terça-feira, 17 de maio de 2016

Ministro da Saúde diz que governo não conseguirá sustentar direitos do cidadão

Ministro da Saúde diz que governo não conseguirá sustentar direitos do cidadão O novo ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP-BR), afirmou nesta segunda-feira (16) que o governo não conseguirá mais sustentar direitos garantidos pela Constituição, como acesso universal à Saúde. "Todos os cidadãos já pagam pela saúde, todos os cidadãos já pagam pela segurança. No entanto, os gastos com segurança privada são muito superiores aos da segurança pública. Infelizmente, a capacidade financeira do governo para suprir todas essas garantias que tem o cidadão não são suficientes", disse, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo."Vamos ter que repactuar, como aconteceu na Grécia, que cortou as aposentadorias, e em outros países que tiveram que repactuar as obrigações do Estado porque ele não tinha mais capacidade de sustentá-las", completou. Ele aponta que foi relator do Orçamento de 2016 na Câmara, não há sustentação financeira para manter o que o Estado supre atualmente. "Temos que chegar ao ponto do equilíbrio entre o que o Estado tem condições de suprir e o que o cidadão tem direito de receber", afirmou. Apesar do discurso de falta de sustentabilidade, Barros não deixou claro se serão realizados cortes na pasta. “Não posso afirmar isso agora. O que existe é a certeza de que faltam recursos, mas onde haverá o impacto dessa falta nós vamos decidir depois que a equipe econômica me afirmar que não vai ter capacidade de suprir o que estava previsto no Orçamento”. No programa de governo divulgado pelo presidente interino Michel Temer, há uma menção aos direitos constitucionais de saúde e segurança pública. "Em primeiro lugar, acabar com as vinculações constitucionais estabelecidas, como nos casos dos gastos com saúde e com educação", diz um trecho referente ao Orçamento e equilíbrio das contas públicas. 

Geddel e Henrique Eduardo Alves querem legalização de jogos de azar no Brasil

Geddel e Henrique Eduardo Alves querem legalização de jogos de azar no Brasil Ministros do governo Michel Temer querem propor a legalização dos jogos de azar no Brasil. Segundo a Folha de S. Paulo, Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e Henrique Eduardo Alves (Turismo) são a favor da ideia como forma de aumentar a receita do Estado. “Pessoalmente, não vejo por que não tocar adiante. Acho importante para o turismo e para a geração de receita", argumenta o presidente do PMDB na Bahia. Ele destaca que essa não é uma posição oficial do governo e deve ser discutida no Palácio do Planalto. Henrique Eduardo Alves também defende a proposta como forma de estimular o turismo e recuperar a atividade econômica. "A ideia é legalizar todo tipo de jogo. Hoje o jogo existe de forma clandestina e sem gerar qualquer benefício para o Estado", alega o ministro.

PT planeja limitar alianças nas eleições municipais

PT planeja limitar alianças nas eleições municipais Depois do afastamento da presidente Dilma Rousseff, o PT quer promover uma espécie de "volta às origens" e limitar as alianças nas disputas municipais a partidos do campo de esquerda ou que sejam contrários ao governo comandado por Michel Temer. A orientação para que o PT não se una ao PMDB de Temer nas eleições de outubro deve ser aprovada nesta terça-feira (17) em reunião do Diretório Nacional petista, a primeira após a abertura do processo de impeachment de Dilma. Sem a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o encontro vai se concentrar na ofensiva contra Temer e deixar de lado a autocrítica. A restrição a parcerias com partidos chamados pelo PT de "golpistas" foi tratada na reunião desta segunda-feira (16) da Executiva petista, mas houve dúvidas sobre a viabilidade da medida, uma vez que a maioria dos antigos aliados do governo Dilma no Congresso votou a favor do impeachment. Para que o PT não fique isolado nas próximas eleições, a tendência é que os pedidos de coligação sejam examinados "caso a caso". A portas fechadas, dirigentes do PT observaram que o partido também precisa fazer um "balanço de seus erros", e não apenas bater na tecla do "golpe", se quiser enfrentar a crise e reconstruir sua imagem. A sugestão foi rejeitada, sob o argumento de que "não é hora de fazer isso". Mesmo assim, a resolução política a ser aprovada pelo Diretório Nacional deve listar como equívocos o fato de o partido ter demorado a reagir - por não perceber o que classifica como "conspiração" do PMDB - e também as alianças de conveniência, sem dar prioridade a programas. Além disso, petistas avaliam que deveriam ter cobrado Dilma para que ela encaminhasse o projeto de regulamentação da mídia. Abatido, Lula ainda está consultando aliados sobre o tom da oposição a Temer. Em conversas reservadas, o ex-presidente tem dito que o PT precisa pôr nomes de mais peso político em sua direção, como os dos ex-ministros Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e Jaques Wagner (Gabinete Pessoal da Presidência). Lula também defende um encontro extraordinário do PT, em novembro, para definir a nova fisionomia do partido, que, nas palavras de muitos dirigentes, precisa se "reinventar". A proposta de antecipação das eleições presidenciais foi descartada nesta segunda pelo comando petista, pois não há acordo para empunhá-la como bandeira, neste momento. Dividido, o PT ainda está à procura de um rumo a seguir, além do grito de guerra "Fora Temer". "Mal começou e o governo usurpador confirma o que já prevíamos. Em sua primeira entrevista (…), o presidente interino anuncia a disposição de avançar em privatizações, em rever políticas sociais e de reforma agrária, bem como de acabar com o multilateralismo da política externa brasileira, retornando à dependência dos Estados Unidos", escreveu o presidente do PT, Rui Falcão, em artigo no site do partido. "Num Ministério sem mulheres e negros, com vários ministros investigados por corrupção, a revogação de direitos não se resume à reforma da Previdência." O ex-ministro da Previdência Social Miguel Rossetto chamou Temer de "impostor" e disse que o PT vai discutir uma política de alianças para as eleições municipais centrada na "denúncia do golpe" contra Dilma. Rossetto afirmou, ainda, que as mobilizações contra o novo governo serão ampliadas. "Temer é um impostor. Vamos fazer ações com o PC do B, o PSOL, a Frente Brasil Popular, de claro posicionamento frente ao governo ilegítimo", disse Rossetto. "Nossa política de alianças, a partir de agora, refletirá o repúdio ao golpe." Embora até Lula considere remota a chance de Dilma retornar ao Palácio do Planalto, após um afastamento de até 180 dias, o PT tentará retomar o protagonismo desconstruindo o PMDB. Na Câmara, deputados afirmam que vão obstruir a votação de projetos de lei enviados por Temer, mesmo se eles forem semelhantes a ideias defendidas pelo PT no passado, como a proposta de recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

colunista é suspenso por 7 dias após nota sobre Marcela Temer

Jornalista do Jornal de Brasília fez comentário que relacionava presença feminina nos ministérios à beleza da primeira-dama O colunista Gilberto Amaral, do Jornal de Brasília, será suspenso por sete dias após a publicação de uma nota que viralizou na internet nesta segunda-feira (16). No texto, com título, "Feministas", o jornalista fez comentário que relacionava a presença feminina nos ministérios do govenro interino de Michel Temer à beleza da primeira-dama, Marcela Temer.

"Várias críticas foram feitas ao governo do presidente Temer pela falta de uma mulher à frente de um ministério. Por si só a beleza de sua mulher, Marcela, como primeira-dama do país, já representa muito bem o charme e elegância da mulher brasileira", dizia o texto.

Uma foto do artigo de jornal foi divulgada em páginas feministas no Facebook, como Feminismo Sem Demagogia - Original e Empodere Duas Mulheres. A imagem teve mais mais de 16 mil compartilhamentos e muitas críticas. Após a reação negativa, o jornal divulgou nota em nome das jornalistas da redação e anunciou a suspensão de sete dias do colunista.

Confira a nota completa abaixo:

Foi uma vergonha. Nenhuma palavra de desculpa pode minimizar a intensidade com que uma nota publicada hoje pelo Jornal de Brasília afetou cada uma das mulheres do nosso Brasil. Aqui lidamos com palavras que podem ter a mesma força que uma imagem exibida na televisão. Nós vimos isso. Sentimos isso.

Eu sei disso. Vivo isso. Ninguém liga se o trabalho é feito sem maquiagem, com o cabelo bagunçado ou de tênis. Ou não deveriam ligar. O que deve importar é o trabalho, a competência, o que é publicado diariamente nas linhas do impresso que persiste, apesar dos golpes das diversas crises. E o que foi publicado me envergonhou como mulher, como profissional, como brasileira.

Escrevo aqui em primeira pessoa para demonstrar, em nome das mulheres da redação, a indignação, a revolta e a tristeza com um pensamento misógino que saiu no próprio veículo em que trabalho e que escancarou falhas. Falhas de conceituação, de responsabilidade e de empatia. Jamais deveria ter sido publicado.

A vergonha foi tanta que, por momentos, ficamos sem reação. O erro estava claro e estampado na página 14 da edição impressa desta segunda-feira, 16 de maio, que logo espalhou indignação pelas redes sociais - local mais que apropriado e democrático para confirmar o pecado. Fomos bombardeados e concordamos com quase todos os questionamentos. Acho que, ao fim do dia, teremos várias lições.

Como jornalistas, compreendemos que erros devem ser admitidos. Como mulheres, que temos força para questionar retrocessos e para lutar por espaço e direitos. Como cidadãos, que a democracia só existirá por completo quando houver representação feminina em todos os âmbitos da sociedade. Ainda não passamos da ponta do iceberg do problema.

Marcela Temer é linda, sim. Mas, sozinha, não representa a mulher brasileira. A mulher brasileira não tem um perfil. Tem vários. São várias. Somos várias. Por muito tempo, nós ficamos presas a exatamente esse mesmo tipo de visão exposta de forma vergonhosa hoje. Mas lutamos todos os dias contra essa maré. Conquistamos, mais do que tudo, poder de escolha. E escolhemos não nos submeter a um pensamento retrógrado que reduz a feminilidade apenas ao conceito de beleza. Somos mais do que isso.

Jéssica Antunes, em nome de todas as mulheres do Jornal de Brasília

Meirelles anuncia Ilan Goldfajn como o novo presidente do Banco Central

 O Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou o nome do novo presidente do Banco Central em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira. O escolhido é Ilan Goldfajn, então economista-chefe do Itaú Unibanco.

O novo presidente do Banco Central, além de economista-chefe do Itaú Unibanco, foi diretor de Política Monetária do Banco Central durante a gestão de Armínio Fraga, durante o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Temer recebe a notificação e se torna presidente em exercício

Temer assina notificação: Após ser notificado, Temer passou a assumir interinamente BRASÍLIA - Michel Temer anunciará o ministério do novo governo às 17 horas desta quinta-feira, quando fará seu primeiro pronunciamento como presidente em exercício do País. Temer foi oficialmente conduzido ao cargo quando o primeiro secretário do Senado, Vicentinho Alves (PR-TO), o notificou sobre o afastamento de Dilma Rousseff (PT). Segundo ele, depois de ser notificado, Temer se tornou presidente em exercício. O parlamentar ainda relatou que quando entregou a notificação a Dilma, ela não estava alegre ou triste, mas tranquila. "Fiz essa intimação de forma respeitosa. Essa não é uma missão prazerosa, foi um encontro respeitoso e discreto", disse. Segundo ele, ao entregar a notificação a Temer, desejou-lhe boa sorte. "Tenho certeza de que ele irá atender aos anseios da população", afirmou.

Temer não autorizou o início do beija-mão. Todos os parlamentares que chegaram ao Palácio do Jaburu na manhã desta quinta-feira, 12, foram impedidos pelos seguranças de entrar. Temer informou que apenas depois da notificação ele receberia parlamentares que desejam cumprimentá-lo. Apesar de ter barrado políticos, todos os novos ministros tiveram autorização para ingressar no Jaburu. O novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, chegou por volta de 10h30, mas evitou falar com a imprensa. Além dele, estão no Jaburu Eliseu Padilha (novo Casa Civil), Alexandre de Moraes (Justiça), Geddel Vieira Lima (secretaria de Governo) e Fábio Medina Osório (AGU). Nenhum deles falou com a imprensa. Veja a relação completa dos possíveis ministros da gestão Temer.

Temer já definiu o slogan do novo governo: será "Governo Federal: Ordem e Progresso". Segundo o marqueteiro Elsinho Mouco, um dos responsáveis pela criação do novo conceito, a ideia é ter uma mensagem "forte, concisa e atual". Ele passou parte do dia desta quarta-feira, 11, reunido com a equipe do então vice-presidente para fechar os últimos acertos sobre o planejamento da imagem do novo governo.

Ministérios do Governo Temer:

Casa Civil: Eliseu Padilha (PMDB/RS)                                                                                             -Secretaria de Governo: Geddel Vieira Lima (PMDB/BA)

Fazenda (Incorpora Previdência): Henrique Meirelles (PSD/SP)

STN: Mansueto de Almeida-                                                                                                           Secretário Executivo: Carlos Hamilton Araújo-                                                                                             SPE: Marcos Mendes
Planejamento - Romero Jucá (PMDB/RR)                                                                                                   Secretário Executivo - Dyogo de Oliveira-                                                                                           Chefe da Assessoria Econômica - Manoel Pires

Justiça e Cidadania: Alexandre Moraes (PSDB/SP)

Educação: (incorpora Cultura): Mendonça Filho (DEM/PE)

Saúde: Ricardo Barros (PP/PR)

Relações Exteriores (incorpora Apex): José Serra (PSDB/SP)

Turismo: Henrique Alves (PMDB/RN)

Integração Nacional: Eduardo Braga (PMDB/AM)

Cidades: Bruno Araújo (PSDB/PE)

Minas e Energia: Fernando Bezerra coelho PSB no Senado

MDIC: Marcos Pereira (PRB)

Esportes: Leonardo Picciani (PMDB/RJ)

Desenvolvimento Agrário e Social: Osmar Terra (PMDB/RS)

Agricultura, Pecuária e Abastecimento: Blairo Maggi (PP/MT)

Transportes (Incorpora Aviação Civil e Portos): Maurício Quintella (PR/AL)

 comunicações, Ciência e Tecnologia: Gilberto Kassab (PSD/SP)

Ministério da Transparência e do Combate à Corrupção (Ex-CGU): Fabiano Silveira

Defesa: Raul Jungmann (PPS/PE)

Trabalho: Ronaldo Nogueira (PTB/RS)

Meio Ambiente: Sarney Filho (PV/MA)

Sem status de ministério: Secretaria Especial de Investimento: Moreira Franco (PMDB/RJ)

AGU: Fábio Medina Osório

Banco Central: Ilan Goldfajn

Leonardo Quintao será o Líder do PMDB na Camara*

Saiba como votou cada senador na sessão que determinou o afastamento de Dilma Rousseff

 O Senado Federal aprovou por 55 votos a 22 a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Eram necessários ao menos 41 votos favoráveis para a abertura do processo na Casa.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, não votou, e dois senadores faltaram à votação: Eduardo Braga (PMDB-AM) e Jader Barbalho (PMDB-PA). Após ter o mandato cassado na noite de ontem, o senador Delcídio do Amaral não participou da votação, nem o seu suplente, Pedro Chaves (PSC-MS), que ainda não foi empossado.

A sessão começou por volta das 9h30 de quinta-feira (11) e durou 20 horas e meia. Com a decisão, Dilma é afastada do cargo por até 180 dias e durante este período, o vice-presidente Michel Temer assumirá interinamente.

Dilma é acusada de cometer crimes de responsabilidade ao assinar seis decretos de crédito suplementar em 2015 e atrasar o repasse de R$ 3,5 bilhões ao Banco do Brasil para pagamento do programa de crédito agrícola Plano Safra - as famosas pedaladas fiscais.

Esta é a segunda vez desde a redemocratização que um presidente da república é afastado do cargo sob acusação de ter cometido crime de responsabilidade. O primeiro foi Fernando Collor, que sofreu o impeachment em 1992.

Veja abaixo, como votou cada um dos 80 senadores:

Acir Gurgacz (PDT-RO) - SIM

Aécio Neves (PSDB-MG) - SIM

Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) - SIM

Alvaro Dias (PV-PR) - SIM

Ana Amélia (PP-RS) - SIM

Angela Portela (PT-RR) - NÃO

Antonio Anastasia (PSDB-MG) - SIM

Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) - SIM

Armando Monteiro (PTB-PE) - NÃO

Ataídes Oliveira (PSDB-TO) - SIM

Benedito de Lira (PP-AL) - SIM

Blairo Maggi (PR-MT) - SIM

Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) - SIM

Ciro Nogueira (PP-PI) - SIM

Cristovam Buarque (PPS-DF) - SIM

Dalirio Beber (PSDB-SC) - SIM

Dário Berger (PMDB-SC) - SIM

Davi Alcolumbre (DEM-AP) - SIM

Donizeti Nogueira (PT-TO) - NÃO

Edison Lobão (PMDB-MA) - SIM

Eduardo Amorim (PSC-SE) - SIM

Eduardo Braga (PMDB-AM) - AUSENTE

Elmano Férrer (PTB-PI) - NÃO

Eunício Oliveira (PMDB-CE) - SIM

Fátima Bezerra (PT-RN) - NÃO

Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) - SIM

Fernando Collor (PTC-AL) - SIM

Flexa Ribeiro (PSDB-PA) - SIM

Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) - SIM

Gladson Cameli - SIM

Gleisi Hoffmann (PT-PR) - NÃO

Hélio José (PMDB-DF) - SIM

Humberto Costa (PT-PE) - NÃO

Ivo Cassol (PP-RO) - SIM

Jader Barbalho (PMDB-PA) - AUSENTE

João Alberto Souza (PMDB-MA) - NÃO

João Capiberibe (PSB-AP) - NÃO

Jorge Viana (PT-AC) - NÃO

José Agripino (DEM-RN) - SIM

José Maranhão (PMDB-PB) - SIM

José Medeiros (PSD-MT) - SIM

José Pimentel (PT-CE) - NÃO

José Serra (PSDB-SP) - SIM

Lasier Martins (PDT-RS) - SIM

Lídice da Mata (PSB-BA) - NÃO

Lindbergh Farias (PT-RJ) - NÃO

Lúcia Vânia (PSB-GO) - SIM

Magno Malta (PR-ES) - SIM

Marcelo Crivella (PRB-RJ) - SIM

Maria do Carmo Alves (DEM-SE) - SIM

Marta Suplicy (PMDB-SP) - SIM

Omar Aziz (PSD-AM) - SIM

Otto Alencar (PSD-BA) - NÃO

Paulo Bauer (PSDB-SC) - SIM

Paulo Paim (PT-RS) - NÃO

Paulo Rocha (PT-PA) - NÃO

Pedro Chaves (PSC-MS) - NÃO

Raimundo Lira (PMDB-PB) - SIM

Randolfe Rodrigues (REDE-AP) - NÃO

Regina Sousa (PT-PI) - NÃO

Reguffe (S/Partido-DF) - SIM

Renan Calheiros (PMDB-AL) - NÃO VOTOU

Ricardo Ferraço (PSDB-ES) - SIM

Roberto Requião (PMDB-PR) - NÃO

Roberto Rocha (PSB-MA) - SIM

Romário (PSB-RJ) - SIM

Romero Jucá (PMDB-RR) - SIM

Ronaldo Caiado (DEM-GO) - SIM

Rose de Freitas (PMDB-ES) - SIM

Sérgio Petecão (PSD-AC) - SIM

Simone Tebet (PMDB-MS) - SIM

Tasso Jereissati (PSDB-CE) - SIM

Telmário Mota (PDT-RR) - NÃO

Valdir Raupp (PMDB-RO) - SIM

Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) - NÃO

Vicentinho Alves (PR-TO) - SIM

Waldemir Moka (PMDB-MS) - SIM

Walter Pinheiro (S/partido-BA) - NÃO

Wellington Fagundes (PR-MT)- SIM

Wilder Morais (PP-GO) - SIM

Zeze Perrella (PTB-MG) - SIM

GOVERNADOR RUI COSTA SANCIONA PLANO ESTADUAL DA EDUCAÇÃO

 O Plano Estadual da Educação (PEE-BA) foi sancionado pelo governador Rui Costa nesta quarta-feira (11) e será publicado na edição do Diário Oficial do Estado desta quinta (12). Elaborado a partir da escuta de diferentes atores sociais, o plano envolve políticas públicas alinhadas às 20 metas do Plano Nacional de Educação para os próximos 10 anos.

O projeto de lei nº 21.625/2015 foi encaminhado pelo Executivo Estadual à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) em agosto do ano passado e aprovado em sessão ordinária no último dia 4. As políticas públicas dizem respeito a questões como a erradicação do analfabetismo, universalização do atendimento escolar, melhoria da qualidade da educação, valorização da carreira docente e aumento de vagas no ensino superior.

O documento base do plano havia sido aprovado em maio de 2015 pelo Fórum Estadual de Educação, que fez escutas aos movimentos sociais, órgãos públicos, entidades científicas e universidades, sindicatos e pesquisadores. Também foram realizadas audiências públicas em municípios e reuniões ampliadas.

Secom Bahia

Dilma deixará Planalto pela porta da frente com Lula e fará discurso para manifestantes

Presidente Dilma Rousseff e Jaques Wagner observam de janela no Palácio do Planalto A presidente Dilma Rousseff deixará o Palácio do Planalto pela porta da frente, acompanhada de ministros e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, logo depois de receber a notificação do Senado sobre seu afastamento, e discursará para os manifestantes e movimentos sociais diante do Planalto, disse à Reuters uma fonte palaciana nesta quarta-feira.

Convencida por Lula, a presidente desistiu de descer a rampa do Palácio do Planalto para não dar a ideia de que, de alguma forma, concordava com seu afastamento e chancelava a decisão do Senado de abrir o processo de impeachment. Tradicionalmente, um presidente sobe a rampa ao ser eleito e só desce por ela ao entregar seu mandato a um sucessor.

A presidente chegou a gravar, nesta tarde, um pronunciamento à nação, mas a opção do Planalto foi que ela faça um discurso,pois sua fala pode atingir a base social do PT, o que não aconteceria com a divulgação de um vídeo nas redes sociais.

Na reunião desta manhã, dos 30 ministros presentes, a maioria afirmou que sairia com a presidente do Planalto. Alguns, como o ministro da Chefia de Gabinete da Presidência, Jaques Wagner, pretendem fazer a caminhada de quase cinco quilômetros entre o Planalto e o Palácio da Alvorada, acompanhando os manifestantes. Dilma, no entanto, deve ir de carro.

A previsão é que Dilma receba a notificação, entregue pelo primeiro secretário do Senado, senador Vicentinho Alves (PT-TO), entre 9h e 10h da quinta-feira. Em seguida, enquanto o senador vai à vice-presidência notificar Michel Temer, Dilma sai do Planalto ao encontro dos manifestantes.

Antes disso, parlamentares que ainda apoiam o governo pretendem ir para o Planalto esperar a notificação com a presidente, para acompanhá-la na saída.

EXONERAÇÃO

Na reunião desta manhã, ficou decidido que todos os ministros e assessores especiais serão exonerados a partir da quinta-feira, depois que a votação pela admissibilidade do impeachment se encerrar no plenário do Senado.

As exceções serão o ministro interino do Esporte, Ricardo Leyser, para não interromper os preparativos para a Olimpíada, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que alegou, durante o encontro, ser mais prudente que ficasse para “não travar o sistema financeiro”. Também ficam nos cargos os presidentes das estatais.

“A presidente não quer submeter seus auxiliares a perspectiva de serem demitidos por Michel Temer”, disse a fonte.

Os ministros não esperarão seus sucessores para fazer uma transição. A decisão é negar qualquer coisa além das informações técnicas necessárias para o governo continuar funcionando, o que deve ser feito por um servidor de segundo ou terceiro escalão designado para isso. “A intenção é fazer um gesto mostrando que não vão compactuar com o golpe”, explicou a fonte.

Nesta quarta, os ministros da Justiça, Eugênio Aragão, da Fazenda, Nelson Barbosa, e do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, já reuniram os servidores para informar que não fariam transição. A presidente da Caixa, Miriam Belchior, informou que irá gravar uma mensagem para ser distribuída aos funcionários do banco antes da sua saída.

TEMER

O vice-presidente será notificado logo após a presidente e irá imediatamente para o Planalto, reunindo sua nova equipe e dando posse aos novos ministros.

Temer deverá fazer também um pronunciamento à imprensa ainda na manhã de quinta-feira, ou à tarde, a depender do horário em que a sessão no Senado se encerra e o momento em que for notificado de que assumirá a Presidência.

Comissão se reúne hoje com Lewandowski para definir próximos passos de julgamento

Comissão se reúne hoje com Lewandowski para definir próximos passos de julgamento Membros da comissão do impeachment no Senado e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, vão se reunir já nesta quinta-feira (12) para discutir o julgamento de Dilma Rousseff. Segundo o senador e relator do processo de impeachment contra Dilma Rousseff no Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG), o objetivo do encontro é definir os próximos passos do processo. “Com base no rito que já foi estabelecido, ele vai estabelecer os próximos passos”, disse o parlamentar após a votação no plenário do Senado que aprovou a admissibilidade do processo com 55 votos. Depois do fim da sessão, Anastasia também voltou a defender o seu relatório, que defende o afastamento de Dilma Rousseff. “Tivemos toda cautela de apontar jurisprudência, doutrina, todos os elementos para constituir, como aqui foi dito pela esmagadora maioria de nossos pares, um relatório que deu conforto”, defendeu. Ainda não há condenação, estamos tratando de indícios, estamos tratando dos elementos iniciais para o processo”, ressaltou o parlamentar.

Brasil se torna o país com mais mortes por Covid-19 nas Américas em relação à população

  O Brasil ultrapassou Estados Unidos, México e Peru e se tornou o país com mais mortes por COVID-19 do continente americano em relação à su...