O
Ministério da Educação (MEC) abriu processo administrativo para punir
79 instituições de educação superior que obtiveram resultados
insatisfatórios no Índice Geral de Cursos (IGC) e que não tenham
assinado Termo de Saneamento de Deficiências do MEC. Seis delas estão na
Bahia. A decisão e a lista de instituições estão publicadas no Diário
Oficial da União desde a última quarta-feira (18).
O IGC é construído com base numa média
das notas de cada instituição formando um indicador de qualidade dos
cursos de graduação, mestrado e doutorado da mesma organização de
ensino. O índice tem notas de 1 a 5 e é divulgado anualmente pelo MEC.
As instituições com IGC 1 ou 2 estão abaixo da média e sofrem
penalidades como suspensão de vestibulares e até fechamento do curso.
As instituições notificadas têm 15 dias,
a partir do dia 18 de junho, para apresentar defesa à Secretaria de
Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC. Quem não atingir o
índice considerado suficiente fica impedido de firmar novos contratos do
Programa de Financiamento Estudantil (Fies), de participar de processo
seletivo para oferta de bolsas do Programa Universidade para Todos
(ProUni) e do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
(Pronatec).
Na Bahia, as faculdades que estão na
lista divulgada pelo MEC são: Faculdade Católica de Ciências Econômicas
da Bahia, Faculdade do Sul da Bahia, Faculdade do Descobrimento,
Faculdade São Camilo, Instituto de Educação Superior Unyahna de Salvador
e Faculdade Castro Alves.
G1 Bahia
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