Menor foi esquartejado e internos chegaram a tomar controle da unidade.
Destruição foi grande, mas direção não informa número de feridos.
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Foi controlada a rebelião na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife. Por volta das 22h30 desta sexta-feira (30), os policiais do Batalhão de Choque e da Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe), da Polícia Militar, deixaram o prédio e os agentes sócioeducativos puderam entrar de volta. A Funase não informa o número de feridos e vai abrir uma sindicância para apurar os fatos.
Em uma noite tensa, um menor foi esquartejado pelos companheiros, partes de corpos foram atiradas pelos rebelados por cima do muro e os menores chegaram a tomar o controle da unidade, chegando até o portão principal e tentando fugir usando uma teresa - corda feita com lençóis. Com armas, policiais conseguiram conter o motim.
Segundo a Funase, o complexo tem 13 alas. Os internos de cinco delas não participaram da rebelião - nessas, a infraestrutura está preservada. A confusão teria começado no pavilhão 5.
Em uma noite tensa, um menor foi esquartejado pelos companheiros, partes de corpos foram atiradas pelos rebelados por cima do muro e os menores chegaram a tomar o controle da unidade, chegando até o portão principal e tentando fugir usando uma teresa - corda feita com lençóis. Com armas, policiais conseguiram conter o motim.
Segundo a Funase, o complexo tem 13 alas. Os internos de cinco delas não participaram da rebelião - nessas, a infraestrutura está preservada. A confusão teria começado no pavilhão 5.
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Ainda de acordo com a Funase, os prejuízos ainda serão apurados - a infraestrutura ficou bastante danificada. Todos os agentes e supervisores de segurança saíram do prédio com medo de ser feitos reféns. A unidade de Abreu e Lima da Fundação tem capacidade para 98 internos, mas abriga 243. Esta é a terceira rebelião do ano - as outras duas foram em maio e setembro.
Os adolescentes teriam começado a rebelião por causa do rigor com que vinham sendo tratados pela diretoria. Por medida de segurança, cerca de 50 jovens com desafetos dentro da Funase foram removidos do local e relocados para o Centro de Reeducação da Polícia Militar (Creed), que fica nas proximidades. Eles já voltaram à unidade para dormir. Desses, 12 serão indiciados por suspeita de envolvimento com a liderança da rebelião. Eles devem prestar depoimento na delegacia de plantão de Paulista ainda durante a madrugada, uma vez que não há unidade da Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA) em Abreu e Lima.
Os adolescentes teriam começado a rebelião por causa do rigor com que vinham sendo tratados pela diretoria. Por medida de segurança, cerca de 50 jovens com desafetos dentro da Funase foram removidos do local e relocados para o Centro de Reeducação da Polícia Militar (Creed), que fica nas proximidades. Eles já voltaram à unidade para dormir. Desses, 12 serão indiciados por suspeita de envolvimento com a liderança da rebelião. Eles devem prestar depoimento na delegacia de plantão de Paulista ainda durante a madrugada, uma vez que não há unidade da Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA) em Abreu e Lima.
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