Estiveram na pauta ainda outras
reivindicações da classe, como promoções, isonomia salarial, além da
elaboração de um novo modelo para a PM. À boca miúda, já se fala em um
reajuste de 5,84%, que cobriria apenas a inflação oficial.
Além do índice considerado baixo, o
tenente-coronel Edmilson Tavares Santos, presidente da AOPMBA, diz que o
“burburinho” que começou sobre a possibilidade do reajuste não ser
retroativo, considerando que a data-base é janeiro, já seria motivo para
greve dos servidores estaduais. “O reajuste é constitucional e isso causa um ruído entre as associações e o governo”, pondera o tenente-coronel.
Ele também não descarta a possibilidade
do governo parcelar o aumento, caso não tenha recursos para bancar todo o
saldo retroativo. Tavares ressalta que nada está sendo discutido com as
classes: “Nós já dissemos várias vezes que não somos favoráveis à greve. Mas parece que o governo só entende essa linguagem”, critica.
Ele lembra que a PM é proibida de fazer greve por lei, mas questiona: “Então, qual é o caminho? A Justiça não julga em tempo hábil e o Estado não demonstra vontade de resolver”. Edmilson garante que a assembleia serviu para começar uma mobilização, mas ainda não prevê data para uma possível greve.
As discussões serão levadas para o
comando geral da Polícia Militar da Bahia e para o secretário de
Segurança Pública, Maurício Tavares. De acordo com o secretário de
Comunicação do Governo, Robinson Almeida, o reajuste será apresentado
até o fim desta semana. “Vamos decidir tudo junto. Ainda não há uma informação oficial sobre o retroativo”, afirmou. (Fonte: Ibahia)
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