Um acordo de lideranças nesta
quarta-feira (27), estabeleceu que a presidência da comissão ficará com o
PSC. O PT, que tradicionalmente comandava esse colegiado, abriu mão da
vaga em favor da sigla que faz parte da base de apoio do governo Dilma
Rousseff.
Feliciano confirmou ao Grupo Estado que, no partido, seu nome é o escolhido para o cargo.
Ele avalia que a comissão hoje se tornou
um espaço de defesa de privilégios de gays, lésbicas, bissexuais e
transexuais e defendeu maior equilíbrio. “Se tem alguém que entende o
que é direito das minorias e que já sofreu na pele o preconceito e a
perseguição é o PSC, o cristianismo foi a religião que mais sofreu até
hoje na Terra”.
A possibilidade de Feliciano assumir a
presidência da comissão gerou revolta entre parlamentares. O deputado
federal Jean Wyllys (PSOL-SP) afirmou ser “assustador” que o pastor
assuma o órgão. “Ele é confessadamente homofóbico e fez declarações
racistas sobre os africanos”, afirmou.
Para a deputada federal Erika Kokay
(PT-DF), ex-vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, a
escolha do pastor marca uma fase “obscura” do colegiado, pois a postura
de Feliciano atentaria contra os princípios básicos dos direitos
humanos. “Corremos o risco de mergulharmos no obscurantismo e negarmos a
história da comissão. (O nome de Feliciano) não nos tem dado segurança.
Posturas homofóbicas e racistas atentam contra os princípios básicos
dos direitos humanos”, disse.
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