Foto: Divulgação
A nomeação do ex-senador baiano César
Borges (PR) para comandar o Ministério dos Transportes não garante o
apoio incondicional do PR ao PT nas eleições presidenciais de 2014. A
afirmação foi feita por integrantes do partido em entrevistas ao jornal
Folha de S. Paulo. Segundo a publicação, apesar de considerar a
indicação como um importante gesto da presidente Dilma Rousseff (PT)
para manter a legenda em seu palanque, os republicanos afirmam que não
existe compromisso em apoiar os candidatos da petista nos estados. "A
tendência é apoiar Dilma em nível nacional, mas não temos compromissos
nos estados. Cada um tem sua lógica e realidade", afirmou o líder do PR
na Câmara Federal, deputado Anthony Garotinho. Na bancada, a avaliação é
de que o apoio à reeleição de Dilma seria um caminho natural. Mas o
deputado Luciano Castro (PR-RR) afirma que o tema ainda não foi
discutido pela sigla. Segundo Castro, o nome de César Borges não era a
primeira escolha do PR. "Cabe a nós respeitar a escolha da presidente. Houve uma opção política de ser alguém do Nordeste", afirma.
Prevaleceu, contudo, a vontade de Dilma". "Cabe a nós respeitar a
escolha da presidente. Houve uma opção política de ser alguém do
Nordeste", afirmou. Apesar do nome de Borges não ser unânime, a decisão
da presidente contempla o partido, que havia sido excluído do primeiro
escalão na faxina ética promovida pela presidente em 2011. A cerimônia
de posse de César Borges está marcada para as 9h30 desta quarta-feira
(3) no Palácio do Planalto. À noite, Garotinho promove um jantar do novo
ministro com a bancada de 34 deputados e seis senadores na tentativa de
aproximar Borges dos congressistas do PR. Apesar de o novo ministro já
ter sido senador, a avaliação de integrantes da própria bancada é de que
ele não transita bem entre os deputados e senadores do partido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário