Mulheres de Petrolina ainda comemoraram o
resultado do julgamento do agressor da professora universitária Amanda
Figueroa que ocorreu na última terça-feira (02), em Petrolina,
condenando Teoclito Amorim a um ano e sete meses de prisão em regime
semiaberto.
Socorro Lacerda, representante da União
Brasileira de Mulheres, destaca que é uma vitória para as mulheres que
cotidianamente sofrem agressões, de forma a reforçar a vigência da Lei
Maria da Penha. “O movimento de mulheres de Petrolina considera a data
histórica para a luta das mobilizações sociais que se destacaram nesse
processo. Serve também para chamar a atenção das mulheres que sofrem
vários tipos de violência. A professora dá uma lição de que as mulheres
precisam romper o silêncio e denunciar”, observa.
Socorro parabeniza ao Juiz De Direito
Julio Cesar e a Promotoria de Justiça pela atuação na audiência com
sentença. “Foi uma brilhante atuação”.
Como os dados de violência estão em
ascendência, Socorro destaca que esse é um reflexo fruto da impunidade.
“Muitas pessoas vão dizer que a pena é branda, mas o que ocorre é o
reconhecimento da Lei Maria da Penha. Fiquem atentos os machistas e
agressores de plantão, a partir de agora a lei tem outro olhar desse
juizado de nossa região”, avisa reforçando que a entidade acompanhará de
perto os inquéritos abertos no município. FONTE: GrandeRioFM
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