quarta-feira, 13 de maio de 2015

Vai a 66 o nº de mortos após novo forte terremoto no Nepal

Pessoas caminham em meio a destroços após novo terremoto em Sankhu, no Nepal. (Foto: Navesh Chitrakar / Reuters) O novo forte terremoto que atingiu o Nepal na terça-feira (12) causou 66 mortes e deixou 1.928 feridos, o que eleva o número total de vítimas em ambos os eventos para 8.151 mortos e 17.866 feridos, segundo a última apuração oficial.
O Ministério do Interior do Nepal informou nesta quarta (13) que o tremor provocou danos em 32 dos 75 distritos do país."Com mais de 200 réplicas (desde o tremor de 25 de abril), os especialistas tinham dito que havia poucas possibilidades de uma réplica desta magnitude", explicou à Agência Efe o porta-voz do Ministério do Interior do Nepal, Laxmi Prasad Dhakal.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) localizou o epicentro a 18 km a sudeste da cidade nepalesa de Kodari, no distrito de Sindhupalchok, próximo da fronteira tibetana, e contabilizou depois cerca de 20 réplicas.
Os tremores de terça terminaram de derrubar dezenas de casas e edifícios que já tinham sido danificados no dia 25 de abril, com o potente sismo de magnitude 7,8.
Segundo o governo nepalês, pelo menos 300 mil imóveis foram devastados pelo terremoto do dia 25, um número que ultrapassa 500 mil se forem incluídos aqueles que sofreram danos menores.
O tremor de terça também deixou pelo menos 17 mortos e 39 feridos no norte da Índia e um morto no Tibete, além de ter sido sentido em Bangladesh. (G1)

CCJ do Senado aprova por 20 votos a 7 indicação de Luiz Fachin para o STF

 Após mais de 12 horas de sabatina, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta terça-feira (12), por 20 votos favoráveis e sete contrários, a indicação de Luiz Edson Fachin, 57 anos, para ocupar vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).
Após a aprovação na CCJ, a indicação de Fachin, da presidente Dilma Rousseff, será votada no plenário do Senado, último passo para que o jurista se torne apto a tomar posse como novo ministro no STF.
Depois da votação, secreta, os senadores da CCJ aprovaram regime de urgência para deliberação do plenário. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou que a votação será na próxima terça (19), mas o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) afirmou que fará uma reinvindicação para que a indicação seja votada já na sessão desta quarta. A aprovação do requerimento de urgência dá preferência ao texto sobre outras pautas do Senado.
"O requerimento de urgência [aprovado na sessão da CCJ] impõe votação preferencial. Portanto, no dia de amanhã, se o presidente desejar, poderá submeter à votação. E haverá essa reinvindicação para que na sessão de amanhã se vote a indicação do Fachin", disse Álvaro Dias. "Não vejo nenhuma necessidade, não há razão para adiar para a próxima semana. Normalmente, vota-se rapidamente no plenário", concluiu.
Após a aprovação pela CCJ, Luiz Fachin se emocionou ao ser cumprimentado por familiares. O primeiro telefonema que recebeu foi o do presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski.
Situação e oposição
O líder do PT, senador Humberto Costa, disse que a quantidade de votos contrários à indicação de Fachin (sete), poderia poderia ter sido maior não fosse o desempenho do jurista na sabatina. Advogado e professor titular de direito civil da Faculdade de Direito do Paraná, Fachin, é professor visitante do King’s College, na Inglaterra, e pesquisador convidado do Instituto Max Planck, na Alemanha. Também atuou como procurador de estado do Paraná.
Costa acusou a oposição de ter tentado transformar a sabatina em uma "disputa política" e que a oposição "apequenou-se" durante a sessão. "Acho, inclusive, que o desempenho que teve o doutor Fachin fez com que esse número [de votos contrários], que podeira ser maior, ficasse restrito a integrantes da oposição. Acho que [os oposicionistas] incorreram em uma estratégia equivocada, de tentar transformar uma questão que nada tinha a ver com as contradições entre governo e oposição em mais uma disputa política. Eu acho que a oposição apequenou-se no momento, e o resultado foi o melhor para o país", criticou Costa.
O líder do DEM, Ronaldo Caiado, afirmou que Fachin deixou uma pergunta sem resposta durante a sabatina. Ele lembrou do parecer elaborado por um consultor legislativo do senado, a pedido do senador Ricardo Ferraço, que aponta suposta irregularidade na atuação do jurista como procurador estadual e advogado privado.
“Em relação ao fato específico com relação à reputação ilibada, foi uma pergunta que não foi respondida. Tem um parecer jurídico de um consultor jurídico que diz que ele não podia exercer a função de procurador de estado e advogado privado”, afirmou. “Acredito que quando você trabalha em um universo muito pequeno, são 27 senadores, cria-se um certo constrangimento a vários senadores”, disse Caiado, lembrando o fato de que os ministros do Supremo são responsáveis por julgar deputados e senadores.
A sessão
Luiz Edson Fachin só começou a falar na CCJ por volta das 11h45, mais de uma hora após o início da sessão da comissão. Antes de começarem a sabatina, senadores da oposição e do PMDB tentaram suspender a sessão e mudar o formato das perguntas e respostas, mas os pedidos foram rejeitados pela maioria dos integrantes da CCJ.
O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), que na semana passada levantou dúvidas sobre a atuação supostamente irregular de Fachin como procurador estadual do Paraná, apresentou aos colegas da CCJ o parecer encomendado por ele à Consultoria Legislativa do Senado que aponta suposta irregularidade no fato de o jurista ter exercido a advocacia quando era procurador do estado.
Após discussão e votação, os senadores decidiram dar sequência à sabatina e chamaram Fachin para ser inquirido pelo colegiado.
Logo no início de sua fala, o jurista se emocionou ao lembrar da infância e ao falar de sua mulher. “Na minha alma, sempre falou alta a lembrança de meus pais e meus tios", destacou, com a voz embargada, interrompendo rapidamente sua declaração inicial para secar as lágrimas. "Amanhecerem na lavoura, sofrerem a estiagem, ou o excesso de chuvas, as dificuldades de financiamento e de apoio daqueles que carregaram e carregam esse país nos ombros”, complementou Fachin, sob aplausos de parte dos senadores, ao destacar as dificuldades enfrentadas pelos pequenos produtores rurais do país.
Em meio ao discurso inicial, ainda emocionado, o candidato à vaga do STF ressaltou, ao lembrar da infância e da adolescência, que, na opinião dele, ele era um sobrevivente. Fachin destacou aos parlamentaresdo orgulho que sente de, antes de ingressar na carreira jurídica, ter exercido outras profissões, como vendedor de laranjas, para ajudar no sustento da família.
Mais tarde, ao responder uma pergunta do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) sobre a defesa dos direitos familiares, Fachin voltou a se emocionar ao falar da esposa. Ele ressaltou que a prova de que família é algo que ele defende são os seus 37 anos de matrimônio com a desembargadora do Tribunal de Justiça do Paraná Rosana Fachin.
A sessão destinada à sabatina de Fachin ficou marcada pela longa duração. Em diversos momentos, senadores da oposição tentaram adiar o restante da sessão para a manhã desta quarta (13). Senadores da base do governo, por sua vez, tentaram, em determinado momento, abrir o painel de votação antes que todos os senadores tivessem feito seus questionamentos ao jurista.
Quando a sessão atingiu oito horas de duração, o senador Omar Aziz (PSD-AM) arrancou risos dos presentes ao criticar a duração da sabatina. "Não acho humano uma pessoa passar dez horas e meia sentado. Nem na época da escola, quando a gente ficava de castigo", afirmou. Ele reclamou que as questões formuladas ao jurista se repetiam. Disse ainda que nunca havia visto uma inquirição durar tanto tempo no Senado. “E ele nem é réu”, afirmou Aziz, para risos de parlamentares e de Fachin. "Amanhecerem na lavoura, sofrerem a estiagem, ou o excesso de chuvas, as dificuldades de financiamento e de apoio daqueles que carregaram e carregam esse país nos ombros”, complementou Fachin, sob aplausos de parte dos senadores, ao destacar as dificuldades enfrentadas pelos pequenos produtores rurais do país.
Em meio ao discurso inicial, ainda emocionado, o candidato à vaga do STF ressaltou, ao lembrar da infância e da adolescência, que, na opinião dele, ele era um sobrevivente. Fachin destacou aos parlamentaresdo orgulho que sente de, antes de ingressar na carreira jurídica, ter exercido outras profissões, como vendedor de laranjas, para ajudar no sustento da família.
Mais tarde, ao responder uma pergunta do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) sobre a defesa dos direitos familiares, Fachin voltou a se emocionar ao falar da esposa. Ele ressaltou que a prova de que família é algo que ele defende são os seus 37 anos de matrimônio com a desembargadora do Tribunal de Justiça do Paraná Rosana Fachin.
A sessão destinada à sabatina de Fachin ficou marcada pela longa duração. Em diversos momentos, senadores da oposição tentaram adiar o restante da sessão para a manhã desta quarta (13). Senadores da base do governo, por sua vez, tentaram, em determinado momento, abrir o painel de votação antes que todos os senadores tivessem feito seus questionamentos ao jurista.
Quando a sessão atingiu oito horas de duração, o senador Omar Aziz (PSD-AM) arrancou risos dos presentes ao criticar a duração da sabatina. "Não acho humano uma pessoa passar dez horas e meia sentado. Nem na época da escola, quando a gente ficava de castigo", afirmou. Ele reclamou que as questões formuladas ao jurista se repetiam. Disse ainda que nunca havia visto uma inquirição durar tanto tempo no Senado. “E ele nem é réu”, afirmou Aziz, para risos de parlamentares e de Fachin.  Dupla atividade
Fachin afirmou aos senadores que tinha permissão para trabalhar simultaneamente como procurador do estado do Paraná e advogado, mesmo contrariando uma proibição expressa na Constituição estadual. O tema foi uma das principais polêmicas acerca do nome do advogado desde que foi indicado pela presidente Dilma Rousseff no mês passado.
A Constituição do Paraná, de 1989, proibiu o exercício da advocacia privada com a atuação simultânea como procurador do estado. Fachin prestou o concurso antes da Constituição, mas tomou posse como procurador em 1990. Posteriormente, uma emenda à Constituição permitiu que procuradores continuassem atuando.
Durante sabatina no Senado, ele foi questionado pelo senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) sobre a regularidade dessa situação, e respondeu que obteve aval da Procuradoria do estado e também da seccional paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para a dupla atividade.
“Indaguei ao procurador-geral do estado se esta circunstância já significava a vedação da advocacia. Não tenho registro escrito, mas o procurador disse que a resposta está no decreto de nomeação”, afirmou. Depois, disse que foi à OAB, que anotou em sua carteira que estaria impedido de advogar somente contra a Fazenda Pública do Paraná.
“Me fiz acompanhar dessa anotação da carteira [da OAB], me fiz acompanhar do meu decreto de nomeação e de me fiz acompanhar de uma emenda constitucional. Penso que para minha consciência, é uma companhia que me acalma a alma nesses anos todos do exercício profissional”, afirmou.    'Progressista'
Questionado por senadores sobre uma suposta ligação com o PT, partido da presidente da República, Dilma Rousseff, o jurista afirmou que, caso tenha o nome aprovado no Senado, atuará com "imparcialidade" na Suprema Corte.
Durante o escrutínio, ele se definiu como uma pessoa "progressista", mas negou ter filiação partidária. Durante sabatina no Senado, ele foi questionado sobre sua posição política e respondeu que, embora chamado a tomar posição como professor e jurista, nunca fez "proselitismo político em sala de aula".
"Não fui inscrito em partido político, embora em 1982 tenha integrado a equipe que elaborou o plano de governo do então candidato José Richa. De qualquer sorte, não tenho inscrição político-partidária, nunca fiz proselitismo político em sala de aula", afirmou.
No Senado, ele disse que chegou a assinar um documento de filiação ao PMDB "há muitos anos", mas, sem explicar o motivo, afirmou que posteriormente seu nome não constava no registro eleitoral.
Depois, Fachin explicou sua convicção ideológica. "Considero-me alinhado com as pessoas que querem o progresso do país. Sou, portanto, progressista, nesse sentido, mas preservando o Estado, a autodeterminação dos interesses privados", disse.
Fachin ainda foi indagado pelo líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE) sobre se ele considerava que há alguma implicação que prejudique a isenção dele para julgar assuntos de interesse do governo ou do PT no Supremo. Na resposta, ele ressaltou não ter nenhuma "dificuldade ou comprometimento" para julgar partidos políticos.
"Gostaria de salientar, se Vossa Excelência me permite, que não tenho nenhuma dificuldade, nenhum comprometimento, caso, eventualmente, venha a vestir a toga do Supremo Tribunal Federal, em apreciar e julgar qualquer um dos partidos políticos que existam em nossa Federação", ponderou Fachin ao líder petista. Bate-boca
A sessão também foi marcada por tumulto. No momento em que o líder do DEM, senador Ronaldo Caiado (GO), terceiro senador a falar, questionava o candidato a ministro do Supremo, parlamentares que aguardavam para indagar Fachin reclamaram do tempo que o oposicionista levou para formular as perguntas. O presidente em exercício da CCJ, José Pimentel (PT-CE), chegou a pedir que Caiado respeitasse o tempo de cinco minutos acordado entre os senadores, porém, Caiado o ignorou.
Logo depois, as senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR), Marta Suplicy (sem partido-SP), Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) e Fátima Bezerra (PT-RN) pediram respeito ao tempo-limite para que todos tivessem a oportunidade de falar. Enquanto elas protestavam, Caiado continuou falando como se não houvesse nenhuma interrupção.
"Sr. presidente, até em respeito aos demais senadores que querem perguntar, eu gostaria que Vossa Excelência cumprisse o horário que foi dado a todos os senadores", solicitou Gleisi a José Pimentel.
"Ele [Caiado] é autista", ironizou Vanessa Grazziotin, arrancando risadas no plenário.
"Eu sou a 27ª inscrita. Eu gostaria de ter a oportunidade de trazer minhas questões. Sr. presidente, pela ordem", reclamou Marta.
Após os protestos iniciais, o presidente da CCJ afirmou que Caiado já falava por 15 minutos. "Presidente, eu gostaria que Vossa Excelência me garantisse a palavra para que eu possa concluir meu raciocínio", protestou o líder do DEM.
Após o protesto de Caiado, foi a vez da senadora Fátima Bezerra pedir respeito ao tempo pré-estabelecido pelos senadores. Ela reivindicou ao presidente da comissão que ele exigisse o cumprimento do tempo para garantir que todos os senadores pudessem fazer questionamentos ao jurista.
"Vossa Excelência devia reclamar à presidente Dilma. À presidente Dilma. Para quem está com pressa, tem de reclamar à presidente Dilma! Ela gastou nove meses para indicar. Então, eu quero gastar apenas nove horas nesta Casa", gritou Ronaldo Caiado a Fátima Bezerra.
"Se alguém quer ir almoçar, que pegue a senha e volte depois. Agora, não é justo nós estarmos aqui arguindo o ministro para o Supremo Tribunal Federal, e Vossa Excelência querer dar uma de bedel de colégio", complementou o senador do DEM. FONTE: G1

Psicóloga denuncia: Tem crianças de apenas 9 anos viciadas em crack em Petrolina

 O consumo de crack tem tido um efeito devastador que começa a roubar a infância de crianças cada vez mais cedo em Petrolina. Segundo a psicóloga do Centro de Atenção Psicossocial Infantil (Capsi), Raiza Figueiredo, não há dados precisos sobre o assunto, mas já se tem conhecimento de crianças de apenas nove anos entregues ao vício da droga.

“Acompanhamos mesmo um número pequeno de crianças, mas tivemos casos recentes de crianças num estágio crítico do vício, com apenas nove anos de idade. Infelizmente o vício está atingindo algumas crianças cada vez mais cedo”, lamenta a psicóloga.

Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, as vítimas da dependência nem sempre são crianças em situação de rua. Segundo a psicóloga, algumas acabam caindo no vício mesmo dentro do ambiente familiar.

“A maioria dos casos são de crianças que realmente vivem em situação de rua, mas também há casos que mesmo envolvidas no ambiente familiar, as crianças ainda se envolvem com as drogas ilícitas e álcool”, disse.

Em entrevista ao Blog, uma mãe que pediu para não ser identificada contou seu drama ao descobrir que seu filho, de apenas 13 anos, estava envolvido com drogas. A mãe contou que já procurou tratamento, mas diz sentir-se impotente diante do vício do filho.

“Eu comecei a desconfiar porque ele estava muito malcriado. Fui investigar no Facebook dele, fui vendo as coisas até que pressionei e ele confessou. A gente fica só se perguntando onde foi que errou, porque nenhuma mãe quer uma coisa dessas. O pior é que eu nem sei o que fazer, porque já levei ele ao psicólogo e não posso interná-lo à força. Ela [psicóloga] disse que a gente tem que conversar e ver o que está o levando para esta vida, mas conversa parece que não resolve. Não sei o que fazer, só rezo por ele”, desabafou a mãe.

Tratamento

De acordo com a psicóloga, a depender do caso o tratamento é feito com medicamentos e acompanhamento psicoterapêutico, no qual a família do viciado também precisa estar envolvida.

“Geralmente o tratamento dura cerca de seis meses. Mas é um momento que precisamos muito da ajuda da família. Isso também pode envolver Conselho Tutelar, Defensoria Pública ou o Centro de Referência de Assistência Social. É um trabalho delicado que envolve muita gente”, disse.

O CAPS fica localizado na Rua da Canafístula, número 225, bairro  Areia Branca. Quem deseja buscar atendimento deve comparecer à unidade das 8h às 12h e das 14h às 18h. O telefone para contato é (87) 8817- 0679. Fonte: carlos Brito

terça-feira, 12 de maio de 2015

Outro forte terremoto sacode o Nepal e provoca pânico na capital

Hospital de Katmandu leva pacientes em macas para as ruas da  (Foto: Prakash Mathema / AFP Photo) Um novo e forte terremoto de magnitude 7,4 atingiu o Nepal nesta terça-feira (12), informa o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), instituto que registra os tremores pelo mundo. O tremor provocou pânico nos moradores e trabalhadores, especialmente em capital Katmandu, onde as pessoas saíram correndo para as ruas.
Devido ao novo tremor, as autoridades nepalesas ordenaram o fechamento do aeroporto de Katmandu.
O sismo desta terça matou 4 pessoas em Chautara, cidade em que vários edifícios já danificados ruíram, informou um porta-voz da Organização Internacional para as Migrações (OIM). "A situação em Chautara é que vários edifícios na cidade entraram em colapso", afirmou o porta-voz Paul Dillon. "Há quatro mortes", acrescentou. A OIM, um grupo intergovernamental, mobilizou equipe para Chautara após o devastador terremoto de 25 de abril. Chautara é capital do distrito de Sindhupalchowk, que sofreu o mais pesado número de mortos no terremoto de magnitude 7,8 do mês passado.
O país ainda não se recuperou do potente sismo de 25 de abril, de magnitude 7,8. O forte tremor matou mais de 8 mil pessoas, deixou mais de 17.800 feridos e destruiu milhares de imóveis e monumentos. A destruição foi tamanha que o Nepal ainda continua contando mortos e buscando por desaparecidos.
O Ministério do Interior confirmou no Twitter o forte terremoto desta terça. As autoridades nepaleses indicaram, diferentemente do USGS, que a magnitude do sismo foi de 7,1.                                             Nepaleses de Bhaktapur se reúnem ao ar livre em um descampado após novo tremor atingir o país nesta terça-feira (12). (Foto: Tashi Sherpa / AP Photo)    O terremoto desta terça sacudiu o acampamento base para o Everest. Foi registrado a 68 km a oeste da cidade de Namche Bazar, perto do Monte Everest. Ondas de choque foram sentidas em todo o norte da Índia e em Bangladesh. G1

Dilma chama Renan Calheiros para ajudar na aprovação de Fachin para STF

Dilma chama Renan Calheiros para ajudar na aprovação de Fachin para STF Preocupada com uma possível derrota do governo na aprovação do jurista Luiz Fachin para o Supremo Tribunal Federal (STF), a presidente Dilma Rousseff (PT) chamou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) para conversar pessoalmente nesta segunda-feira (11). O encontro aconteceu durante voo a Joinville, onde participaram do velório do senador Luiz Henrique (PMDB-SC), morto no último domingo (10). De acordo com a Folha, Dilma quis falar pessoalmente com Calheiros para garantir que ele não aja contra a indicação e que, inclusive, ajude na sua aprovação. Fachin será submetido a sabatina nesta terça-feira (12) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Caso seu nome seja aprovado e, depois, pela maioria dos senadores no plenário, o advogado assumirá a vaga deixada pelo ex-ministro Joaquim Barbosa, que se aposentou em 2014. O nome de Fachin tem encontrado resistências no Congresso e a presidente já manifestou a ministros sua preocupação de ver barrada a indicação. Na semana passada, o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) chegou a divulgar parecer encomendado à consultoria legislativa do Senado. O documento dizia que a atuação de Fachin como advogado e procurador no Paraná, entre 1990 e 2006, foi ilegal. Calheiros, por sua vez, emitiu nota para dizer que o laudo da consultoria não representava a posição do Senado.

Lúcio quer câmeras em voos comerciais; medida pode ser ampliada para aviação privada

Lúcio quer câmeras em voos comerciais; medida pode ser ampliada para aviação privada O deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) apresentou no plenário da Câmara um projeto de lei que torna obrigatória a instalação de circuito interno de câmera de vídeo em aeronaves comerciais. O PL 1458/2015 pretende aumentar a segurança dentro das aeronaves, seja de transporte de passageiros ou de cargas, que podem flagrar situações como furto, briga, assédio e terrorismo. "Se tiver uma câmera evita série de problemas, até mesmo relação à tripulação, que pode se achar autoridade e acabar sendo grosseiro com passageiro", disse, em entrevista ao Bahia Notícias. O projeto, no entanto, não inclui aeronaves privadas. Questionado, Lúcio disse que esta não é uma opção descartada. "Na aviação privada é uma opção, não tem nenhum impeditivo. O ônibus tem câmera, mas no carro individual de cada um não é obrigado a colocar câmera, seria opcional da pessoa", explicou. O deputado disse, inclusive, que não se importaria em instalar câmeras na sua aeronave caso estivesse na legislação. Mas por questão de segurança, não para ver quem está de cueca ou namorando. "Não é um Big Brother, não vai ficar online transmitindo. É para pedir as fitas e investigar. As filmagens serão requisitadas quando houver necessidade", destacou o parlamentar.

Semana será decisiva para fusão entre PTB e DEM, diz Benito; Bahia vive situação 'diferente'

Semana será decisiva para fusão entre PTB e DEM, diz Benito; Bahia vive situação 'diferente' O encontro entre integrantes da cúpula do PTB na Bahia que definiu posição contrária à fusão entre a sigla e o DEM, nesta segunda-feira (11), sinalizou a posição atípica no estado, de acordo com o deputado federal Benito Gama. “É uma fusão nacional. Claro que nos estados têm uma repercussão diferente, como é o caso da Bahia. Essa é uma questão que está afunilando, que a gente precisa ter a conversa. Não adianta a gente ter a conversa se não tivermos 100% consolidada a fusão. Essa semana é conclusiva”, afirmou Gama, ao Bahia Notícias. Segundo ele, a diferença da Bahia é resultado da posição divergente entre figuras como o presidente regional da legenda, Jonival Lucas, o deputado federal Antônio Brito e o vereador de Salvador Edvaldo Brito – e o próprio Benito -, que apoiaram a candidatura de Rui Costa ao governo do estado, e a do prefeito da capital baiana, ACM Neto, considerado pelo petebista um dos principais articuladores para a fusão. “Se o partido nacional confirmar a fusão, a gente tem que fazer a opção: ou sai do partido e fica com Rui ou fica no partido – não necessariamente contra ele. Porque se vai fazer a fusão e ACM Neto é um dos articuladores do lado do DEM, ele está querendo um partido para ser candidato à reeleição”, explicou o parlamentar petebista, que também aparece como um dos interlocutores para a junção dos partidos. Para ele, a dificuldade enfrentada na discussão da fusão em terras baianas é “natural”. “Se não acontecer, não muda nada. Se acontecer, tem esse choque. Ainda não sentamos para discutir algo que não está 100% certo”, completou Benito.  Fonte:BN

Candidatos do Enem 2014 já podem consultar redação corrigida

Enem: Estudantes fazem prova do Enem em Belo Horizonte Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2014 já podem acessar o espelho da correção da redação. Para isto, basta entrar na página do Enem e inserir a senha e o número do CPF.

O acesso ao espelho de correção é exclusivamente para vista pedagógica da redação, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). "Os participantes podem saber qual foi o resultado em cada uma das cinco competências avaliadas e comparar seu desempenho com o dos demais", ressalta o instituto, que organiza o Enem. Ao todo, foram corrigidos 6.193.565 textos. Desses, 250 tiveram nota mil. Foram entregues 280.903 provas em branco. Outros 248.471 textos foram anulados e, destes, a maioria (217.339) apresentou fuga ao tema.

O tema da prova foi "Publicidade infantil em questão no Brasil".

As redações foram avaliadas por dois corretores, que atribuíram uma nota de zero a 200 pontos para cada competência. Uma terceira correção foi feita em caso de discrepância maior do que 100 pontos na soma total das competências ou maior do que 80 pontos em uma ou mais competências. Persistindo a discrepância, o texto foi encaminhado para uma banca especial, formada por três membros, que atribuiu a nota final.

No Enem 2014, foram encaminhadas 2.695.949 redações para um terceiro corretor. A banca de especialistas avaliou 283.746 textos.

Nova teoria sobre morte de Bin Laden causa polêmica nos EUA

Reuters: Morte de Osama Bin Laden foi anunciada como um feito pelo próprio presidente ObamaReuters: Hersh afirma que complexo onde Bin Laden foi morto era controlado por militares do Paquistão Acusações feitas pelo jornalista americano Seymour Hersh de que os Estados Unidos teriam mentido sobre a operação que matou Osama Bin Laden, líder do grupo extremista Al-Qaeda, há quatro anos, geraram forte reação da Casa Branca e da imprensa do país, que apontaram inconsistências em seu relato.

Ganhador do Pulitzer de 1970, o mais importante prêmio jornalístico dos Estados Unidos, Hersh afirma que a morte de Bin Laden não foi alvo de uma operação arriscada e secreta, mas da cooperação entre militares americanos e paquistaneses.

"A história contada pela Casa Branca poderia ter sido escrita por Lewis Carroll", escreveu Hersh em artigo publicado no periódico London Review of Books, em referência ao autor de Alice no País das Maravilhas (1865).

Na versão de Hersh, o líder terrorista não teria sido encontrado depois de uma série de interrogatórios e investigações envolvendo seu mensageiro, mas com a ajuda do Paquistão, que o o estaria mantendo sob sua custódia há cinco anos com a ajuda financeira da Arábia Saudita em um complexo na cidade de Abbottabad, no norte do Paquistão. O ataque teria sido autorizado por oficiais paquistaneses de alto escalão depois que os Estados Unidos descobriram onde Bin Laden estava por meio de uma fonte na Inteligência do Paquistão.

Um acordo teria sido fechado para que os americanos operassem na área para confirmar por meio de amostras de DNA que se tratava de fato de Bin Laden. As únicos balas disparadas naquela noite teriam sido as que mataram o ex-líder da Al-Qaeda. Assim, segundo a versão de Hersh, ele teria sido assassinato friamente em vez de ter sido atingido em meio à invasão do local onde se encontrava.

Em troca, os Estados Unidos apoiariam financeiramente os serviços de Inteligência paquistaneses. Como parte deste acordo, os Estados Unidos adiariam o anúncio da morte de Bin Laden por uma semana e diriam que ele teria sido morto por um ataque com drone no Afeganistão.

No entanto, Obama teria descumprido esta última parte depois de saber que um dos helicópteros americanos caiu, o que teria feito a Casa Branca temer que a história viesse a público de qualquer forma.                                                              Getty: Obama e jornalistas apontaram 'inconsistências' na versão de Hersh  O governo americano reagiu às acusações de Hersh afirmando que "a ideia de que a operação que matou Osama Bin Laden não foi uma missão unilateral dos Estados Unidos é falsa", acrescentando que a versão está repleta de "imprecisões e afirmações sem fundamentos".

Membros da imprensa americana também questionaram a teoria, especialmente Max Fischer, do site Vox, e Peter Bergen, da emissora CNN. A críticas se resumem aos seguintes pontos:

Fontes frágeis: grande parte do artigo de Hersh é baseado em alegações feitas de forma anônima, por integrantes dos órgãos de Inteligência militar dos Estados Unidos e do Paquistão, nenhum dos quais esteve envolvido diretamente na operação. A única fonte que teve seu nome citado, Asad Durrani, serviu nas Forças Armadas paquistanesas há mais de duas décadas. Ele diz que seus "ex-colegas" confirmam a versão de Hersh. Durrani foi contatado posteriormente por Bergen, da CNN, e disse apenas que a teoria elaborada pelo jornalista é "plausível".

Contradições: Hersh deixou de lado o fato que dois integrantes do esquadrão de elite da Marinha americana - o Seals - envolvidos no ataque trouxeram a público detalhes da operação que contradizem diretamente sua versão. Bergen, que visitou a casa onde Bin Laden foi morto, afirma haver clara evidência de troca de tiros no local, que "estava destruído, com vidros quebrados e com marcas de saraivadas de balas" nas paredes.

Conclusões não-realistas: Por que os sauditas apoiariam Bin Laden, um homem que queria derrubar seu monarca? Por que as relações entre americanos e paquistaneses se deterioram se um acordo feito entre os países previa um subsequente apoio por parte dos Estados Unidos?

Hersh, que ganhou o Pulitzer em 1970 ao revelar o massacre de civis vietnamitas por soldados americanos no vilarejo de My Lai, ainda foi acusado por Fischer, da Vox, de trazer à tona cada vez mais denúncias baseadas em evidências frágeis.

Nos últimos três anos, por exemplo, Hersh assinou reportagens em que o governo do ex-presidente americano George W. Bush foi acusado de treinar militantes iranianos em Nevada e que afirmavam que a Turquia estava por trás de ataques com armas químicas na Síria.

"Talvez de fato exista um vasto mundo sombrio e diabólico de conspirações, executadas de forma brilhante por uma rede internacional de mentes governamentais", escreve Fischer.

"E talvez só Hersh e seu punhado de ex-oficiais militares anônimos estejam enxergando este mundo e seus segredos aterrorizantes. Ou talvez haja uma explicação mais simples".Ao mesmo tempo, a versão de Hersh foi celebradas por alguns comentaristas americanos conservadores, que antes haviam se irritado com o jornalista por ele ter feito acusações contra o governo Bush.

"Quando Seymour Hersh fabrica maluquices contra Obama, ele deixa de ser um sábio para virar um excêntrico", disse John Nolte, da rede de notícias Breitbart. "Quando era contra Bush, ele era Deus para a mídia."

Leia mais: Um dos fundadores da Al-Qaeda conta como se tornou espião britânico

Em uma entrevista veiculada na TV nesta segunda-feira, Hersh tentou virar a mesa, ao dizer que a versão do governo americano é que inacreditável.

"Vinte e quatro ou 25 homens vão para o meio do Paquistão e matam um cara sem apoio aéreo, sem proteção, sem segurança, sem obstáculos - você está brincando comigo?", ele disse.

"Veja bem, desculpe-me se (minha teoria) vai contra a correnteza, mas venho fazendo isso minha vida inteira, e tudo que posso dizer é que entendo as consequências disso."Fonte: msn noticias

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Mercado eleva novamente previsão de alta para inflação

inflaçao As previsões do mercado financeiro para a inflação e para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano voltaram a piorar, segundo o relatório de mercado divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (11). O documento é fruto de pesquisa realizada com mais de 100 instituições financeiras na semana passada.

A expectativa dos economistas é que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fique em 8,29% neste ano – na semana anterior, a taxa esperada era de 8,26% para 2015. Foi a quarta alta seguida deste indicador. Para 2016, porém, a previsão dos economistas para o IPCA recuou de 5,6% para 5,51% na última semana. Se confirmada, a previsão do mercado para a inflação de 2015 (de 8,29%) atingirá o maior patamar desde 2003, quando ficou em 9,3%.

A expectativa oficial do governo para a inflação deste ano, divulgada recentemente por meio do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias, está em 8,2%. A equipe econômica informou, na ocasião, que está utilizando as previsões do mercado financeiro em seus documentos.

Segundo economistas, a alta do dólar e dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressiona os preços em 2015. Além disso, a inflação de serviços, impulsionada pelos ganhos reais de salários, segue elevada. (fonte: G1)

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