terça-feira, 6 de agosto de 2013

PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DE RIACHO DO SOBRADO QUESTIONOU AS AUTORIDADES DO MUNICÍPIO

blogqspcasanovacarloseduardo Foto Farnésio Silva Hoje, Luis Eduardo Cancão (foto), presidente da associação de moradores de Riacho do Sobrado em Casa Nova, esteve no Programa Bastidores da Noticia e aproveitou a oportunidade para questionar as autoridades da cidade, sobre o problema que esta acontecendo com o bolsa família no distrito. Segundo denunciou, existem várias famílias da localidade que não recebem o beneficio a cerca de cinco meses, por que a escola do município não está encaminhando a frequência dos alunos.

Eduardo Cancão reclamou também dae uma emissora comunitária, que não permite que pessoas com ideias contrárias aos governantes se manifestem na rádio, o seu descontentamento com atual gestão. Outro situação que tem penalizado a comunidade de riacho do Sobrado, diz respeito a falta de água na comunidade e que pela falta de cisternas muita gente não pode armazenar a água que vem no carro pipa.

Informou Luis Eduardo, que agora a Codevasf está fazendo uma cadastro para a construção de cisternas e que inclusive o prefeito está tentando levar o crédito por essas construções.

Finalizando disse que os problemas com o bolsa família “só depende dos funcionários da prefeitura” para resolver esse problema. fonte: blog do Farnesio silva

Renato nega rebeldia, diz não saber a razão da rescisão e chora em coletiva

Renato Abreu coletiva (Foto: Richard Souza) Renato Abreu disputou 271 partidas, marcou 73 gols e conquistou três títulos com a camisa do Flamengo. Agora, é adversário do clube na Justiça. Na última sexta-feira, ele e seu advogado, Paulo Reis, entraram com uma ação contra o Rubro-Negro em razão de sua demissão. Além de R$ 1,5 milhão referente aos seis últimos meses do seu vínculo, que era válido até dezembro de 2013, o jogador pede uma indenização por danos morais. O representante do ex-camisa 11 calcula que ele conseguirá receber pelo menos R$ 3 milhões do Flamengo. Na tarde desta segunda-feira, Renato concedeu entrevista coletiva para falar sobre o assunto. O jogador recebeu os jornalistas no escritório do empresário dele, Cláudio Guadagno, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Falou por uma hora e meia, emocionou-se várias vezes, principalmente ao falar das filhas, da mãe e da torcida rubro-negra. Ao entrar na sala, pediu a palavra e só depois de um longo pronunciamento começou a responder perguntas. O jogador negou qualquer tipo de problema de relacionamento com companheiros, dirigentes ou o técnico Jorginho, comandante na época de sua saída. Afirmou que por muitas vezes desde o desligamento chorou escondido da esposa (Karina) e das filhas (Karen, Rebeka e Renata) e repetiu o que seu advogado dissera há duas semanas: sente-se humilhado pelo Flamengo.  Fui muito humilhado, exposto. Fiquei muito triste, jamais pensei que aconteceria comigo. São 15 anos como profissional, mas dez anos de futebol em times amadores, brigando pelo pão de cada dia. É a primeira vez que isso acontece comigo. Realmente fiquei muito chateado, chorei muito em casa, com minha família. Pelo carinho que tenho pelo Flamengo desde 2005, o respeito e gratidão pelo Flamengo são eternos. Isso jamais sairá da minha cabeça e do meu coração. A todo momento dei respeito e fui respeitado. Só nesse momento que aconteceu uma coisa dessa, uma forma desrespeitosa, poderia ser diferente. Até porque cheguei no Flamengo em 2005 e em nenhum momento deixei de me esforçar, fazer tudo que estava determinado pelo meu contrato. Ou até mais. Muitas vezes acabei abrindo mão de muita coisa para poder ajudar de  alguma forma. Mas são coisas que fazem parte da vida, que aconteceram. Você ser mandado embora de um clube, de um trabalho, é normal. Mas até agora vocês não sabem e nem eu sei o que aconteceu.
Aos 35 anos, o jogador até falou em encerrar a carreira, mas logo depois afirmou que ainda tem condições de jogar em alto nível. A saída conturbada o pegou de surpresa, mas Renato pretende voltar ao Flamengo.  
- Um dia, se tiver que voltar, espero que não demore muito, que eu volte ao clube. Um dia eu volto. Pode ser daqui a cinco anos, dez anos, com cabeça branca. Quero encerrar meu ciclo no Flamengo de alguma forma.Renato Abreu coletiva (Foto: Richard Souza) Renato foi demitido via site oficial do Rubro-Negro no dia 17 de junho. No início de julho, o departamento de futebol ordenou que o jogador voltasse a treinar separamente, mas ele se negou. Na primeira rodada de negociação entre as partes, logo que o clube anunciou a decisão, o Flamengo propôs um acordo: pagar R$ 500 mil a Renato, um terço do que ele tem direito a receber pelo restante do contrato. A oferta foi prontamente descartada pelo atleta. A partir dali, decidiu ir à Justiça.
Desde o início do Brasileirão, Renato se envolveu em algumas situações polêmicas. Vaiado contra a Ponte Preta, após perder um pênalti, não reagiu bem e questionou a posição da torcida. Na partida seguinte, diante do Atlético-PR, marcou o gol do empate por 2 a 2 e tirou a camisa durante a comemoração. A atitude gerou um puxão de orelhas por parte da diretoria por conta da obrigação da exposição dos patrocinadores. Por fim, na derrota para o Náutico, em Florianópolis, foi expulso após tentar concluir uma cobrança de escanteio com a mão. Internamente, a diretoria acredita que Renato Abreu boicotou o trabalho do ex-treinador Jorginho e o somatório de suas atitudes resultou na demissão. Ele nega.

- É só olhar para minha carreira aqui no Rio e ver se alguma vez eu fiz alguma coisa assim. Estão dizendo que briguei com o Jorginho quando fui substituído contra a Ponte Preta. Não é verdade. É normal o jogador não querer sair do jogo. Depois do ocorrido, pedi desculpas ao Jorginho e ao grupo. Isso vocês podem falar com ele. O que aconteceu ficou para trás. Não tive desgaste com ele. Ele jogou futebol e entende a cabeça do jogador. Aquilo aconteceu e acabou. Estão especulando. Podem perguntar se em algum clube tive problema com treinador. Renato Abreu coletiva (Foto: Richard Souza) Sobre o fato de ter tirado a camisa na comemoração, reconheceu o erro, mas disse que em nenhum momento foi advertido sobre o assunto. - Falaram em tirar a camisa. Qual jogador nunca tirou a camisa na comemoração? Entrei no jogo e nem me dei conta naquela hora. Alegaram que me chamaram atenção. Tudo mentira. Ninguém falou comigo sobre isso.
Confira os principais trechos da entrevista:
Sonho de voltar ao Maracanã pelo Fla
- A última coisa que queria era acontecer isso. Estava com muita vontade de entrar com minha outra filha no Maracanã, ter uma foto. Isso me tiraram. Meu sonho era encerrar minha carreira no Flamengo. A vida segue. Isso não vai me impedir de levantar a minha cabeça, seguir em frente, mesmo com toda a decepção, com tudo que aconteceu. Vou procurar trabalhar da mesma forma, em todos os lugares. Vou ser profissional como sempre fui.
Processo da saída. - No começo do ano, tinha uma viagem para fazer e pediram para eu me apresentar. Estava com tudo certo para resolver alguns problemas pessoais. Já que era no tempo de folga, ia para resolver. Na época, pediram para eu me apresentar porque seria muito importante. Convenci a minha esposa e não fomos. Mas na pausa para a Copa das Confederações eu fui lá. Quando voltei, assim que botei o pé no aeroporto, meu empresário me ligou dizendo que eu estava demitido. E disse que tinha de esperar o grupo viajar para ir buscar minhas coisas. Chorei, pois a primeira coisa que pensei foi em entrar com minhas filhas no Maracanã. Queria saber do meu empresário o que tinha acontecido, mas ele disse que não tinham alegado. Sou um jogador de identificação com o clube, assim como o Leonardo Moura. Não esperaram eu me apresentar para falar olho no olho. Eu queria saber o que aconteceu, pelo menos isso. Para deitar minha cabeça no travesseiro e saber o que fiz. Essa resposta estou esperando até agora. Fiquei muito mal duas semanas seguidas. Minha esposa não percebia, mas fiquei. Não brincava com minhas filhas. Chorei no banheiro muitas vezes. Você vê a declaração do presidente do Flamengo dizendo que foi por parte técnica? Como pode isso se até momento eu era o vice-artilheiro do time? Como você pode ser escalado como titular. Uma pessoa fala uma coisa, que foi pela expulsão, pela camisa, por briga pelo treinador, outro fala por parte técnica. Na mesma entrevista o presidente disse que sou um dos melhores batedores de falta do país e depois disse que saí por deficiência técnica. É uma contradição.
Chegada do Mano influenciou?
- Eu acredito que não. Vi a declaração dele quando chegou, que só ia tirar base do que aconteceria com ele para definir o grupo de trabalho. Se ele tivesse tempo para ouvir, ele veria o meu lado. Foi ele que me deu a única oportunidade de vestir a camisa da Seleção. Isso sou grato pelo resto da vida. Não sei se ele teve alguma interferência no que aconteceu, não sei se falaram com ele alguma coisa, se alguém do Flamengo falou algo com ele ou algum outro treinador. Acredito que não. Eu quero acreditar que não foi ele.  Contato com a diretoria.. - Procurei, liguei para algumas pessoas do clube. Disseram que só poderia ir quando o time saísse para  ir a Pinheiral. Procurei saber o que tinha acontecido e ninguém soube dizer o que aconteceu. Todo mundo ficou assustado com o que aconteceu. Mas vocês vão sempre ao clube podem perguntar e nem eles sabem. Eu procurei saber e estou procurando saber até hoje. Podem perguntar ao meu procurador, para as pessoas que trabalharam lá. Eu não tenho nem como desconfiar, não sei o que fiz. Se tivesse feito alguma coisa dentro do grupo, ser mau caráter, algum tipo de panela, nunca fiz panela em grupo nenhum. Nunca precisei disso. Não vou fazer. Com a diretoria, muito menos. Nunca fiz nada a não ser ajudar. Duas semanas antes das férias (para a Copa das Confederações), conversei com o Wallim, ele me procurou dizendo que contava comigo, que o time precisava da minha ajuda para levantar a molecada. Conversei com ele numa boa. Disse que ajudaria conversando com os meninos dentro de campo. Ele falou “então está bom, conto com você até o fim do ano para sairmos dessa situação”. Aí aconteceu o que vocês sabem.        Problemas com Jorginho..        - Nunca tive problema com treinador nenhum. Se quiserem entrevistar todos os técnicos que conversaram comigo. Isaías Tinoco, que foi gerente do clube, o Marcos Braz, tive um pequeno problema, mas pode perguntar se tive algum problema em relação a trabalho. O que aconteceu com o Jorginho foi algo normal de jogo. No outro dia, o Jorginho sempre teve o hábito de falar sobre o jogo, e diante do grupo pedi desculpa. Acabou ali. Ele era o comandante, disse que tinha errado até o momento. Mas a minha vontade era estar junto com o time para poder ajudar. O que aconteceu acontece com muitos jogadores e que não aconteceria mais. O Jorginho saiu, né? E logo em seguida eu saí. Não deu para entender. Um tinha que ter ficado pelo menos. Se o errado era eu, não poderiam demitir o Jorginho. Dentro das condições que ele poderia fazer, ele fez. Foi uma sequência de resultados, de três jogos seguidos, estávamos ele e eu nesses resultados. São coisas pequenas que aconteceram comigo dentro do clube. Com seis anos de clube, poderiam ter um pingo de respeito e chegar e falar. Mas isso não foi a gota d’água. Tanta gente fez muito mais e não aconteceu nada disso. Se foi um gol de mão, tirar a camisa, o futebol vai acabar. Lá dentro do futebol é calor, intensidade o tempo todo, você não planeja tirar a camisa, botar a mão na bola, para poder fazer o gol. Seria muito otário com toda a tecnologia que tem hoje. Isso não tem sentido. É uma coisa que estão querendo alegar, mas isso não cola. O que eu fiz pelo Flamengo, eu acho que merecia um pouquinho mais de respeito. Não quero ser mais respeitado que Adílio, Zico, Nunes. Mas quero ser respeitado como profissional. Se meu trabalho tivesse sido ruim, minha passagem teria sido interrompida na primeira passagem (em 2005). Mas foi o contrário. Cheguei em fevereiro de 2005, tinha um ano de contrato com o Flamengo e teria mais um ano de contrato com o Corinthians. Flamengo fez esforço para eu voltar, abri mão de três salários que eu tinha e não me importei. Me senti muito feliz e acolhido dentro do Flamengo naquela época. Tinha por respeito voltar ao clube que estava me dando esse carinho.
Contatos com a diretoria
- A primeira coisa que me disseram é que era demissão. Demissão? Nem afastado. O que aconteceu de lá para cá, recebi três telegramas do Flamengo para me reapresentar ao clube e treinar afastado. Isso depois de 20 dias. O último dizia que se eu não me apresentasse eu teria problema. Eu tinha me apresentar ou ia correr riscos. Foram as únicas coisas que tentaram me dizer. Mas nenhum diretor, ninguém do Flamengo, me ligou para me falar o que aconteceu, para bater um papo. Houve uma única vez que fui chamado para rescindir contrato. Estava  tudo apalavrado, certinho, chegou na hora o Flamengo não aceitou acertar o que era meu. Eu não estava pedindo nada a mais. Tinha seis meses de contrato, não poderia abrir mão do meu salário até o fim do ano. Jamais vou abrir mão. Alguém abre mão do salário aqui? Em outras situações até abri, mas dessa forma? Ser demitido? Foi aí que a diretoria, parte jurídica do clube, disse que nada estava acertado. É isso até o momento.
Relação com Pelaipe    Sempre foi de profissionalismo puro. Nunca tive problema. Eu tinha projeto dentro do Flamengo. Sempre tive carinho pela base do Flamengo todinha. Sempre que podia batia uma bola, uma falta com os meninos, brincava com eles. O próprio Pelaipe disse que no fim do meu contrato me encaixaria para trabalhar dentro do clube. Minha relação sempre foi tranquila. Se fiz algo para ele, não estou sabendo. Não sei o que fiz para ele. Em todos os momentos que ele me pediu ajuda, a passar uma palavra para o time, sempre me coloquei à  disposição. Sempre que fui à sala dele, foi para conversar. Não sei se ele teve algo com isso, mas poderia dizer quem eu era para o clube. A gente sabe que algumas coisas são inexplicáveis. Não sei se pediram a opinião de alguém. Em outras situações, que aconteceram com o próprio Pelaipe, da minha assessoria, fiz questão de apresentar quem eram. Houve um desentendimento com uma pessoa no saguão do hotel antes de  um jogo, conversei com ele para dar um tempo. Estava ali para apartar, minimizar.
Relação da diretoria com os jogadores
- Sempre falei que a diretoria estava tentando fazer o melhor, de forma certa, leal, que eram sérios. Eu acreditava nisso aí. Até na clareza da forma que falavam com a gente, se pronunciaram em algumas reuniões, falavam que o salário ia sair. A única coisa que pedia era clareza para termos um planejamento de vida, a gente depende do salário. E sempre se mostraram claros. Muita coisa aconteceu e sempre acolhemos com respeito e carinho. Nunca cobrei salário na frente de vocês, talvez uma única vez, em 2006. Sempre foram transparentes, mas não vimos essa transparência agora. Poderiam dizer que tenho salário alto, que o clube não tem condições de cumprir. Mas nem isso. Só na primeira passagem tive aumento. Desde que voltei praticamente colocaram a mesma coisa.
Medidas judiciais
- É o que meu advogado falou. Fui muito humilhado, exposto. As pessoas sabem quem eu sou. Passou talvez para 40 milhões de torcedores do Flamengo e de outros times, uma imagem que eu não sou. Disseram que sou briguento, que arrumo confusão com jogadores, que sou mau caráter. Fui muito humilhado nessa situação. A imagem que vocês têm minha, é de ser briguento dentro do campo. Mas só quem está lá dentro pode dizer. O rosto não é dos mais bonitos, mas pela sua expressão na televisão acabam te julgando. Me colocaram como um filho da p..., como um cara que não respeita ninguém. Mas isso eu não sou. O que acontece no campo é lá dentro. Jamais eu levei para fora.
Futuro
- Até nisso respeitei o clube para esperar o momento, falei que não conversaria enquanto não resolvesse.Contato do Atlético-MG
- Até agora não (Atlético-MG procurou). Mas olha aí, o Cuca foi meu treinador. Mais uma prova de que não tive nenhum problema. Estou esperando a rescisão do contrato para poder ouvir algum outro clube.
Vasco procurou?
- Houve especulação. Tem muita gente querendo que eu trabalhe num time no Rio, muitos querendo que trabalhasse no Vasco, torcedores de outros clubes. Quero resolver minha situação com o clube. Estou feliz pelo carinho de todos. A grande maioria da torcida do Flamengo sempre esteve do meu lado. É difícil falar um pouquinho, pois foi uma relação muito forte. Tenho um carinho enorme por eles. O que está acontecendo não tem nada com os torcedores. Em nenhum momento passou pela minha cabeça sair do Flamengo.
Volta ao Flamengo
- Tenho certeza de que um dia eu volto para o Flamengo.
Despedida do clube
- Foi muito emocionante ver a despedida do Pet, Júnior, Zico. Não sei se sou ídolo, mas estava construindo uma história legal no Flamengo. Na primeira entrevista, disse que não prometeria título, mas dedicação. E essa história eu construí um pouquinho. Quando saí depois da primeira passagem, tive 13 propostas, algumas melhores que a do Flamengo. Pelo carinho que tinha, pelo trabalho, fiz questão de voltar para o clube. Carinho muito grande pela torcida, pelas pessoas que me acolheram lá dentro. É emocionante ouvir muitos pedindo, é emocionante ver o carinho deles comigo. Fiz a operação no coração, foram carinhosos quando voltei em 2010. O que escrevi dentro do clube, podem interromper, mas ninguém apaga. Quando alguém for lembrar das faltas, das mascotes, será inevitável falar, mesmo que não gostem. São 15 anos como profissional, queria só mais um tempinho. Sofri muito para chegar aqui. Tenho que agradecer, principalmente minha mãe (pausa emocionado), meu pai. Mãe, estou bem. Não sei se vou parar, acho que tenho ainda muita coisa para queimar. Obrigado aos torcedores do Flamengo e aos dos outros clubes. Só escuto que os diretores do Flamengo fizeram uma sacanagem comigo. Que eles deveriam sair e não eu.
Ligou para Pelaipe ou Wallim?
- Ligar eu não liguei. Não tenho direito de ligar para  tirar satisfação, mas sim me dar satisfação. Sou empregado do clube. Quando uma empresa demite alguém, você é chamado e te demitem. Isso não teve. Seria mais elegante chegar e falar para mim que fui mandado embora. Até porque não tenho nada contra ninguém. Não me senti no direito de ligar, quem tinha de dar uma satisfação para mim é a pessoa que me mandou embora. Pelo menos me chamar. Não sei se Pelaipe poderia fazer isso. Mas mesmo assim procurei saber, esperar se alguém ia me ligar. Mas em nenhum momento se manifestaram.
Relação com Wallim. Renato Abreu coletiva (Foto: Richard Souza) - Minha relação com ele nunca foi de muitas conversas porque quem era o capitão da equipe era o Léo Moura. Uma coisa que nunca tive questão de ter é faixa de capitão para ter autoridade com a diretoria e falar alguma coisa. Pelo meu trabalho, minha experiência, sempre que fui chamado pelo Wallim nunca tive problema. Até momento que ele perguntou para  todos que precisava fazer para melhorar, ele perguntou para mim o que precisava fazer para melhorar. Única coisa que falei é que eles (dirigentes) precisavam nos apoiar, só assim iríamos longe. E foi a vez que ele pediu para poder falar alguma coisa para os mais jovens, outra vez me chamou para conversar e falar que contava comigo. Disse que se precisasse da minha pessoa para ajudar, ia procurar fazer. Ele falou que eu tinha importância grande, eu e mais uns dois jogadores. “Vou contar com você até o fim do ano, a gente vai batendo um papo, conversando, falando para poder acertar”. Foi o que ele disse. Nunca tive atrito com ele, o contato com ele era menor. Não participava todas as vezes do treinamento. Sempre cumprimentava, não tinha problema nenhum. Nunca tive problema com diretor ou presidente. Nem com Patricia Amorim, Márcio Braga, Kleber Leite.
Campanha da torcida pela saída dele
- São 40 milhões de torcedores, tirar 10%, sempre vai ser questionado. Se pegaram esse gancho, não sei. Acredito que não.
Jorginho disse que havia X-9 no grupo
- Eu peço para vocês ligarem agora para o Jorginho e perguntar se eu sou X-9. Nunca precisei boicotar trabalho de ninguém para ser titular da equipe, entregar alguém para me beneficiar. Nem na minha vida pessoal preciso disso. Não uso da minha imagem nem para pegar fila em banco. Tudo que tinha para falar com qualquer jogador, desde o Ronaldinho Gaúcho, que é um fenômeno, sempre cheguei nele e em outras pessoas e falei frente a frente. Não tenho motivo para chegar na sua frente e te elogiar e falar de você pelas costas. Eu tenho duas pernas e dois braços. Não preciso ficar dependendo de ninguém. Vou trabalhar.
Mensagem ao torcedor - Quero agradecer aos torcedores do Flamengo, apoiando na rede social, ajudando, me querendo em campo. Quero agradecer profundamente ao Flamengo pelo que fez por mim. Por ter me acolhido, cheguei desconhecido ao futebol carioca e me acolheram. Muitas coisas que aconteceram dentro do Flamengo, minha relação com a torcida foi mais por carinho, por afeto que eu tinha. Pelo que eu tenho. Você conseguir o respeito deles não é fácil, não. Vocês sabem. Onde fui com o Flamengo sempre fui respeitado. De Norte a Sul. Não teve um lugar que não fui com a torcida que ela não me ajudou. Não estou fazendo contra o Flamengo. Se estou entrando na Justiça, procurando meus direitos, isso que está acontecendo não é minha culpa. Eu queria chegar no fim do ano, agradecer ao presidente pelo carinho, queria muito encerrar a carreira no Flamengo. Só que não aconteceu. Foi a pessoa que tomou essa decisão contra mim. Não sei se tem alguma coisa pessoal, meu carinho por vocês (torcedores) é eterno. Os anos vão passar, vai ter momentos bons, vão ganhar títulos, outro jogador que bata faltas, com liderança, mas nada vai apagar o que eu fiz dentro do clube. Nos priores momentos do clube, sempre estive presente para ajudar. A máscara (do urubu) está lá em casa, minhas camisas de épocas difíceis e felizes. Está lá a camisa da Copa do Brasil. As taças e prêmios que conquistei com o Flamengo. Isso ninguém apaga. Tenho certeza de que o conselho do Flamengo inteiro sabe do que eu fiz pelo clube. Um dia, se tiver que voltar, espero que não demore muito, que eu volte ao clube. Um dia eu volto. Pode ser daqui a cinco anos, dez anos, com cabeça branca. Quero encerrar meu ciclo no Flamengo de alguma forma. Não me julguem pelo que não sabem. Antes, procurem saber a minha história (emocionado).

Copa do Brasil Jogos das oitavas serão conhecidos nesta terça-feira: entenda o sorteio

Ronaldinho Atlético-MG festa título Libertadores (Foto: AP) Um novo regulamento, uma fase com novos clubes. Assim serão as oitavas de final da Copa do Brasil. Os confrontos serão conhecidos através de sorteio, a partir de 12h desta terça-feira, em um hotel na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A ordem dos jogos - quem decide em casa - será conhecida em outro sorteio, também nesta terça, mas às 16h. O GLOBOESPORTE.COM fará a transmissão em Tempo Real, com vídeo, dos dois eventos.
A primeira novidade em relação a edições anteriores é a entrada, nessa fase, dos times que disputaram a Libertadores - Atlético-MG, Corinthians, Fluminense, Grêmio e Palmeiras. O São Paulo ficou fora porque já jogará a Sul-Americana - por ser o atual campeão - e foi substituído pelo Vasco, quinto colocado no último Brasileiro.
Info_SORTEIO_Copa-Brasil_01 (Foto: Infoesporte)
O primeio passo do sorteio é a divisão, em dois blocos, dos 16 times classificados para as oitavas. No bloco A, estão os cinco brasileiros da Libertadores, mais o Vasco, e Flamengo e Inter, os dois clubes mais bem colocados no Ranking Nacional de Clubes da CBF entre os dez que chegaram da terceira fase da Copa do Brasil. No bloco B, estão os demais classificados: Atlético-PR, Botafogo, Cruzeiro, Goiás, Luverdense, Nacional-AM, Salgueiro e Santos.
Cada confronto das oitavas será necessariamente formado por um time do bloco A e um do bloco B. Primeiro, serão sorteados todos os times do bloco A, e só depois serão conhecidos seus adversários.
O sorteio do bloco A é dividido em quatro duplas, com base mais uma vez no posicionamento no Ranking Nacional de Clubes. A primeira dupla é formada por Fluminense (1º do ranking) e Corinthians (2º); a segunda, por Vasco (3º) e Grêmio (5º); a terceira, por Inter (6º) e Flamengo (7º); a quarta, por por Palmeiras (8º) e Atlético-MG (12º). Para cada time da dupla, será sorteado em que lado do diagrama ele ficará (esquerdo ou direito) e qual jogo daquele lado ele fará (jogo 1, 2, 3 ou 4).
Info_SORTEIO_Copa-Brasil_02 (Foto: Infoesporte)
Como o Fluminense irá para um lado do diagrama, e o Corinthians, para outro, é certo que eles só se encontrarão numa possível final. Isso vale para os times que formam cada dupla.
Depois de distribuídos no diagrama os times do bloco A, serão sorteados os do bloco B, seguindo a mesma mecânica. Neste caso, as duplas são formadas por Santos (9º) e Cruzeiro (10º); Atlético-PR (13º) e Botafogo (14º); Goiás (16º) e Luverdense (52º); e Salgueiro (55º) e Nacional-AM (82º).
Nas edições anteriores, era possível ver no diagrama da Copa do Brasil como seria o mata-mata do início ao fim. Neste ano, a competição ficou maior, ocupando o ano inteiro. Ela começou com 80 clubes, que participaram de três fases eliminatórias, até sobrarem dez. Eles se juntam aos cinco da Libertadores e ao Vasco, formando os 16 integrantes das oitavas de final.
Info_SORTEIO_Copa-Brasil_03 (Foto: Infoesporte)

POR MEIO DE NOTA VEREADOR ELISMAR REPUDIA ATOS DE VANDALISMO EM PETROLINA

                                            Cansados da imobilidade e conformismo que tomava conta do país a sociedade foi às ruas protestar contra o alto custo de vida e as políticas inadequadas, que não atendiam aos interesses da população. Essas manifestações de proporções nacionais são a prova de que o povo reconhece o seu valor e todas as mobilizações pacíficas realizadas são dignas de reconhecimento e congratulações. Mas pequenos grupos infiltrados, que não demonstram sua verdadeira identidade e se misturam àqueles que realmente querem modificar as políticas implementadas até agora assustam e causam indignação pela capacidade de destruir e desconstruir a luta pacifica por um Brasil Melhor.

Em Petrolina também vivenciamos o orgulho de ver nossa juventude nas ruas buscando a mobilidade urbana, mas também tivemos o desprazer de nos deparar com um grupo sub-identificado como “Black do Vale”, que em nada acrescenta às discussões sobre valor das passagens e melhoria dos transportes públicos com a atitude violenta de atear fogo num dos veículos. É necessário repudiar esse tipo de atitude e confiar na atuação da Polícia Civil e da Justiça para a devida detenção e punição dos culpados. Nessa Pátria Mãe Gentil, um Filho seu não foge à luta, mas deve ter suas armas fixadas na democracia e no debate coletivo. À base de fogo e Coquetel Molotov só se conquista o prejuízo e a descrença social.

Ascom Ver. Elismar Gonçalves

ATOS DE VANDALISMO: FALTA DE CIVILIZAÇÃO OU DESCONHECIMENTO DO QUE É EDUCAÇÃO?

 Daniel Pereira Lima Filho

(Bacharel em Segurança Pública, pela APM, Oficial da PMBA e estudante de Ciências da Computação, da FACAPE)

Enos André de Farias

(Licenciado em História, pela FFPP, Praça da PMBA e estudante de Direito, da FACAPE)

O Brasil, conhecido pelo seu futebol, carnaval, belas praias, é também um país onde impera uma democracia participativa e o Estado Democrático de Direito de fato. Nesse aspecto, aceita-se que estudantes, pessoas do povo, velhos e jovens, saiam as ruas para protestar àqueles governantes anteriormente eleitos de forma direta pelo voto da maioria da população. Esse imperativo é o ideal singular da República (do Latim, “coisa pública”), onde entende-se que o Poder é do povo e para o povo, que o delega por um mandato temporal.

Precedemos os entendimentos acima para introduzir o objetivo nosso que é discutir a questão do vandalismo nos atos de protesto, afinal seriam esses atos uma falta de civilidade ou de educação?

Por que chamam de Vândalos? O conceito vem da antiguidade, onde eles eram integrantes de um povo bárbaro de origem germânica oriental que ficou na história como símbolo do selvagismo e da falta de civilidade, daí o termo “vândalo” ser, hoje em dia, utilizado para fazer menção a qualquer indivíduo que cometa acções próprias das pessoas selvagens. Recorrendo ao AURÉLIO podemos dizer que o vandalismo é o ato de destruir objetos importantes para o bem comum. Por conseguinte, é um conceito que se pode utilizar para fazer referência à conduta destrutiva que não respeita as coisas dos outros e que se costuma expressar através da violência e tende a serem manifestadas publicamente com ataques a monumentos, bancos, paredes, muros, seja com a intenção de transmitir uma mensagem, seja pelo simples facto de destruir os outros.

Nas manifestações dos últimos dias observamos várias formas de vandalismo empregado pelos exaltados manifestantes, sendo um dos mais frequentes, a pichação, tida para alguns com grafite. Essas pinturas nos muros de um prédio público, numa residência ou numa estátua de praça têm vítimas (o dono da residência, o Estado) que sofrem danos patrimoniais. Diferente do grafite que é expressao de arte, e expressão, a pichação é crime, considerada crime ambiental, nos termos do artigo 65 da Lei 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais), que estipula pena de detenção de 3 meses a 1 ano, e multa, para quem pichar, grafitar ou por qualquer meio conspurcar edificação ou monumento urbano.

Não queremos polemizar o conceito de arte grafite ou pichação, muito menos quem tem razão quando tem sua residência ou fachada de seu estabelecimento comercial pichado, mas, tecemos nossa opinião e, evidente, mas queremos voltar nosso olhar para a questão do vandalismo. Nos protestos dos últimos dias aqueles que estão nas ruas buscam soluções para suas vidas, e nas vidas dos demais, pelo fim da corrupção, pela punição dos corruptos, por melhorias na educação, por uma saúde com o padrão FIFA. Muitos dos envolvidos procuram protestar de forma pacifica.

Podemos lutar pelos nossos direitos sem práticas de vandalismo, que muitas vezes são ações com conotação política. Podemos lutar pelos nossos direitos sem destruir o patrimônio público, que serão reconstruídos e consumirão mais recursos que ora poderiam ser utilizados na área social e na infraestrutura de uma cidade, trazendo melhoria para todos nós.

Vandalismo também é crime. De acordo com o artigo 163, do Código Penal brasileiro, o autor do delito fica sujeito à prisão e multa, por danos ao patrimônio público. A pena varia de seis meses a três anos de detenção, além das agravantes. Atear fogo em ônibus coletivo, em lixeiras pelas ruas das cidades, nem sempre é uma forma convencional de protestar ou de ter nossos pedidos atendidos. Somos cidadãos de direitos e de deveres.

Muitas vezes nossos direitos transcendem nossos deveres, o que é ruim para a sociedade, Mas também nos indignamos quando assistimos pelo Fantástico cidades brasileiras com o IDHm abaixo do mínimo necessário, com pessoas vivendo sem água potável, sem saneamento básico, sem moradias dignas, sem energia elétrica, sem infraestrutura de estradas, ruas e praças. Nossa indignação tem que continuar. Precisamos mostrar ao mundo que estamos cansados de sermos “cordiais”, como diria Sergio Buarque de Holanda, mas precisamos dizer isso em ações e nas práticas. Isso mesmo, nas boas práticas que podemos construir para a sociedade.

Porque ao invés de tocar fogo em tambores de lixo não fazer um protesto visitando abrigos, ajudando unidades da APAE ou ajudando a preservar uma praça pública, plantando árvores? Isso é função da prefeitura? Evidente que sim, não estamos aqui tirando do Poder Executivo essa função, antes, apresentando também uma proposta de protesto. Não importa como vamos protestar, não importa como vamos cobrar dos governos fazer valer nossos direitos. O que não podemos é tolerar o vandalismo contra aquilo que é público. Depredar obras públicas é falta de educação e passível de sanção.

Esse é nosso entendimento e acreditamos que somente com a mudança de postura por cada individuo a coletividade poderá mudar também.

PERIGO: MAIS UM ACIDENTE NAS PROXIMIDADES DO VIADUTO BARRANQUEIRO, EM PETROLINA

  Por volta das 20h45 desta segunda-feira (05), mais um acidente envolvendo veículos foi registrado nas proximidades do Viaduto Barranqueiro, em Petrolina.

Um corsa, que descia a Ponte Presidente Dutra, sentido Juazeiro/ Petrolina, colidiu com uma L200 que fazia a rotatória.

No local tem sido constante o número de acidentes, envolvendo motos e carros e já merece uma melhor sinalização.

A grande maioria dos acidentes ocorre exatamente porque motoristas na rotatória não obedecem a prioridade de fluxo para quem desce da Ponte Presidente Dutra.

Dilma sanciona lei que garante meia-entrada para jovem carente

image O Estatuto da Juventude foi sancionado pela presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira, com dois vetos ao texto. Foi mantida a meia-entrada para estudantes e jovens de baixa renda até o total de 40% dos ingressos disponíveis para o evento. Dilma disse que, ao sancionar o estatuto, o País firma um “pacto pela juventude brasileira”. “Este pacto, como todos os pactos importantes deste País, é baseado numa visão que o que compromete qualquer processo no Brasil, qualquer iniciativa, é a desigualdade. É um pacto pela igualdade, é um pacto por mais oportunidades, por garantir maior participação e, portanto, um pacto fundado em valores”, afirmou. As medidas do estatuto valem para jovens entre 15 e 29 anos.

Um dos vetos da presidente diz respeito ao pagamento de meia passagem para ônibus interestadual: foi vetada para estudante em geral, mas mantida para o jovem de baixa renda. O outro veto, segundo informações do Planalto, é burocrático e atendeu a um pedido do Ministério do Planejamento, mas não tem impacto político.

Na cerimônia de sanção do estatuto, a presidente disse que o Brasil tem como “célula mater, como local principal, as suas crianças e seus jovens”. “Este é um compromisso do meu governo. Vocês podem ter certeza que queremos, com a participação e a presença democrática das diferentes opiniões, construir um caminho que leve à consolidação dos direitos de cidadania, dos direitos civis, dos direitos econômicos, sociais, dos jovens brasileiros”, disse.

Dilma afirmou ainda que quase todos os jovens presentes à solenidade nasceram em um Brasil democrático, “num Brasil muito diferente da minha juventude”. “Receberam um legado da liberdade de expressão, da liberdade de organização, do direito de greve, do direito de opinião, do direito de manifestação política, de eleições livres, como resultado da luta de várias gerações que antecederam este momento, várias gerações de jovens”, completou.

Segundo ela, os jovens representam o que há de melhor na nossa história. “E isso é uma grande vantagem para nós, porque estamos num momento especial. As pessoas no Brasil hoje têm o direito de livre expressão.”

Dilma destacou que muitos jovens construíram e têm contribuído para consolidar, fortalecer e ampliar a democracia nos conselhos, como as organizações estudantis, as organizações negras. “E essas conquistas sociais, eu tenho certeza que não vão retroceder.”

A presidente disse ainda, em seu discurso, que a maioria dos jovens viveu a juventude no governo Lula e no seu governo. “Muitos conviveram com um novo Brasil, num Brasil em transformação. Há conquistas realizadas nos últimos anos. Escolhas políticas levaram à retomada do desenvolvimento e a considerar absurda e inadmissível a desigualdade que recortava o nosso Brasil”, disse.

Dilma destacou ainda a Lei de Cotas nas universidades e disse que ela é parte da “democratização e combate ao racismo no País”. Ela acrescentou ainda que o Estatuto da Juventude é uma condição para o País continuar a lutar. (Estadão)

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