A declaração de Cachoeira é entendida como uma nova ameaça ao PT e ao PMDB, especialmente em Goiás. Prefeituras importantes do Estado, a exemplo de Goiânia (a capital), Anápolis, Aparecida de Goiânia e Catalão, governadas por PT e PMDB, mantiveram contratos milionários com a empreiteira Delta, empresa da qual o bicheiro era consultor e lobista. A construtora também tem contratos o governo de Goiás, comandado por Marconi Perillo, mas o tucano não deve ser o alvo preferencial do contraventor.
Cachoeira fez a nova ameaça logo após retornar de sua lua-de-mel com a empresária Andressa Mendonça em um luxuoso resort na península de Maraú, na Bahia. A reportagem de O Popular questionou o contraventor na sede da 11ª Vara da Justiça Federal, em Goiânia.
Por força de um despacho do juiz Alderico Rocha Santos, Cachoeira deve informar ao juízo a intenção de viajar, embora não dependa da liberação do magistrado. Ele já havia feito isso antes de sair em lua-de-mel, e na quinta-feira esteve no órgão para manifestar sei interesse em movimentar-se entre Goiânia e Anápolis entre os dias 10 e 20 de janeiro. Cachoeira também pretende ir a Goiatuba, terra natal de sua amada, no Sul de Goiás.
Cachoeira, que se manteve caçado na CPI que levou seu nome no Congresso Nacional, disse que aguarda uma convocação para a CPI Delta/Cachoeira, instalada na Assembleia Legislativa de Goiás. A comissão foi suspensa pelos deputados membros após uma liminar do Tribunal de Justiça do Estado impedir a CPI de analisar documentos relativos aos contratos de prefeituras administradas pelo PT e pelo PMDB com a Delta.
A CPI recorreu da liminar, mas o Judiciário goiano vem postergando a decisão. (Brasil247)
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