quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Pedreiro é preso por furto de calcinhas no interior da Bahia


Caso foi registrado em Conceição da Feira, a 120 km de Salvador.
Segundo a polícia, suspeito disse que praticava crime há três anos.

calcinha (Foto: Reprodução/TV Subaé)Em junho, homem foi flagrado por câmera dentro
de uma casa na BA (Foto: Reprodução/TV Subaé)
Um pedreiro de 34 anos foi preso em Conceição da Feira sob suspeita de ser o autor de uma série de furtos de calcinhas em residências no município que fica a cerca de 120 km de Salvador. O delegado titular da cidade afirma que os casos começaram a ocorrer há cerca de três anos, período em que a polícia local mantinha investigações para tentar localizá-lo.
O mistério em torno da identidade do criminoso terminou na segunda-feira (3). No dia anterior, segundo a polícia, ele invadiu uma casa e furtou calcinhas que estavam penduradas em um varal. O homem também vestia as peças íntimas.
"Ele achou que não tinha ninguém na casa e entrou. Lá dentro, ele se deparou com uma moradora, que gritou muito e entrou em luta corporal com ele", relata o delegado Gustavo Coutinho.
O suspeito foi atingido na cabeça por uma garrafada desferida por um sobrinho da vítima, que ouviu os gritos de socorro. Mesmo ferido, o homem conseguiu escapar pilotando uma motocicleta preta. Na fuga, deixou cair o celular e algumas calcinhas. O aparelho foi a pista que a polícia precisava para encontrá-lo e efetuar a prisão, diz o delegado.
"Ele disse que fazia isso quando bebia. Ele entrava nas casas, vestia as calcinhas e ficava andando pelas residências", conta o investigador.
Segundo o Coutinho, a mulher de 46 anos que teve a residência invadida no domingo (2) disse à polícia que o homem tentou estuprá-la. Ela foi encaminhada para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) para realização de exame de corpo de delito. O pedreiro permanece custodiado nesta quarta-feira (5), em Conceição da Feira. Segundo o delegado, ele é mantido em cela separada dos demais detentos por questão de segurança e deve responder por furto e tentativa de estupro.
FlagranteEm junho deste ano, o proprietário de uma casa resolveu instalar uma câmera na sala para tentar identificar a pessoa que já havia invadido o local por diversas vezes. As imagens estavam em poder da polícia desde então, mas segundo o delegado, não foram suficientes para identificar o invasor.
"Tínhamos três ou quatro suspeitos, mas não havia confirmação. Esse pedreiro estava acima de qualquer suspeita. É um pedreiro renomado, é casado e tem dois filhos", relata Coutinho. Ainda segundo ele, o homem afirmou ser o autor das demais invasões a residências e furtos de peças íntimas registradas no município.
O homem foi localizado na residência dele. No local, não foram encontradas calcinhas furtadas porque, segundo a polícia, ele jogava as peças fora temendo que fosse descoberto pela esposa.

Marquito deve assumir cargo de vereador em SP, diz assessoria


Humorista teve 22.198 votos e ficou como suplente de Celso Jatene.
Jatene foi escolhido secretário e precisará se licenciar do mandato.

Do G1 São Paulo
Marquito ficou como primeiro suplente da coligação (Foto: Reprodução)Marquito ficou como primeiro suplente da
coligação PTB-PRB (Foto: Reprodução)
O humorista Marco Antonio Ricciardelli, conhecido como Marquito, deve assumir mandato como vereador em São Paulo 2013. Marquito concorreu nas eleições pelo PTB, alcançou 22.198 votos e ficou com a vaga de primeiro suplente do vereador eleito Celso Jatene, do mesmo partido. Jatene precisará se licenciar do mandato para assumir a Secretaria Municipal de Esportes na gestão de Fernando Haddad (PT). A indicação de Jatene foi confirmada por Haddad no fim da tarde desta quarta-feira (5).
Marquito usou como bordão de campanha o jargão “Esquisito por esquisito, vote no Marquito”. O humorista atua como assistente de palco do apresentador “Ratinho”, no SBT, e é sobrinho do apresentador Raul Gil.
Segundo Edson Prestes, assessor de Marquito, ele deverá conceder uma entrevista coletiva na manhã de quinta-feira (6) para comentar a nova função.

Segundo o assessor, Marquito já foi avisado pelo próprio Jatene a respeito do cargo. O segundo suplente pela chapa é Valdecir Cabra Bom, que obteve 14.100 votos. Celso Jatene foi eleito com 52.099 votos.
 
O candidato a vereador Marquito acompanhou o candidato à Prefeitura de São Paulo pelo Partido Republicano Brasileiro (PRB), Celso Russomanno durante caminhada da Rua Santa Ifigênia até a Avenida Ipiranga, em São Paulo. (Foto: Acácio Nascimento/Futura Press)Em campanha, Marquito usou boneco para divulgar candidatura. (Foto: Acácio Nascimento/Futura Press)

Oscar Niemeyer morre aos 104 anos



Arquiteto de 104 anos estava internado desde 2 de novembro em Botafogo.
Reconhecido internacionalmente, ele faria 105 anos em 15 de dezembro.

Do G1 Rio
O arquiteto Oscar Niemeyer (Foto: Reuters)Arquiteto morreu, aos 104 anos, no Rio de Janeiro (Foto: Reuters)
O arquiteto Oscar Niemeyer, de 104 anos, morreu no Rio às 21h55 desta quarta-feira (5). Ele estava internado desde 2 de novembro no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul. Reconhecido internacionalmente por suas obras, Niemeyer completaria 105 anos em 15 de dezembro.
Nesta quarta, um boletim médico informava que o estado de saúde do arquiteto havia piorado e era considerado grave.
Infográfico Niemeyer (Foto: Arte/G1)
Ainda segundo o hospital, Niemeyer respirava com a ajuda de aparelhos e encontrava-se sedado por causa de uma infecção respiratória.
Visita à Passarela do Samba
Em fevereiro, Niemeyer fez uma visita ao Sambódromo, durante a fase final das obras de reforma da Passarela do Samba que mantiveram o traçado original que o arquiteto projetou há 30 anos. Ele enfrentou o sol forte de meio-dia e percorreu num carrinho aberto toda a extensão da Avenida.
"Está muito bom. Melhorou muito. Este não é um trabalho só meu, é o trabalho de um grupo. Estou entusiasmado", disse Niemeyer, na ocasião.
O projeto de Niemeyer previa um equilíbrio entre os dois lados da Sapucaí, como se fosse um espelho. Com a obra, a Sapucaí passou a ter 12.500 lugares a mais, podendo acomodar 72.500 pessoas.
Trabalho em ateliê para festejar 104 anos
Autor de mais de 600 projetos arquitetônicos, Niemeyer decidiu festejar os seus 104 anos do jeito que mais gostava: trabalhando em seu ateliê de janelas amplas diante da Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio.
Em agosto de 2011, ele lançou o livro "As igrejas de Oscar Niemeyer" (Editora Nosso Caminho), na galeria de um shopping da Zona Sul do Rio.
Embora ateu convicto, o arquiteto selecionou fotos e desenhos das 16 obras religiosas, entre capelas e igrejas, que realizou ao longo de sua carreira.
"As pessoas se espantam pelo fato de, mesmo sendo comunista, me interessar pelas igrejas. E a coisa é tão natural. Eu morava com meus avós, que eram religiosos. Tinha até missa na minha casa. E eu fui criado num clima assim. Esse passado junto da família me deixou com a ideia de que os católicos são bons, que querem melhorar a vida e fazer um mundo melhor", explicou Niemeyer, na ocasião.
Histórico de internações
O arquiteto foi internado várias vezes ao longo dos últimos anos. A última foi em 2 de novembro, quando voltou ao Samaritano, seis dias depois de ter recebido alta. Desta vez, Niemeyer foi submetido a tratamento de hemodiálise e fisioterapia respiratória.
No dia 13 de outubro, o arquiteto deu entrada no Hospital Samaritano após sentir-se mal, apresentando um quadro de desidratação. Ele ficou internado por duas semanas.
Em maio, Niemeyer também esteve internado no mesmo hospital, quando deu entrada com desidratação e pneumonia. Depois de 16 dias, com passagem pela UTI, recebeu alta.
Em abril de 2011, o arquiteto ficou internado por 12 dias por causa de uma infecção urinária. Também já foi submetido a cirurgias para a retirada da vesícula e de um tumor no intestino.
Em 2010, Niemeyer também foi internado em abril, devido a uma infecção urinária.
Em 2009, o arquiteto ficou internado por 24 dias no Samaritano, entre setembro e outubro, após dores abdominais. Ele chegou a passar por uma cirurgia para retirar um tumor no intestino grosso, uma semana depois de ter sido operado para a retirada de um cálculo na vesícula.
Em junho do mesmo ano, o arquiteto foi internado no hospital Cardiotrauma de Ipanema, também na Zona Sul, queixando-se de dores lombares. Ele passou por uma bateria de exames e recebeu alta médica algumas horas depois. Na ocasião, exames de sangue e uma tomografia indicaram que Niemeyer estava apenas com uma lombalgia.
Em 2006, o arquiteto chegou a ficar 11 dias internado, após sofrer uma queda e passar por uma cirurgia.
Filha do arquiteto morreu em junho
A designer Anna Maria Niemeyer, única filha de Oscar Niemeyer, morreu aos 82 anos, em consequência de um enfisema pulmonar, em 6 de junho.
Segundo o administrador Carlos Oscar Niemeyer, filho de Anna, o avô esteve pela última vez com sua mãe, três dias antes, durante uma visita ao Hospital Samaritano, onde Anna Maria ficou mais de 40 dias internada.
Ainda de acordo com Carlos Oscar, durante o tratamento, Anna chegou a receber alta, mas voltou a ser internada no dia 1º de junho. Ela teve cinco filhos,13 netos e quatro bisnetos.
Carlos Oscar contou que sua mãe e o avô eram muito próximos e costumavam se falar todos os dias. Ele disse que Niemeyer ficou muito abalado ao receber a notícia da morte da única filha.
"O pai receber a notícia da morte de um filho é uma coisa extremamente difícil, imagina para um pai de 104 anos, a situação é ainda mais complicada", comentou Carlos, durante o sepultamento de Anna Maria Niemeyer.
Oscar Niemeyer manifestou vontade de ir ao enterro da filha no Cemitério São João Batista, em Botafogo. Mas, de acordo com os parentes, ele não compareceu após os médicos avaliarem que as condições de saúde do arquiteto não eram favoráveis.

DROGA É UMA DROGA, COMO SAIR DELA ÉIS A QUESTÃO.


Campeão mundial em consumo de crack, o País lida com a ineficiência de políticas para combater o tráfico e recuperar viciados ao mesmo tempo em que enfrenta o desafio de minimizar os efeitos da droga


O Brasil é o país onde mais se consome crack no mundo, com 1 milhão de pessoas que já usaram a substância pelo menos uma vez, segundo o Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), feito pelo Instituto Nacional de Pesquisa de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A epidemia que atinge 1,4% dos adultos do Brasil revela a ineficiência das políticas para o combate ao tráfico e à recuperação de viciados. 

“Estamos falando de um fenômeno parecido ao de usuários de cocaína injetável no passado. São casos graves e de alto impacto familiar e com um agravante: agora o crack tem sido oferecido para indivíduos extremamente frágeis, vulneráveis, que precisam ser muito mais protegidos”, observa o psiquiatra Carlos Salgado, conselheiro da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead).

Para Salgado, é urgente a necessidade de se agir para combater a disponibilidade da droga e para atender o usuário. “O Ministério da Saúde não tem se mobilizado para abrir leitos para dependência química e, paradoxalmente, o Ministério da Justiça tem feito isso, mas são poucas as oportunidades e está sendo feito pelo ministério errado. Por outro lado a Saúde tem investido em agentes de repressão e não de assistência, fica complicado”, critica Salgado. “Sem contar o jogo de empurra que a gente vê nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) entre a Federação e os municípios, enquanto o usuário que procurar atendimento não terá equipamento ou estará sem pessoas para o atendimento, já que há uma expectativa de contar com o trabalho voluntário.” 

Em São Paulo, onde o problema do crack começou há mais de 20 anos, antes de virar uma epidemia nacional, as políticas públicas para conter o avanço das drogas na sociedade também têm se mostrado ineficientes, apesar do esforço feito, segundo comentou o atual coordenador estadual de políticas sobre drogas, Luis Alberto Chaves de Oliveira, o Laco, médico que desde 1985 atua em projetos contra abuso de drogas e que também trabalhou para a Coordenadoria Municipal de Atenção às Drogas, na cidade de São Paulo.


“A questão das drogas é crônica e, sem dúvida, vem se agravando. O crack foi escolhido como bola da vez: é uma droga importante, produz dependência grave muito intensa e destrói rapidamente a vida da pessoa, gerando um série de fenômenos de aparência grotesca, o uso das drogas nas ruas e a dificuldade das pessoas em sair dessa situação”, reconhece Laco, que não vê uma solução a curto prazo para o problema.

“Tem saída, mas não há único modelo de atenção e tratamento. A perspectiva de reinserção social vai depender do modelo e da excelência do tratamento. É a mesma coisa do câncer: tem cura, embora muita gente morra ou não tenha condições de tratamento eficaz. Vai do tipo de tratamento e de como vai seguir o tratamento. Eu conheço modelos de caraterísticas de acolhimento religioso com eficácia de 50% a 60%, e outros modelos mais padronizados, com ação médica e social, onde há eficácia menor, de 20% a 30%”, aponta Laco, citando estudos que indicam a chance de recuperação em um terço dos usuários – sendo que o mesmo percentual morre por causas como a violência. 

Apesar de reconhecer o tamanho do desafio, o coordenador estadual de políticas sobre drogas vê um avanço nos trabalhos. “Temos melhor atenção do que há 3 ou 4 anos. Acredito que não diminuiu o problema, mas estamos trabalhando para diminuir e isso não vai ocorrer de forma imediata, tem sempre gente nova entrando”, diz o médico. “Problema de drogas tem que combater de forma continuada e, mesmo com investimento e gente boa trabalhando, tratar problema de drogas faz parte da história da humanidade”, acrescenta Laco.


O uso de entidades religiosas também foi citado como auspicioso pelo psiquiatra Jorge Jaber, presidente da Associação Brasileira de Alcoolismo e Drogas (Abrad). “Existem condutas médicas, psicológicas, condutas de aconselhamento de 12 passos de narcóticos anônimos e, finalmente, o tratamento religioso, que acho importante frisar: é recomendado pela Associação Psiquiátrica Americana, a mais tradicional e antiga do mundo. Médicos não podem falar do ponto de vista religioso, por obrigação ética. Mas, estatisticamente, pessoas que se dedicam a atividade religiosa cristã têm probabilidade maior de recuperação. O psiquiatra deve indicar a pessoa a procurar entidades religiosas que tenham trabalho nessa área”, diz Jaber.

De acordo com o psiquiatra, a utilização da droga é como descobrir Deus, mas de maneira contrária. “Quando se descobre a existência de um poder superior, a pessoa tem sensação de grande revelação. Com a droga também, mas falam que é ‘um grande barato’. É uma sensação forte, de revelação, que ela quer repetir. Da mesma forma depois que descobre Deus é muito difícil esquecer e ela vai querer Deus sempre presente e precisará renovar essa relação com o poder superior frequentemente”, compara Jaber.

O médico explica como o crack age para tornar o usuário dependente. “O pulmão tem muitos vasos sanguíneos para absorver o oxigênio e respiramos 16 segundos para manter o organismo funcionando. O crack vai com a mesma velocidade do oxigênio para o cérebro e, rapidamente, o usuário já precisa de outra dose. Fica uma necessidade vital de consumir a substância. A sensação que eles têm é como se ficássemos 1 minuto sem respirar. Por isso ficam desesperados.”

Esse desespero faz os viciados se sujeitarem a tudo para conseguir novas pedras de crack, como relatam ex-usuárias da droga. “Eu morei na rua por 8 anos e fumei crack por 5. O pico do prazer durava pouco e eu queria sempre mais. Depois da euforia vinha uma dor no corpo, estômago, depressão e eu ficava nervosa. Nem me preocupava com banho ou comida”, conta Fernanda Alves, de 33 anos, que chegou a abandonar a filha e deixou que a mãe morresse antes de voltar ao mundo real. 

Fernanda saiu de casa aos 15 e buscou apoio em uma entidade religiosa para se livrar do vício. Atualmente trabalha para recuperar viciados e se depara com situações em que, por exemplo, recolhe pedras e cachimbos das mãos de usuários em busca de tratamento. Ao sentir o cheiro da droga, confessa, tem a sensação de que fumou no dia anterior. 

Experiência parecida foi vivenciada por Tatiana Gomes Martins, de 25 anos. “Com 11 anos eu saí de casa e aos 12 eu estava no crime, já viciada em maconha e loló (lança-perfume). Comecei a traficar e um dia resolvi experimentar o crack. Foi eu dar uma ‘lapada’ e acabou a vida”, descreve Tatiana. “Fiquei 6 anos como se fosse aquele mesmo dia, perdi o sentido da vida. Fui morar na cracolândia, em São Paulo, e para conseguir mais pedra cometia delitos e até cheguei a me prostituir”, acrescenta.

Para deixar as drogas, Tatiana contou com a ajuda da mãe, mudou de cidade, buscou auxílio religioso e também trabalha para tirar as pessoas da dependência química. “Tenho vontade de dizer a todos os usuários para acordarem para a vida, enquanto é tempo. E os pais nunca devem desistir dos filhos. Minha mãe lutou por mim. Ela acreditava que eu ia mudar”, diz ela, lembrando que o desejo do viciado de sair das drogas é o primeiro e mais importante passo para a recuperação.

em casa nova Idodo É Preso Sob Acusação De Abusar Da Filha Menor De Idade


pedofilia crime 180x150 Idodo é preso sob acusação de abusar da filha menor de idadeFoi preso em Casa Nova, José Antônio da Silva, conhecido por Zé Paraíba. O mesmo é acusado de abusar sexualmente de sua Filha de Iniciais L.S.S.de 15 anos de idade. Natural de Sapé na Paraíba o mesmo reside no Bairro João e Maria.
O acusado nega que tenha abusado de sua filha, e no entanto ela o acusa de abuso. A mesma foi encaminhada a Juazeiro para fazer exames de Corpo de Delito para apurar se houve, de fato, o ato sexual na mesma.                                                         FONTE:  portal casanova.com

MORTE DE MANOEL BONFIM É LAMENTADA POR ADOLFO

O falecimento do engenheiro Manoel Bonfim foi lamentada na Assembleia Legislativa pelo deputado Adolfo Viana (PSDB), que apresentou moção de pesar na Assembleia Legislativa reverenciando a sua memória. Para o parlamentar, a Bahia perdeu um dos maiores especialistas sobre o semiárido, região a que se dedicou por toda a vida, tendo publicado inclusive livros que são adotados por várias faculdades brasileiras. Na moção que protocolou na Secretaria Geral da Mesa Diretora, o deputado tucano destaca o vasto currículo de Manoel Bonfim, em especial o período em que dirigiu o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), entre os anos de 1979 e 1987 – ocasião em que prestou relevantes e perenes serviços à Bahia e aos baianos, como frisou Adolfo Viana. Ele foi ainda funcionário do antigo Departamento Estadual de Estradas e Rodagens (Derba), que conserva a mesma sigla, mas agora se denomina Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia.
O engenheiro Manoel Bonfim era a memória viva do combate à seca e do convívio do sertanejo com a estiagem, frisa o deputado do PSDB, que lembra o extenso currículo e a experiência variada desse "piauiense que adotou a Bahia e residiu boa parte da sua longa vida na cidade de Remanso". O parlamentar lembra que o conhecimento enciclopédico de Manoel Bonfim não se limitou às aguadas, barreiros, açudes, barragens, adutoras e outras obras e iniciativas relativas à questão hídrica propriamente dita.
Ele conhecia os tipos de cultura próprias à pouca umidade do semiárido, qual o tipo de capim, arbusto ou cacto apto aos rebanhos bovino, caprino e ovino, com raças e espécies mais apropriadas às condições de clima e solo. Ou ainda às melhores condições para tratamento do solo, de materiais usados para a construção de cercas, apriscos e currais, falando com desenvoltura de apicultura, artesanato (cerâmica) e das variadas vocações econômicas da área. Manoel Bonfim completaria 82 anos no próximo dia 23. Natural de São João do Piauí, deixou viúva e dois filhos. Ele faleceu em consequência de complicações decorrentes de cirurgia. O deputado Adolfo Viana solidarizou-se com os familiares e amigos do falecido, rogando a Deus que ofereça o consolo a todos e louvando a sua longa, correta e produtiva vida.
Maria Rocha Ascom Adolfo Neto

Condenado por pedofilia na Bahia quer voltar a curso de Medicina na UFBA


Um assunto polêmico domina os corredores da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (Ufba): Diogo Nogueira Moreira Lima, de 25 anos, quer retomar o curso de Medicina, mas está enfrentando resistência da instituição. O motivo: ele foi preso em flagrante em 2009 pelo crime de pedofilia. As crianças molestadas tinham 10 anos.
Lima foi processado, julgado e considerado semi-imputável pela Justiça – a defesa do então estudante do 4º ano de Medicina comprovou que ele sofria de transtornos mentais. Como pena, ele permaneceu internado por três anos em um Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico. Recebeu alta em julho deste ano decidido a voltar a estudar.
No mês passado, Lima obteve uma liminar na Justiça Federal, assegurando o seu direito de se rematricular na Ufba. Ele corria risco de ser jubilado por ter ficado anos sem renovar a matrícula, mas a família justificou a sua ausência no processo.
O colegiado da Faculdade de Medicina, provocado pelo professor e ex-diretor da unidade José Tavares Neto avaliou que o rapaz não deve retornar ao curso porque pode oferecer riscos no exercício da profissão. O tema foi submetido ao Conselho Superior de Ensino, que ainda não se pronunciou a respeito. “Eu não falo da pessoa do aluno, mas da patologia, passível de reincidência”, diz o professor.
A liminar concedida pela juíza Lílian Tourinho, 16.ª Vara Cível da Justiça Federal, garantiu o retorno à Ufba. “Ele tem o direito a ser ressocializado”, afirma a juíza, observando, porém que não recebeu um parecer da faculdade.
O advogado de Lima, Luiz Coutinho, define como absurda a polêmica. “Estão querendo condená-lo a uma pena perpétua. Ele cumpriu a pena e está apto ao convívio social e à conclusão do curso”, diz o advogado. Segundo ele, não foi indicado nenhum acompanhamento médico após a alta.
DOENÇA MENTAL
A pedofilia é uma doença psiquiátrica crônica. O transtorno é caracterizado pelo desejo sexual recorrente e por vezes incontrolável de fazer sexo com crianças. Não tem cura, mas é possível controlar o problema com terapia e medicamentos.
Para Daniel Marques de Barros, coordenador do Núcleo de Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica (Nufor) do Instituto de Psiquiatria do HC, é possível que Lima curse Medicina, desde que seja acompanhado e receba tratamento. “Teoricamente, o diagnóstico de pedofilia não incapacita a pessoa para ser médico. Ele não precisa ser pediatra, pode ser um médico que emite laudos.”
O psiquiatra Danilo Baltieri, coordenador do Ambulatório de Transtornos da Sexualidade da Faculdade de Medicina do ABC, que estuda pedofilia há 13 anos, concorda. “É claro que ele pode voltar a estudar. Mas precisará de tratamento prolongado. Não existe cura, mas há controle. E não há como afirmar se ele vai recair.”
Para o professor Carlos Ari Sundfeld, da FGV-SP, a universidade pode pedir à Justiça a reconsideração do caso. Porém, enquanto a liminar estiver em vigor, a instituição não tem alternativa. “Ninguém pode ser impedido de estudar porque foi condenado no passado. Isso não faz o menor sentido.” Segundo ele, a lei não autoriza fazer esse tipo de restrição. “Você não pode estigmatizar uma pessoa porque ela teve uma condenação grave.”
Fonte: Agência Estado

Brasil se torna o país com mais mortes por Covid-19 nas Américas em relação à população

  O Brasil ultrapassou Estados Unidos, México e Peru e se tornou o país com mais mortes por COVID-19 do continente americano em relação à su...