No meio de 3.614 pessoas presentes ao estádio (2.578 pagantes), o presidente rubro-negro, Eduardo Bandeira de Mello, assistiu à vitória num camarote com seis sócios-torcedores. A renda da partida foi de R$ 52.605,00. E o placar eliminou os paraenses e classificou o Rubro-Negro, que já havia vencido por 1 a 0 em Belém, para a segunda fase da Copa do Brasil. O adversário será o Campinense, da Paraíba, que eliminou o Sampaio Corrêa nos pênaltis, no Maranhão. O primeiro jogo está previsto para ser realizado no dia 1º ou 8 de maio. A volta, caso não elimine o adversário fora de casa, será em 15 ou 22 do mesmo mês.
Antes, o Fla volta a campo pela última rodada da Taça Rio neste sábado, contra o Macaé, no Moacyrzão. Já o Remo volta suas atenções para o Campeonato Paraense. O time tem pela frente o clássico com o Paysandu, também no sábado, no Mangueirão, pela semifinal do segundo turno do estadual.
A previsão do técnico Jorginho, que esperava encontrar um adversário recuado, não se realizou. Pudera. O Remo precisava sair para o jogo pois só uma vitória o classificaria. E o Flamengo, que geralmente encontra dificuldades para furar retrancas, agradeceu. A equipe teve quatro contra-ataques no primeiro tempo, quase sempre perigosos. Muitos deles com Rafinha. Pela direita, o rápido atacante chegava na área, mas parava na boa atuação do goleiro Fabiano. O camisa 1 do Remo só não pôde fazer nada quando ficou só contra dois. Após vacilo na saída de bola, Rafinha avançou livre e deu passe açucarado para Hernane, na saída do arqueiro, abrir o placar aos 35 minutos.
O Brocador estava inspirado, deu até caneta no meio de campo e arrancou aplausos da torcida. Mas exagerou ao tentar marcar de calcanhar, ao receber na área com a meta sem goleiro. A pontaria foi ruim e a bola foi para fora, fraquinha. A vantagem no placar só não foi maior porque Fabiano não deixou. Ele fez uma grande defesa na pancada de Amaral que tinha endereço no cantinho. Mesmo sem jogar recuado, o Remo só levava perigo ao gol do Fla nas bolas paradas de Zé Antônio. A exceção foi um raro contra-ataque já no fim da etapa, quando Val Barreto ganhou na velocidade da zaga rubro-negra e finalizou, mas Felipe evitou o empate. O prejuízo do Fla foi outro. Ramon levou uma pancada na coxa e deixou o campo para a entrada de João Paulo.
No segundo tempo, foi a vez de Gabriel aparecer. Tímido na etapa inicial, o meia-atacante, que jogou com o número 208 em uma ação de marketing do patrocinador do clube, também virou garçom de Hernane. Logo aos quatro minutos, passou no meio de dois marcadores e rolou para o Brocador novamente só completar para a rede. No terceiro, o atacante mostrou oportunismo e bom posicionamento após chute de Luiz Antonio e rebote de Fabiano. Que dia do camisa 9 rubro-negro, que ainda teve chance de fazer mais.
Apesar dos gols, a atuação segura do Flamengo na primeira etapa não se repetiu. Antes de levar o terceiro, o Remo esteve perto de diminuir com Val Barreto e Leandro Cearense, aproveitando buracos na zaga rubro-negra. Sorte do Fla que a pontaria paraense não estava calibrada. O técnico Flávio Araújo tentou jogar o Remo para frente ao tirar o zagueiro Carlinho Rech e colocar o meia Clébson. Aos 35, porém, Nata foi expulso e os azulinos ficaram com dez. Houve ainda mais espaço para o Flamengo e Rafinha. Com grande atuação, o atacante quase virou garçom de novo, dessa vez para Gabriel. Só que o goleiro Fabiano salvou o chute à queima-roupa do meia-atacante. Só não evitou a eliminação.
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