Para Ronaldo, o futebol brasileiro vive
seu pior momento: “Apesar de termos tempo até a Copa do Mundo, o
torcedor quer sua seleção forte desde já. Quer vitória e jogando bem.
Essa mudança de treinador atrasou ainda mais…”
Para o ex-jogador, a troca de Mano
Meneses foi precipitada, pois considera que o treinador já estava
conseguindo fazer o time jogar melhor. E atacou: “Não existe mais espaço
para este tipo de treinador, arrogante, ditador, velho, general e que
quer mandar em tudo. O jogador está mais antenado, esperto e se informa
mais. Os tempos mudaram. O trato tem de ser na conversa.
Ao ser questionado se Felipão está
ultrapassado, Ronaldo disse ser difícil comentar como está hoje. “Lembro
um cara divertido, alegre, fantástico líder de grupo. Vai saber
conquistar o grupo rapidamente, formar a Família Scolari II. Eu tenho
esperança que ele possa repetir 2002.”
Segundo Ronaldo, não existe no Brasil um
jogador incontestável. “Nem na época de Romário e Bebeto. Há sempre uma
sombra. Não há ninguém 100% garantido, mas alguns têm grandes chances. É
diferente”, disse, se referindo-se a Neymar, Oscar e Thiago Silva.
Ao ser perguntado sobre a gestão de
Marin à frente da CBF Ronaldo afirmou esperar mais transparência e
organização: “Infelizmente, a gente não vê isso ainda. Temos tantos
problemas que ao menos o futebol poderia ser só diversão. O futebol
precisa de um choque de gestão.
Sobre a petição que Romário e Ivo
Herzog, filho do jornalista Vladimir Herzog, morto pela ditadura,
entregaram à CBF pedindo a saída de Marin, que foi deputado da Arena,
Ronaldo disparou: “Acho legítimo. Não sei até onde pode haver mudanças
com este movimento. O que eles querem é o que eu também quero. Um choque
de ordem no futebol brasileiro. Tem muita coisa que não queremos mais
ver: falta de transparência, calendários ruins, brigas de torcidas… E se
o Marin não consegue fazer isso… Tem de trocar.” (Brasil247)
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