Para Sérgio Castro, secretário de
Desenvolvimento Regional, o Governo Federal tem buscado incentivar, seja
pela oferta de crédito, infraestrutura ou formação profissional, o
estabelecimento de rotas que envolvem diversos arranjos produtivos, como
a caprinocultura, a piscicultura, a fruticultura e a exploração do mel.
“Há um potencial enorme na região do semiárido que já vem sendo
explorado e organizado. Essa ação não atua somente em cada arranjo
produtivo, mas articula esses diversos arranjos em uma rota e em
soluções para os gargalos que a cadeia tenha”, garante.
Em Pernambuco, por exemplo, a Rota do
Mel incentiva, na região do Araripe, a Associação de Apicultores do
município de Bodocó. A casa de mel, implantada pela Companhia de
Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) –
entidade vinculada ao ministério e executora do programa – já funciona
há mais de dez anos. Com o apoio do Rotas da Integração, o trabalho
desenvolvido pela associação pernambucana tem conquistado importantes
resultados. Somente nos últimos três anos, foram produzidas cerca de 150
toneladas de mel.
“Estamos conseguindo comercializar o mel
a R$ 5, o quilo. É um bom negócio para todos que trabalham com o
produto”, afirma o apicultor Ronildo Moreira. Ele explica que em um ano
normal de produção é possível chegar a uma extração de 50 kg de mel por
colmeia – acima da média nacional, que é de 30 kg.
Rotas da Integração – A Rota do Mel
integra o Programa Rotas da Integração, estratégia de inclusão produtiva
do Plano Brasil Sem Miséria, que viabiliza arranjos produtivos locais
nas regiões prioritárias da Política Nacional de Desenvolvimento
Regional. A iniciativa do Ministério da Integração Nacional oferece
apoio aos moradores de áreas rurais no que diz respeito à produção,
oferta de crédito, infraestrutura, inovação, formação profissional e
comercialização
Ministério da Integração Nacional
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