“Eu tenho 30 anos de militância partidária e nunca ouvi falar desse cidadão”, disse o peemedebista ao Bahia Notícias. De acordo com ele, durante encontro com o vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, houve o indicativo de que o PMDB fará uma manifestação formal, para deixar “bem claro que esse cidadão (Fernando Baiano) não tem nenhum vínculo com a instituição partidária”. “Se ele tiver alguma ligação individual, que diga quem foi que o indicou”, complementou Geddel.
O ex-ministro afirmou, ainda, que o ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, também foi apontado pela imprensa como uma indicação do PMDB para a estatal, mas sem esclarecimentos de onde partido a indicação. “Eu estou, da mesma forma que estou cobrando do partido e do governo que diga quem do PMDB indicou Nestor Cerveró para a Petrobras. Existe alguém que vai lá e indica. Quem foi que indicou?”, questiona Geddel.
As investigações da Operação Lava Jato apontaram que pelos menos R$ 10 bilhões teriam sido movimentados. De acordo com o doleiro Alberto Youssef, acusado de liderar o esquema, Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez são as principais empreiteiras envolvidas no esquema. Outras empresas envolvidas eram UTC, Engevix, Iesa, Iesa Ólei e Gás, Galvão Engenharia, Construtora Queiroz Galvão e Mendes Junior.
Dezenas de políticos e funcionários da Petrobras também estão envolvidos no esquema, dentre eles o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duqueo e ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, que depõe com delação premiada, quando o réu colabora com as investigações em troca de redução da pena.
Nesta fase da Operação Lava Jato, que tem como alvos as empreiteiras, foram expedidos 85 mandados judiciais e decretado o bloqueio de aproximadamente R$ 720 milhões em bens pertencentes a 36 investigados. (247)
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