensão de 500 quilos de carne de sol que estavam sem registro e armazenadas em temperatura inadequada.

De acordo com o diretor de vigilância em saúde, Klynger Farias, a temperatura de armazenamento adequada seria de 7º, mas a carne estava sendo conservada em 24º. "É um produto perecível que fora da temperatura adequada, é um meio de cultura de bactérias. Por isso, há uma preocupação com a procedência desse alimento", explica.

Além de receber as devidas orientações, o estabelecimento foi notificado e tem o período entre 15 e 30 dias para se regularizar. Após esse período, uma nova inspeção será realizada no frigorífico. Se o ambiente permanecer inadequado, será aberto um Auto de Infração e, a depender da infração, o local poderá ser interditado.

Andréa Meireles / PMJ

DUPLA É PRESA COM DROGA AO TENTAR FUGIR DA PRF EM PETROLINA

 ENTORPECENTE HAVIA SAÍDO DE CABROBÓ E SERIA ENTREGUE NAS CIDADES DE JUAZEIRO E PETROLINA

DOIS HOMENS, DE 54 E 58 ANOS, FORAM DETIDOS COM CERCA DE 4,5 QUILOS DE MACONHA PELA POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL (PRF), NA TARDE DESTA SEXTA-FEIRA, NA BR 428, EM PETROLINA, NO SERTÃO DE PERNAMBUCO. O MOTORISTA DO VEÍCULO QUE TRANSPORTAVA A DROGA NÃO POSSUÍA A CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO (CNH) E TENTOU FUGIR EM ALTA VELOCIDADE PARA NÃO SER PRESO.

AGENTES DOS GRUPOS DE MOTOCICLISMO E DE PATRULHAMENTO TÁTICO DA PRF REALIZAVAM UMA AÇÃO DE ENFRENTAMENTO AO CRIME NA RODOVIA, QUANDO AVISTARAM UM CARRO RETORNANDO PARA NÃO SER FISCALIZADO. DE IMEDIATO, OS POLICIAIS INICIARAM O ACOMPANHAMENTO DO VEÍCULO, QUE FOI ALCANÇADO ALGUNS METROS DEPOIS. NO INTERIOR DO VEÍCULO HAVIA DUAS MOCHILAS, SENDO UMA COM ROUPAS E OUTRA COM CINCO TABLETES DE MACONHA EMBALADOS EM FITA ADESIVA.

OS HOMENS INFORMARAM QUE HAVIAM ADQUIRIDO O ENTORPECENTE EM CABROBÓ E IRIAM ENTREGÁ-LO NAS CIDADES DE JUAZEIRO E PETROLINA. ELES FORAM DETIDOS E ENCAMINHADOS JUNTO COM A DROGA À DELEGACIA DE POLÍCIA CIVIL LOCAL, PARA OS DEVIDOS PROCEDIMENTOS LEGAIS.

Ascom PRF Petrolina

LULA DIZ ESTAR ANSIOSO PARA FICAR CARA A CARA COM MORO

 O ex-presidente Lula declarou nesta sexta-feira 7 estar "ansioso" para prestar o depoimento no dia 3 de maio em Curitiba ao juiz Sergio Moro, no processo em que é acusado de ter sido beneficiado com um triplex no Guarujá e a reforma do imóvel pela empreiteira OAS, investigada na Lava Jato.

"Eu estou ansioso para esse depoimento porque é a primeira oportunidade que eu vou ter para saber qual é a acusação que eles têm contra mim, quais são as provas que eles têm contra mim", afirmou, em entrevista à Rádio O Povo, do Ceará.

Lula disse, porém, estar "muito tranquilo" para a oitiva, que ocorrerá às 14h e deve ser acompanhada por apoiadores na capital do Paraná. "Se tem um cidadão que quer a mais pura verdade, esse cidadão sou eu. A única coisa que não vale é dizer que tem convicção. Eu quero ver a prova que eles têm", afirmou.

"Eu acho que um ser humano, para ser condenado, tem que ter provas contra ele, não só convicções", disse Lula. "Prova significa documento, coisa escrita, conta bancária. Já quebraram meu sigilo, o sigilo da minha mulher, uma conversa minha com a Dilma. Não sei qual o limite deles em invadir a minha vida", lamentou.

Na avaliação do ex-presidente, Moro "cumpre um papel importante" neste momento no País, mas a Operação Lava Jato cometeu um "equívoco" ao criar um "pacto" com a mídia para a divulgação da investigação e no tratamento contra ele, diz.

"A única coisa que eu condeno é usar a mídia para condenar as pessoas. Primeiro o cidadão é condenado, jogado no chão, aí quando não consegue mais levantar a cabeça, passa por um julgamento", critica.

REFORMA DA PREVIDÊNCIA: IMBASSAHY TEM “MUITA CONFIANÇA” EM APROVAÇÃO

 O ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy (PSDB), tenta minimizar insatisfações na base aliada no Congresso, e diz que o Planalto muita confiança" na aprovação da reforma da Previdência proposta por Michel Temer.

Ao tentar destacar que a base está "alinhada", o tucano afirmou que as votações recentes que desagradaram ao governo, como a que pode inviabilizar o serviço do Uber, são projetos com temas próprios de debate no Congresso.

O texto aprovado nesta semana pelos deputados, se não for modificado pelo Senado, deve ter vetos de Temer. Aliado do Planalto, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), minimizou as dificuldades. "Até agora aprovou tudo", diz o democrata.

Segundo Maia, o projeto de recuperação fiscal dos Estados não foi votado anteontem porque a votação começou tarde e a obstrução da oposição estendeu muito a sessão. Para ele, mesmo a emenda da MP do Cartão Reforma e a PEC das universidades não foram derrotas. "Uma emenda o presidente veta e a PEC não era do governo."

MOBILIZAÇÃO SOCIAL DEVE BARRAR REFORMA DA PREVIDÊNCIA, DIZ PELEGRINO

 O deputado federal Nelson Pelegrino (PT-BA) avaliou que o projeto de Reforma da Previdência apresentado pelo governo Michel Temer não deverá ser aprovado pelo plenário da Câmara. "Estamos mobilizados na Câmara para impedir que esta maldade seja aprovada. Se houver mobilização social, com certeza venceremos" destacou.

Para Pelegrino, o número de votos que garantiu a aprovação da Lei da Terceirização não seria suficiente para a aprovação de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), que exige três quintos dos deputados (308) em dois turnos.

"O povo não vai aceitar a retirada de direitos, o desrespeito aos princípios constitucionais. Acredito que as mobilizações irão crescer e se somar ao nosso esforço na Câmara", ressaltou.

Nesta quinta-feira (6), o Governo anunciou que vai recuar em pelo menos cinco pontos da PEC, o que, segundo o parlamentar, comprova o abuso da Proposta e o crescimento da insatisfação popular.

Depoimento de Marcelo Odebrecht é"peça de ficção", diz Mantega

Depoimento de Marcelo Odebrecht é"peça de ficção", diz Mantega: Ex-ministro falou na sede do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo durante cerca de uma hora e 15 minutos O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega afirmou em depoimento nesta quinta-feira (6) que declarações de Marcelo Odebrecht à Justiça Eleitoral são uma "peça de ficção", segundo o advogado da ex-presidente Dilma Rousseff, Flávio Caetano.

Mantega falou na sede do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo durante cerca de uma hora e 15 minutos. O depoimento faz parte da nova fase de instrução do processo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que pede a cassação da chapa Dilma-Temer e foi solicitado pela defesa da petista.

Segundo Caetano, o ex-ministro negou que tenha negociado repasses para o PT e as campanhas eleitorais de Dilma e também que seria o "Pós-Italia" das planilhas de propina da Odebrecht.

"Guido Mantega foi bastante enfático dizendo que as afirmações de Marcelo Odebrecht são todas mentirosas", disse Caetano.Mantega entrou e saiu do depoimento sem falar com a imprensa. Ele chegou acompanhado de seu advogado, José Roberto Batochio.

Também serão ouvidos, a pedido do Ministério Público, o marqueteiro da campanha de 2014, João Santana, sua mulher, Mônica Moura, e André Santana, apontado como emissário de João.

O advogado de Dilma afirmou que Mantega confirmou ter se encontrado com Mônica Moura enquanto era ministro, mas não para discutir repasses. Segundo ele, as reuniões tratavam apenas de "preparação de debates" e conteúdo das propagandas eleitorais.

As datas dos próximos depoimentos ainda não foram anunciadas. Somente após as oitivas o relator do processo, ministro Herman Benjamin, abrirá o prazo de cinco dias para as alegações de defesa.

Fachin inclui sete parlamentares em inquérito da Lava-Jato

Fachin inclui sete parlamentares em inquérito da Lava-Jato BRASÍLIA – O ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a inclusão de sete parlamentares em um inquérito que investiga o pagamento de propina com recursos desviados de contratos com a Transpetro. Entre os alvos da apuração, estão políticos do PMDB, do DEM e do PT. O inquérito está aberto no STF desde março do ano passado para investigar o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) pelos mesmos motivos.

Agora, serão investigados também os senadores Valdir Raupp (PMDB-RO), Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) e Agripino Maia (DEM-RN), além dos deputados Walter Alves (PMDB-RN), Felipe Maia (DEM-RN), Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Luiz Sergio (PT-RJ). As suspeitas sobre o grupo surgiram a partir da delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Ele afirmou que os parlamentares receberam propina por meio de doação oficial vindos de empresas que mantinham contrato com a Transpetro.

A decisão foi tomada a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Também a pedido de Janot, Fachin determinou que citações a ex-parlamentares suspeitos de participar do mesmo esquema sejam encaminhadas ao juiz federal Sérgio Moro, de Curitiba. Caberá a Moro decidir se investiga os ex-deputados Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Cândido Vaccarezza (PT-SP), Jorge Bittar (PT-RJ) e Edson Santos (PT-SP); além da ex-senadora Ideli Salvatti (PT- SC). Como não têm mais mandato parlamentar, ou cargo de ministro, os integrantes do grupo perderam o direito de serem processados no STF.

No mesmo documento que pediu a inclusão dos parlamentares no inquérito sobre a Transpetro, enviado ao STF na semana passada, Janot disse que não é possível investigar as citações ao presidente Michel Temer na delação de Sérgio Machado. Em depoimento, Machado disse que se encontrou em 2012 com Temer, que ainda era vice-presidente, e ouviu dele pedido de recursos para financiar a campanha do seu candidato à prefeitura de São Paulo, o então deputado do PMDB Gabriel Chalita.

A reunião, segundo o delator, ocorreu em um local reservado na base aérea de Brasília. Machado disse ter viabilizado o repasse de R$ 1,5 milhão, oriundos de recursos de empresas que mantinham contratos com a Transpetro. Em junho do ano passado, quando a delação se tornou pública, Temer negou as acusações.

Janot destacou o artigo 86 da Constituição, que estabelece: “o presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções”. Em seguida, o procurador-geral acrescentou: “Significa que há impossibilidade de investigação do presidente da República, na vigência de seu mandato, sobre atos estranhos ao exercício de suas funções”.

Na delação premiada, Machado disse ter providenciado R$ 500 mil a Vaccarezza; R$ 500 mil a Ideli; R$ 300 mil a Agripino Maia; R$ 250 mil ao então senador e agora vice-governador do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles; R$ 200 mil a Luiz Sérgio; R$ 200 mil a Jorge Bittar; e R$ 100 mil a Jandira Feghali na campanha de 2010. Quatro anos depois, disse ter conseguido R$ 250 mil para Felipe Maia, filho de Agripino; R$ 200 mil para Luís Sérgio e R$ 142,4 mil a Edson Santos.

Para Henrique Alves, teriam sido repassados R$ 1,5 milhão entre 2008 e 2014. O senador Valdir Raupp teria pedido e conseguido R$ 850 mil entre 2010 e 2012 para o diretório nacional do PMDB. Já Garibaldi Alves e seu filho Walter Alves teriam obtido R$ 750 mil.

No caso de Dornelles, por ser vice-governador, ele tem foro para ser investigado no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro ou no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF). Mas, no documento de Janot, não há nenhum pedido sobre o que deve ser feito com as citações a Dornelles.

Brasil se torna o país com mais mortes por Covid-19 nas Américas em relação à população

  O Brasil ultrapassou Estados Unidos, México e Peru e se tornou o país com mais mortes por COVID-19 do continente americano em relação à su...