quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Netinho de Paula, futuro secretário de Haddad, tem contas de campanha rejeitadas pela Justiça Eleitoral


O vereador reeleito Netinho de Paula (PCdoB), que vai ocupar a Secretaria de Igualdade Racial do prefeito eleito Fernando Haddad (PT), teve suas contas de campanha rejeitadas pela Justiça Eleitoral de São Paulo. A informação foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico da última terça-feira (11).
O juiz eleitoral Paulo Furtado de Oliveira Filho apontou uma pendência financeira no valor de R$ 68 mil. O candidato também teria despesas com a divulgação de sua candidatura antes da abertura de uma conta oficial da campanha.
A assessoria de imprensa do vereador informou, no entanto, que a dívida relacionada já tinha sido assumida pelo Diretório Municipal do PCdoB, mas a operação não foi considerada legal pela Justiça Eleitoral.
O candidato, informou a assessoria de imprensa, recorreu da decisão e anexou aos documentos uma carta do Diretório Nacional do partido assumindo a dívida.
De acordo com assessoria de Netinho de Paula, a pendência será resolvida em breve.

Secretários do prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT)

Foto 9 de 20 - Igualdade Racial - Netinho de Paula (PC do B) durante caminhada de campanha com Fernando Haddad (PT). Vereador reeleito este ano, Netinho foi pré-candidato a prefeito de São Paulo, mas abriu mão da candidatura para que o PC do B pudesse indicar a vice na chapa de Haddad, Nádia Campeão. Netinho também foi cantor do grupo Negritude Júnior e apresentador de TV. Sua vaga na câmara deverá ser assumida pelo ex-ministro dos Esportes Orlando Silva (PC do B) Victor Moriyama/Folhapress
Pendências na campanha de Haddad
A prestação de contas da campanha de Fernando Haddad (PT) à Prefeitura de São Paulo também foi desaprovada pelo juiz eleitoral Paulo Furtado de Oliveira Filho, da 6ª Zona Eleitoral (Vila Mariana), que colocou sob suspeita o pagamento de R$ 21 milhões da campanha do prefeito eleito ao publicitário João Santana, marqueteiro do petista.
Haddad declarou ter pagado R$ 30 milhões à empresa Polis Propaganda & Marketing LTDA. pelos serviços de publicidade prestados na disputa eleitoral, montante que representa 44,70% do total gasto na campanha.
Segundo o Oliveira Filho, a empresa não descreveu quais serviços foram prestados para justificar o recebimento do valor. O magistrado afirmou que "as irregularidades são graves" e impedem a "verificação da origem dos recursos arrecadados para a quitação de todas as despesas assumidas pelo candidato."
O vereador Chico Macena, tesoureiro da campanha de Haddad, afirmou que não houve irregularidades nas prestações de contas e que no recurso irá esclarecer todas as dúvidas do juiz.
Mesmo diante da rejeição da prestação de contas da campanha do prefeito eleito de São Paulo, Haddad foi diplomado na última quarta-feira (12).

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